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Natal em outubro: Maduro anuncia a antecipação das comemorações de fim de ano

"No dia 1 de outubro começa o Natal, são boas notícias para o povo. Chegam os dias de Natal com paz, felicidade e segurança". Leia na TVT News
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"Está chegando em setembro e se diz: 'Setembro já cheira a Natal'". Foto: Reprodução/IG

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou na noite de ontem (2) uma mudança na data da celebração do Natal no país. Durante um programa de auditório semanal que ele apresenta, Maduro decretou que, neste ano, o Natal será a partir do dia 1º de outubro. A decisão tem como justificativa uma forma de agradecimento ao povo venezuelano, de acordo com o mandatário.

“Está chegando em setembro e se diz: ‘Setembro já cheira a Natal'”, afirmou o mandatário chavista à plateia. “E por isso, este ano, em homenagem a vocês, em agradecimento a vocês, vou decretar o adiantamento do Natal para 1º de outubro. Começa o Natal em 1º de outubro para todos e todas. Chegou o Natal com paz, felicidade e segurança”, completou Maduro.

Natal antecipado

Essa não é a primeira vez que Maduro antecipa as comemorações natalinas na Venezuela. Em 2020, em meio à pandemia de covid-19, o presidente também adiantou a data do Natal para 15 de outubro. Naquele ano, o governo venezuelano utilizou a ocasião para liberar recursos destinados à compra de brinquedos. Foi uma iniciativa para elevar o moral da população durante a crise sanitária e aquecer a economia.

A nova antecipação das celebrações natalinas ocorre em um contexto de crescente tensão política e militar na Venezuela, após as eleições presidenciais realizadas em 28 de julho. A legitimidade da reeleição de Nicolás Maduro para mais um mandato sofre questionamentos pela oposição e por parte da comunidade internacional. Com a vitória, Maduro se manterá no poder até 2031.

Além das tensões internas, a decisão de antecipar o Natal vem com protestos e pressões internacionais, principalmente dos Estados Unidos e da União Europeia. Em resposta aos recentes desdobramentos eleitorais, a Procuradoria venezuelana solicitou a prisão do candidato oposicionista Edmundo González. González, que alega ter vencido as eleições, exige a divulgação das atas das urnas, um pedido que foi ignorado pela Justiça venezuelana, considerada aliada do regime de Maduro.

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