Professores da rede pública do DF aprovam greve

A greve dos professores terá início na segunda-feira, 2 de junho
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Professores e orientadores educacionais entram em greve na segunda-feira, dia 2 de junho. Foto: Sinpro-DF

Professores da rede pública do Distrito Federal decidiram entrar em greve a partir da próxima segunda-feira, dia 2 de junho. A decisão aconteceu durante assembleia do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF), em Brasília realizada manhã desta terça-feira (27). Veja mais sobre a greve dos professores em TVT News.

Professores da rede pública do DF entram em greve a partir de 2 de junho

A greve terá início na segunda-feira, 2 de junho, em respeito à legislação que prevê 72 horas de antecedência na notificação da paralisação. A paralisação é por tempo indeterminado.

Os professores da rede pública do DF reivindicam a reestruturação da carreira, que tem o objetivo de aumentar o salário base da categoria. Segundo o Sinpro-DF, a ideia é dobrar o vencimento-base da categoria.

Foi aprovado na assembleia, também, um calendário de mobilizações, com assembleias regionais, reunião do comando de greve – que será eleito – e uma nova assembleia geral no dia 5 de junho.

Confira o calendário da greve dos professores da rede pública do DF

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Calendário de mobilizações dos professores do DF. Foto: Sinpro-DF

“A decisão da assembleia reflete o esgotamento da categoria, que se vê obrigada a recorrer ao instrumento de luta mais enérgico para conseguir ser ouvida”, afirmou a diretora do Sindicato Márcia Gilda.

Por que os professores da rede pública do DF estão em greve?

O professores da rede pública do DF estão em Campanha Salarial e também pela reestruturação da carreira.

Desde o início do ano, o Sinpro-DF vem buscando negociar a pauta de reivindicação dos professores da rede com o governo local. Entretanto, o Governo do Distrito Federal (GDF) afirma que não há qualquer proposta aos mais de 30 mil profissionais que estão diariamente na luta para que a população do DF tenha acesso a um ensino de qualidade.

Em reunião com a Comissão de Negociação do Sinpro no dia 21 de maio, marcada justamente para a apresentação formal de uma proposta ao magistério, o GDF alegou que “não teria condições financeiras” para formalizar a minuta.

O argumento central foi de que a Certidão Orçamentária do Tribunal de Contas do DF, que identifica a relação entre a receita corrente líquida e a despesa de pessoal do Distrito Federal, indica o limite prudencial ultrapassado.

Em nota pública, o Sinpro alerta que, “ao se tratar da matemática dos gastos públicos, o GDF pode fazer escolhas: há opções, por exemplo, de redução da renúncia fiscal, da diminuição do perdão de dívidas e outras decisões que não ampliem a desvalorização dos profissionais do magistério público”.

“Não atender às pautas dos(as) professores(as) e orientadores(as) educacionais das escolas públicas é uma opção política do governo Ibaneis-Celina”, afirma o sindicato.

Diante da recusa do GDF, nas assembleias regionais do dia 22 de maio, os professores decidiram pela greve nesta terça, 27, para início no dia 2 de junho.

Campanha Salarial dos professores da rede pública do DF

Uma das pautas prioritárias da campanha salarial do magistério é a reestruturação da carreira. Ao longo dos anos, a mudança tem se mostrado um mecanismo eficaz para a ampliação e a garantia dos direitos da categoria, principalmente na valorização do vencimento-base.

Com a reestruturação da carreira reivindicada na campanha salarial atual, a ideia é dobrar o vencimento-base do magistério.

Entre os principais pontos da reestruturação da carreira estão:

  • o achatamento dos padrões de 25 para 15;
  • a ampliação do percentual de mudança entre padrões e a valorização da progressão horizontal (especialização, mestrado e doutorado) a partir da ampliação dos percentuais entre as tabelas salariais.

“Os pontos convergem na valorização profissional e, consequentemente, na promoção de uma educação pública socialmente referenciada”, afirma o Sinpro-DF.

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