- Professores do Sesi retomam as atividades após aprovação da cláusula de paz e conciliação prossegue no TRT;
- 12 de abril tem assembleia da Educação Básica no Sinpro-SP;
- 24 de abril é assembleia dos professores de Educação Superior
- 25 de abril será a greve dos professores da rede estadual de SP
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Professores do Sesi aprovam cláusula de Paz e audiência de conciliação avança no TRT
Professores do Sesi aprovaram em ampla maioria, durante a assembleia da última terça-feira, 01 de abril, a cláusula de Paz apresentada em audiência de dissídio coletivo de greve, que resulta na retomada das atividades docentes nas unidades da instituição de ensino, ainda que mantido o estado de greve.
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“Parabéns às professoras e professores do Sesi, que realizaram uma greve histórica, com dias de paralisação e assembleias numerosíssimas”, felicita Celso Napolitano, presidente da Fepesp e do SinproSP.

O início de abril, que foi bastante movimentado para os docentes do Sesi, se encerra com o anúncio da volta das negociações com o patronal já na próxima semana, além de nova audiência de conciliação do dissídio coletivo de greve agendada no TRT para o dia 15 de abril.
O cronograma acontece após a aprovação da cláusula de Paz por 95% de professores que participaram da assembleia da terça-feira, 1º de abril, proposta pela juíza do trabalho, Luciana Bezerra de Oliveira, conciliadora pelo TRT (Tribunal Regional do Trabalho), na primeira audiência de dissídio coletivo de greve que aconteceu naquela mesma tarde.
“O Sesi continuou com uma postura negativa quanto à negociação, tentando rechaçar as reivindicações antes mesmo delas serem observadas em audiência”, relata Napolitano. “Apesar disso, a audiência mostra que ainda há espaço para negociação, e nós esperamos, como comissão de representação da categoria, que isso seja feito com avanços. Os professores merecem que seus direitos sejam respeitados, e a própria juíza lembrou o quanto a nossa categoria profissional deve ser valorizada, além da questão de possuir características de trabalho específicas”.
O presidente do Sinpro recorda que esta foi a primeira greve do Sesi em mais de 30 anos, e que a mediação pelo Tribunal é uma vitória para os professores. “Os docentes voltaram às atividades na quarta-feira, de cabeça erguida, porque capitanearam um movimento maravilhoso, histórico”.
Próxima assembleia de professores da Educação Básica será 12 de abril
Após rodadas de negociação, que trataram das cláusulas econômicas e da cláusula 63, e depois de definir a manutenção de 60% da Convenção Coletiva, instituições de ensino se reuniram em assembleia na quinta, dia 03 de abril, para deliberação sobre contraproposta às reivindicações dos professores. Esta será apresentada ao SinproSP na reunião da próxima terça, dia 08.
Assim, para avaliar a contraproposta patronal e deliberar sobre próximos passos, o Sindicato convoca assembleia de professores para o dia 12 de abril, sábado, 10h, na modalidade híbrida. As inscrições devem ser feitas por meio deste link, com participação remota pelo Zoom e presencial na sede do Sinpro, Rua Borges Lagoa, 170, Vila Clementino (próximo ao metrô Santa Cruz).
O que é a cláusula 63
A cláusula 63 é aquela que garante a remuneração pelo trabalho de elaboração de provas substitutivas e adaptações em atividades e orientação de trabalho para estudantes com singularidades.
A cláusula 63 está no acordo coletivo dos professores.
O nome técnico da Cláusula 63 é “Adicional pela elaboração de atividade avaliativa substitutiva ou adaptada e orientação de trabalho acadêmico”, mas ficou conhecida pela sua forma resumida ao representar, principalmente, demandas de trabalho que surgiram nos últimos anos relacionadas à inclusão dos alunos com singularidades.
A Cláusula 63 é uma versão modificada do “Adicional pela elaboração de prova substitutiva e orientação de trabalho acadêmico”, antiga cláusula 65 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da Educação Básica.
“Esta cláusula é muito importante, foi uma conquista dos professores em 2024 e que está sendo ameaçada pela representação patronal. Creio, sinceramente, que tivemos sucesso no nosso intento mas a questão ainda não está definida. Precisamos ficar alertas, muito atentos a isso”, destaca Celso Napolitano.
Vale lembrar que a diretoria do SinproSP, juntamente com seu Departamento Jurídico, lida com as denúncias referentes ao não cumprimento da cláusula. Os professores podem enviar dúvidas e denúncias para o atendimento eletrônico do Sindicato.
Dia 24 de abril é assembleia de professores do Ensino Superior
“No ensino superior, ainda paira sobre os professores a nuvem do desmonte. Não sabemos se a classe patronal está recuando da proposta original de desmontar a Convenção Coletiva de Trabalho”, explica Celso Napolitano, presidente do SinproSP.
Integrante da comissão de negociação que representa a categoria docente do Superior, ele relata que propostas dúbias continuavam presentes na última reunião de negociação. “Na próxima rodada de negociação, teremos a decisão da assembleia patronal que, com a confirmação da proposta apresentada ou se os mantenedores deliberaram por abandonar aquelas ‘reivindicações’, que atacam os direitos dos professores e negociar com seriedade e responsabilidade”.
Estão previstas mais três rodadas de negociação, às quartas-feiras, antes da assembleia de professores agendada para o dia 24, 15h, de forma remota.
Os docentes podem se inscrever por meio deste link, e enviar dúvidas, sugestões e pedidos de visitas às unidades de ensino, além de material impresso da campanha pelo e-mail: [email protected]
Assembleia de professores do Senac será em 16 de abril
Na modalidade remota, a assembleia dos professores e professoras do Senac acontecerá em 16 de abril, após mais duas rodadas de negociação (nos dias 07 e 14 de abril). Professores do Senac devem se inscrever aqui.
Professores da rede pública de SP farão greve dia 25 de abril
Professores estaduais de SP vão fazer greve em 25 de abril por reajuste salarial. Greve será de 24h no dia 25 de abril e nova assembleia pode decidir paralisação por tempo indeterminado.
Ato que ocorreu nesta sexta-feira (21), às 16h, organizado pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (APEOESP), exigia reajuste salarial, mais valorização da classe e melhores condições de trabalho.

A pauta de reivindicações foi entregue pela diretoria do sindicato no dia 19 de fevereiro, e traz as seguintes demandas dos educadores:
➡️ Aplicação imediata do reajuste de 6,27% do piso salarial nacional no salário-base.
➡️ Repercussão do reajuste em toda a carreira.
➡️ Plano de reposição do poder de compra.
➡️ Atribuição de aulas justa, presencial e transparente.
➡️ Revogação das resoluções autoritárias que prejudicam os docentes.
Com informações do Sinpro-SP
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