No início da campanha nacional contra a gripe, Lula é vacinado em Minas Gerais

Presidente e vice receberam a dose em Montes Claros, onde participam do anúncio de megainvestimento da Novo Nordisk no setor de saúde
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Dando inicio a campanha nacional de Vacinação contra influenza, Lula recebe a imunização durante cerimônia de inauguração da Fábrica da Novo Nordisk - FOTO: Ricardo Stuckert / PR

 O presidente Lula foi vacinado contra a gripe, nesta segunda-feira (7), em Montes Claros (MG). A ação marca o início da campanha nacional de vacinação contra a influenza nos 20 estados das regiões Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Sudeste. Saiba mais em TVT News.

Segundo o Ministério da Saúde, foram adquiridos 73,6 milhões de doses para a vacinação de 2025. A meta é vacinar 90% dos grupos prioritários, que incluem crianças, gestantes e idosos, com estimativa de público-alvo em cerca de 50 milhões de pessoas. Durante a agenda em Minas Gerais, o ministro Alexandre Padilha também vacinou o vice-presidente Geraldo Alckmin

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, relembrou que a campanha contra a gripe começa no Dia Mundial da Saúde.

“Entre as coisas mais importantes para salvar a vida de uma pessoa está o cuidado adequado com a saúde e a vacinação. Estar nesse Dia Mundial da Saúde ao lado do Presidente da República e de trabalhadores e trabalhadoras da saúde é muito significativo. O Brasil tem essa característica: a produção de insumos em saúde está diretamente combinada ao acesso da população à assistência de qualidade”, declarou.

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Presidente e vice foram vacinados contra a gripe durante o evento. Foto: Ricardo Stuckert/PR

“Obrigado por ser o presidente que defende a vacina, defende a saúde e defende a geração de emprego e renda no nosso país”, complementou Padilha, se referindo à expansão da empresa Novo Nordisk, anunciada na agenda em Minas Gerais. A empresa é importante fornecedora de insulina e medicamentos para o tratamento de hemofilia para o SUS

A meta é imunizar 90% dos chamados grupos prioritários, que incluem crianças de 6 meses a menores de 6 anos, idosos e gestantes. Em 2024, a cobertura vacinal contra a gripe entre os públicos prioritários foi de 48,89% na Região Norte e 55,19% nas demais regiões.

Ainda em março, o Ministério da Saúde começou a distribuir 35 milhões de doses da vacina. No primeiro semestre, está prevista a distribuição de 67,6 milhões doses para as quatro regiões dessa fase da campanha. No segundo semestre, serão distribuídas mais 5,9 milhões de doses para a região Norte, alinhando a estratégia de imunização com o período de maior circulação do vírus em cada região do país. O valor total do investimento é de R$ 1,3 bilhão. O público-alvo total é de 81,6 milhões de pessoas. 

Nesse cenário, a campanha fica dividida em dois momentos:

  • Primeiro semestre: vacinação nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste;
  • Segundo semestre: vacinação na região Norte, durante o chamado “Inverno Amazônico”, quando há maior circulação do vírus.

Segundo o Ministério da Saúde, a vacina contra a gripe é capaz de evitar entre 60% e 70% dos casos graves e óbitos. A vacina trivalente, utilizada em 2025, protege contra os vírus H1N1, H3N2 e tipo B. Ela é segura, eficaz e pode ser administrada junto a outras vacinas do Calendário Nacional. Está contraindicada apenas para crianças menores de 6 meses e pessoas com histórico de anafilaxia grave após doses anteriores. 

Para além dos grupos prioritários que já fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação como crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e idosos a partir de 60 anos, o público-alvo da estratégia também é formado por: 

  • Trabalhadores da Saúde;
  • Puérperas;
  • Professores dos ensinos básico e superior;
  • Povos indígenas;
  • Pessoas em situação de rua;
  • Profissionais das forças de segurança e de salvamento;
  • Profissionais das Forças Armadas;
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
  • Pessoas com deficiência permanente;
  • Caminhoneiros;
  • Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
  • Trabalhadores portuários
  • Funcionários do sistema de privação de liberdade;
  • População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas  (entre 12 e 21 anos). 

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