Ipespe: aprovação do governo Lula chega a 50% e ultrapassa desaprovação

A avaliação positiva do governo cresceu sete pontos percentuais em relação ao levantamento anterior, de julho
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Pesquisa Pulso Brasil/Ipespe divulgada nesta quinta-feira (25) indica que a aprovação do governo Lula cresceu sete pontos percentuais entre julho e setembro e atingiu 50%. A desaprovação é de 48%, um recuo de três pontos percentuais em relação ao levantamento anterior. Saiba mais em TVT News.

A pesquisa ouviu 2.500 pessoas entre 19 e 22 de setembro e tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos. A confiança é de 95,45%.

Governo Lula é aprovado pela maioria

A gestão do presidente Lula é amplamente aprovada na esquerda (95%), mas também pelos eleitores de centro (49%). Nestes grupos, a desaprovação é de 4% e 45%, respectivamente. Entre os autodeclarados de direita, 10% aprovam e 88% desaprovam.

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Imagem: Pulso Brasil/Ipespe

A aprovação de Lula é maior entre os pobres (52%) e a classe média (51%). Entre os brasileiros ricos, 16% aprovam e 84% desaprovam a gestão.

Aprovação do STF cresce após julgamento de Bolsonaro e aliados

Depois do julgamento do núcleo da tentativa de golpe de Estado para reverter o resultado das eleições de 2022, a percepção do Supremo Tribunal Federal (STF) melhorou. Segundo a Pulso Brasil/Ipespe, são 46% os que aprovam o tribunal e 45%, que desaprovam. No levantamento anterior, realizado em julho, a aprovação era de 43% e a desaprovação, de 49%.

Após a aprovação da PEC da Blindagem na Câmara dos Deputados — proposta que foi enterrada no Senado nesta quarta-feira (24) — e da urgência do PL da anistia aos golpistas, a desaprovação da casa legislativa subiu.

Em julho, a desaprovação era de 63% e, no levantamento atual, atingiu 70%. A aprovação caiu de 24% para 18%. Tanto lulistas (77%) quanto bolsonaristas (59%) desaprovam mais que aprovam a Câmara dos Deputados. No Senado, a aprovação foi de 25% para 26% e a desaprovação, de 61% para 59%.

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