Bolsonaro recebe alta hospitalar

Ex-presidente condenado também retirou lesões de pele
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Hospital informou que Bolsonaro apresentou melhora dos sintomas. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O ex-presidente condenado Jair Bolsonaro recebeu alta médica nesta quarta-feira (17). Ele estava no Hospital DF Star, em Brasília, desde a terça-feira (16), em razão de um quadro de vômitos, tontura, queda de pressão arterial e pré-síncope. Leia em TVT News.

Bolsonaro apresentou melhora dos sintomas e pode voltar à prisão domiciliar

Em nota à imprensa, o hospital informou que Bolsonaro apresentou melhora dos sintomas e da função renal após passar por hidratação e por tratamento medicamentoso por via endovenosa.

Ainda segundo o documento, o laudo das lesões cutâneas apresentadas por Bolsonaro e removidas por meio de cirurgia no último domingo (14) mostrou a presença de carcinoma de células escamosas in situ em duas delas, “com a necessidade de acompanhamento clínico e reavaliação periódica”.

O carcinoma de células escamosas in situ, também conhecido como doença de Bowen, é uma forma inicial de câncer de pele identificado em células superficiais (camada mais externa da pele) e com formato não invasivo, o que significa que não pode se espalhar para outras partes do corpo.

A equipe que assina o comunicado é composta pelo chefe da equipe cirúrgica, Cláudio Birolini, pelo cardiologista Leandro Echenique, além dos diretores da unidade de saúde privada, Guilherme Meyer e Allisson Barcelos Borges.

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Condenado e em prisão domiciliar, Bolsonaro teve de pedir autorização ao STF para fazer procedimentos médicos. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Bolsonaro segue em prisão domiciliar

Desde o dia 4 de agosto, Bolsonaro cumpre prisão domiciliar por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A medida cautelar foi definida no inquérito no qual o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, e o próprio Bolsonaro são investigados por atuarem junto ao governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para promover medidas de retaliação contra o governo brasileiro e ministros do Supremo, entre elas, o cancelamento de vistos e a aplicação da Lei Magnitsky.

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