Ninguém sente falta do “Posto Ipiranga”, diz presidente da Apex

ninguem-sente-falta-do-posto-ipiranga-diz-presidente-da-apex-ao-lado-de-alckmin-e-franca-viana-anunciou-investimentos-para-exportacoes-foto-apexbrasil-tvt-news
Ao lado de Alckmin e França, Viana anunciou investimentos para exportações. Foto: ApexBrasil

O presidente da Apex Brasil, Jorge Viana, afirmou nesta sexta-feira (4) que o Brasil “vai bem” e que ninguém sente falta do “Posto Ipiranga”. Sem citar nomes, ele aludiu ao ex-ministro da Economia, Paulo Guedes, que ganhou de Jair Bolsonaro (PL) a alcunha de “Posto Ipiranga”.

“No governo anterior tinha um ‘Posto Ipiranga’ que dizia resolver tudo. Mas ninguém sente falta do ‘Posto Ipiranga’”, afirmou Viana. Ele deu a declação na inauguração do escritório da Apex Brasil na capital paulista.

Também participaração o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, e o ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França.

Na ocasião, também ocorreu o lançamento do novo ciclo do Programa de Qualificação para Exportação (PEIEX). Com a meta de capacitar 1.825 empresas paulistas para a exportação, este novo ciclo do PEIEX será operado em parceria com o Sebrae-SP. A iniciativa conta com um investimento R$14.474.656,80 da ApexBrasil e de R$3.995.531,68 do Sebrae. O programa deve beneficiar empresas de setores como máquinas e equipamentos, móveis, moda, tecnologia da informação, alimentos & Bebidas, dentre outros.

Viana citou indiretamente o ex-ministro quando celebrava a decisão da agência de risco Moody’s, que elevou a nota de crédito do Brasil de Ba2 para Ba1 na última terça-feira (1º). Assim, o país fica a apenas um nível do chamado grau de investimento

Para o presidente da Apex, trata-se do reconhecimento da agência de classificação de risco à melhora da economia brasileira. Nesse sentido, Viana ressaltou a importância da obtenção do grau de investimento, uma espécie de “selo” concedido pelas agências de risco. Nesse sentido, frisou que grandes fundos internacionais, por questões de compliance, não podem investir em países sem o selo.

Assuntos Relacionados