Um ano após tragédia, ações do Governo Federal devolveram mobilidade ao RS

Ministério dos Transportes aportou cerca de R$ 3 bilhões ao estado em 2024, valor seis vezes maior que último ano do governo anterior
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Devolver a mobilidade com agilidade foi compromisso do governo Lula. Foto: Márcio Ferreira/MT

Para a engenheira agrônoma Juceli Regina Boschetti, 12 de maio de 2024 não é apenas uma data na memória. É a lembrança nítida de uma noite carregada de chuva e de algo estranho sobre o Rio Caí, entre Caxias do Sul e Nova Petrópolis – uma das 145 estruturas que seriam interditadas no Rio Grande do Sul pela fúria das águas. Veja em TVT News

Naquela noite conturbada, Juceli, vizinha da ponte, percebeu algo errado. “Notei que a ponte estava diferente”, recorda. Pouco depois, a confirmação do temor: um dos pilares centrais fora danificado e parte da pista cedeu. Com o desastre iminente, sua agilidade foi crucial: “Comecei a chamar as autoridades, informei meus vizinhos. Bloqueamos a ponte (…), para que não tivéssemos uma tragédia ainda maior.”

O que Juceli e tantos gaúchos viveram foi o maior desastre climático da história do país. As chuvas varreram 478 cidades, deixando um prejuízo estimado em R$ 4 bilhões só no setor de transportes. O resultado: famílias ilhadas, falta de combustível, água, medicamentos. O isolamento.

RESPOSTA IMEDIATA – No meio do caos, a resposta precisava ser ágil. E a ação do Governo Federal foi decisiva. No dia 14 de maio, o ministro Renan Filho (Transportes) visitou a comunidade de Juceli.

Ele viu o que aconteceu e assegurou que a reconstrução da ponte seria uma prioridade. O ministro prometeu que, em no máximo seis meses, a nova ponte estaria de pé. “A maior parte das pessoas ainda não acredita que a obra foi entregue em tão pouco tempo”, celebrou a engenheira, que testemunhou a conclusão da promessa em apenas quatro meses – um resultado direto desse empenho.

Essa velocidade refletiu-se em múltiplas frentes. Para religar um estado ferido, o Ministério dos Transportes e o trabalho incansável das equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) agiram com urgência, sob uma coordenação que mobilizou recursos e esforços em nível nacional.

Corredores humanitários foram abertos, verdadeiros caminhos assistenciais para levar socorro, doações e o essencial em tempo hábil. “Onde a rodovia alagou, elevamos as vias com pedra. Teve estrada em que passava só um veículo por vez. Foi assim que retomamos a trafegabilidade nas rodovias”, lembra o ministro Renan Filho, que esteve no estado cinco vezes durante a reconstrução. Em um mês, o trabalho intenso garantiu que todas as estradas federais impactadas estivessem novamente transitáveis.

INVESTIMENTO – Para estas ações, o Governo Federal, por meio do Ministério dos Transportes, aportou cerca de R$ 3 bilhões ao Rio Grande do Sul em 2024. Este valor é seis vezes maior que o montante total investido na infraestrutura do estado gaúcho em 2022, último ano do governo anterior. Esses recursos se transformaram em pontes reerguidas, estradas recuperadas e esperança restaurada.

Em São Leopoldo, o artista plástico Paulo Schaefer viu outro símbolo dessa reconstrução recorde: o Complexo Viário da Scharlau, na BR-116/RS. “Com tanta estrada obstruída, ponte caída, ficou marcado o dia em que reergueram a pista da BR-116”, conta Paulo. O que era um “nó” que travava ambulâncias e caminhões, hoje é uma estrutura nova, ampliada, com investimento de R$ 80 milhões, que beneficia 140 mil motoristas diariamente. “É desobstruir uma veia que está trancando o coração das cidades”, define o artista.

Hiratan Pinheiro da Silva, superintendente do DNIT no estado, relembra o período como um de “muito aprendizado”, quando a união de esforços criou “conexões de longo prazo”. Essas conexões que religaram mais de 870 mil gaúchos.

Devolver a mobilidade com agilidade foi mais do que reerguer concreto. Foi a demonstração do compromisso do Governo Federal com a vida, com a dignidade e com a capacidade de recomeço do povo gaúcho. Um compromisso que ecoa para todo o Brasil.

Via Secom

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