O Starbucks Workers United, sindicato que representa mais de 10 mil baristas da Starbucks nos Estados Unidos, anunciou nesta sexta-feira (20), que a categoria estará em greve nas cidades de Los Angeles, Chicago e Seattle, pelos próximos cinco dias. De acordo com a organização, a paralisação foi decidida após uma rodada de negociações malsucedida entre os trabalhadores e a empresa.
Iniciadas em abril, as negociações não surtiram grandes efeitos até o momento. Apesar da Starbucks justificar que foram realizadas mais de nove reuniões que resultaram em aproximadamente 30 acordos sobre diversas demandas da categoria, os baristas rejeitaram a proposta da companhia que previa o aumento salarial de 1,5% apenas nos próximos anos, sem aumento imediato.
O Workers United disse, em publicação no Facebook na sexta-feira, que a Starbucks ainda não apresentou propostas econômicas sérias, mesmo faltando menos de duas semanas para o prazo de término do contrato, no fim do ano. Enquanto isso, a Starbucks reitera as declarações da organização, alegando que permanece disponível para novas negociações.
A greve segue a onda de protestos de trabalhadores norte-americanos em busca de melhores condições de trabalho. Segundo o U.S. Bureau of Labor Statistics, houveram o total de 33 paralisações em diversas empresas do país, sendo o maior número desde 2000.