Lula afirma que não faltará apoio ao esporte paralímpico

Durante o encontro na terça-feira (17), o presidente disse que não medirá esforços para melhorar o esporte paralímpico
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Presidente Lula durante encontro com atletas paralímpicos no Palácio do Planalto. Foto: Ricardo Stuckert

Após uma série histórica de conquistas que resultou na quinta colocação no quadro geral de medalhas na Paralimpíada de Paris 2024, o Time Brasil foi recepcionado pelo presidente Lula na tarde da última terça-feira (17). Durante o evento, o chefe do executivo celebrou o esporte paralímpico e a trajetória de cada um dos atletas.

“O esporte não é a consagração da medalha. Os que não ganharam a medalha merecem o mesmo respeito que os que ganharam, porque é muito difícil… Não pode desistir nunca. Não pode desanimar”, afirmou Lula.

No total, durante Paris 2024, o Brasil subiu ao pódio 89 vezes para receber 25 medalhas de ouro, 26 de prata e 38 de bronze. Sendo o melhor resultado do Brasil no campeonato. “Foi uma epopeia o que vocês fizeram na França”, elogiou o presidente.

Antes as maiores campanhas tinham sido realizadas em Tóquio 2020 e em Rio 2016. Durante ambas as edições, o país conquistou 72 medalhas e a sétima colocação no quadro geral.

Em relação aos próximos anos, o presidente assegurou continuar apoiando o esporte paralímpico. “O governo não quer estar alheio a encontrar solução para os problemas, porque vocês merecem respeito e consideração. Nós não faltaremos ao amor, a dedicação, ao esforço de vocês por praticar o esporte”, afirmou.

Para o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado, o atual resultado é fruto do planejamento estratégico proposto em 2017. O planejamento previa conquistar entre 70 a 90 medalhas, meta cumprida.

Visão dos atletas paralímpicos

O velocista mais rápido do mundo na categoria dos 100m rasos da classe T47, Petrúcio Ferreira, disse ser gratificante receber o reconhecimento do governo federal, “A gente vive um governo que acredita que o esporte pode ser transformação, que o esporte pode mudar a vida de muitos cidadãos, como vem mudando a minha vida e a vida de vários outros atletas”.

Já Mariana D’Andrea, primeira mulher brasileira a conquistar o ouro em halterofilismo, chamou a atenção para o programa Bolsa Atleta, criado durante o primeiro governo de Lula, em 2004. “Eu vejo que graças aos meus patrocínios, Bolsa Atleta e Caixa Econômica Federal, eu consigo viver só do esporte e consigo me dedicar e trazer essa tão sonhada medalha”, informou Mariana.

Em Paris 2024, 280 atletas fizeram parte da delegação brasileira e desses 274 receberam o Bolsa Atleta.

Redação TVT. Por Emilly Gondim

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