Ex-comandante da Marinha, Almir Garnier Santos, é preso e enviado a unidade militar em Brasília

O ex-comandante da Marinha, Almir Garnier Santos, integrante do chamado Núcleo Crucial da trama golpista, foi preso nesta semana
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Na unidade militar da Marinha em Brasília, Garnier Santos ficará preso, seguindo protocolos de segurança próprios das instalações militares. Foto: Marcos Corrêa/PR

O ex-comandante da Marinha, Almir Garnier Santos, integrante do chamado Núcleo Crucial da trama golpista, foi preso nesta semana. Condenado a 24 anos de prisão pelos mesmos crimes de tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado democrático de direito, dano ao patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado, ele foi conduzido a uma unidade militar da Marinha em Brasília, segundo confirmou a GloboNews. Entenda na TVT News.

A prisão de Garnier Santos ocorre em continuidade à execução das condenações definidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para os integrantes da trama golpista, que já resultou na prisão de outros militares de alta patente e do ex-presidente Jair Bolsonaro, cujo trânsito em julgado foi recentemente reconhecido pelo STF.

Garnier preso

Na unidade militar da Marinha em Brasília, Garnier Santos ficará preso, seguindo protocolos de segurança próprios das instalações militares. A medida integra o esforço das autoridades para garantir o cumprimento das penas impostas e assegurar a observância do Estado Democrático de Direito.

A condenação de Garnier Santos a 24 anos de prisão se soma às penas aplicadas a outros membros do Núcleo Crucial da tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023, incluindo os generais Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, que já foram conduzidos ao Comando Militar do Planalto, e Walter Braga Netto, mantido preso preventivamente no Rio de Janeiro.

A prisão do ex-comandante da Marinha marca mais um capítulo na execução das decisões da Justiça sobre a trama golpista, reforçando a responsabilização dos envolvidos, independentemente da patente militar ou da posição ocupada, e o compromisso do STF com a lei e a ordem democrática no país.

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