Governo Lula apresenta resultados históricos em reunião ministerial

Conquistas sociais, índices históricos alcançados, avanços econômicos, resultados de políticas públicas e objetivos para o último ano de Lula 3
"Estamos vivendo, do ponto de vista econômico, do financiamento dos nossos bancos, do crescimento da nossa indústria, do ponto de vista do crescimento da agricultura, um momento quase que ímpar na história desse país” Luiz Inácio Lula da Silva. Foto: Ricardo Stuckert/PR
"Estamos vivendo, do ponto de vista econômico, do financiamento dos nossos bancos, do crescimento da nossa indústria, do ponto de vista do crescimento da agricultura, um momento quase que ímpar na história desse país” Luiz Inácio Lula da Silva. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Conquistas sociais, índices históricos alcançados, avanços econômicos, resultados de políticas públicas e objetivos para o último ano de mandato. Durante reunião ministerial nesta quarta-feira, 17 de dezembro, Rui Costa (Casa Civil) destacou o empenho do governo ao longo dos três anos de gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Estamos aqui apresentando o resultado de um trabalho e esforço coletivo das ministras, dos ministros, dos técnicos, sob a liderança e entusiasmo do presidente Lula”, afirmou. Entenda na TVT News.

Ao tratar da agenda econômica e social, Rui Costa destacou medidas que reforçam o compromisso do governo com a redução das desigualdades. “Na segunda fase do governo houve uma demonstração clara do lado que nós estamos: do lado do povo brasileiro, promovendo inclusão, redução de custos e redução de tributos para a maioria da população, fazendo com que aqueles que têm muito possam contribuir com um pouco para a construção deste país e desta nação”, disse, ao se referir à aprovação da medida que zera o Imposto de Renda (IR) para mais de 15 milhões de brasileiros que ganham até R$ 5 mil.

De acordo com o ministro, o Governo Lula tem como uma das prioridades sempre melhorar a qualidade de vida das pessoas em todo o país. “Aqui a gente vai para aquilo que o presidente carrega na alma, no coração, que é cuidar de quem mais precisa, combater a pobreza e a extrema pobreza do país. Forte redução se iniciou ao retomar o governo. A renda per capita do país, em geral, cresceu quase 5%, 4,9%. Entre os mais pobres, a renda cresceu 13,2%. De novo, está a expressão de que lado nós estamos: do lado de quem mais precisa, da maioria do povo brasileiro”, ressaltou. “Quase 9 milhões de brasileiros saíram da pobreza, mais 13 milhões da extrema pobreza, entre 2022 e 2024”, exemplificou Rui Costa ao dimensionar os resultados.

“A renda per capita do país, em geral, cresceu quase 5%, 4,9%. Entre os mais pobres, a renda cresceu 13,2%. De novo, está a expressão de que lado nós estamos: do lado de quem mais precisa, da maioria do povo brasileiro”
Rui Costa
Ministro da Casa Civil

SUS fortalecido

Ainda sobre as medidas que alcançam as pessoas que mais precisam, o ministro falou sobre o lançamento do programa Agora Tem Especialistas, iniciativa do Governo do Brasil para agilizar os atendimentos na rede pública de saúde e reduzir o tempo de espera nas filas por atenção especializada. O programa prevê o uso de toda a estrutura de saúde do país, pública e privada, para aumentar a capacidade de atendimento e expandi-la em seis áreas prioritárias: oncologia, ginecologia, cardiologia, ortopedia, oftalmologia e otorrinolaringologia. O Agora Tem Especialistas amplia a frequência de mutirões de atendimentos, o uso de unidades móveis de saúde (carretas), a aquisição de transporte sanitário e o fortalecimento da telessaúde — garantindo mais agilidade, eficiência e equidade no acesso à saúde especializada.

“Foram 14 milhões de procedimentos realizados em 2025, isso comparado a 2022 significa 37% de aumento em relação ao volume de procedimentos realizados de cirurgias eletivas. Mais de 150 mil procedimentos nos mutirões dos hospitais universitários e 17 mil e 500 atendimentos nos mutirões das comunidades indígenas. Mais de 1 milhão e 200 mil cirurgias oftalmológicas e 3 milhões de mamografias, cuidando, portanto, da prevenção do câncer de mama. E teleatendimentos, um crescimento de uma política que está em franca expansão, alcançando já quase 3 mil municípios com 6 milhões de atendimentos”, elencou.

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Emprego recorde

Entre os dados apresentados, o ministro destacou gráficos que mostram a redução histórica do desemprego associada ao crescimento recorde do rendimento médio real do trabalho. “Estamos vivendo, comemorando, depois de muito trabalho, a redução histórica do desemprego no país. É a menor taxa desde que se iniciou a pesquisa de desemprego no Brasil, 5,4%, e, portanto, nós alcançamos um recorde histórico das pessoas ocupadas no Brasil, ou seja, as pessoas que têm uma atividade de trabalho regular, seja formal ou informal, de quase 103 milhões de brasileiros. Esse número se refere a outubro, agora. É um dado que representa muito bem a vontade de ver a promoção da inclusão social e da dignidade de quem vai sustentar a sua família com o seu próprio suor do seu trabalho”, resumiu.

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“Com o aumento do emprego, seguiu positivamente o aumento da renda do trabalhador e do rendimento do trabalhador. Estamos também comemorando a maior média salarial, da massa salarial da história deste país. E, portanto, o salário real cresceu quase 8%, entre 23% e 25%. Ou seja, crescimento do emprego e crescimento da massa salarial, o que implica um crescimento do consumo e da economia brasileira”, emendou Rui Costa.

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CNH acessível

Outro programa que vinha sendo preparado pelo governo e teve seu lançamento em dezembro foi a CNH do Brasil, que tem atraído cada vez mais atenção da população desde a assinatura da Medida Provisória que moderniza o processo de obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

A iniciativa do Governo do Brasil tem como objetivo democratizar o acesso à CNH, ampliando as oportunidades para milhões de brasileiros que ainda não têm o documento, especialmente em razão do alto custo do processo tradicional. A modernização simplifica etapas, diversifica as formas de preparação e pode reduzir em até 80% o custo total da CNH, que, em alguns estados, chega a cerca de R$ 5 mil.

“A CNH do Brasil, recentemente lançada, está com um alcance extraordinário que prova o alcance do programa, o que prova a inquietação de mais de 20 milhões de brasileiros que desejavam se legalizar, desejavam ter sua carteira, mas estavam impossibilitados diante do custo, e prova o acerto do presidente Lula ao tomar a decisão, e, portanto, já está acontecendo essa mudança de simplificação e redução drástica dos custos e reorganização da prestação de serviço para a retirada das carteiras de motoristas”, afirmou Costa.

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500 mercados

Os potenciais de produção e exportação do Brasil e a ampliação de escala no comércio exterior, que resultou na superação da marca de 500 novos mercados internacionais abertos de 2023 a 2025, também foi destacada na fala do ministro Rui Costa. “Uma comparação entre mercados abertos de 2019 a 2022 e os mercados abertos de 2023 a 2025: de 2019 a 2022 foram 239 novos mercados para produtos brasileiros. E, portanto, houve mais do dobro no nosso governo: são 500 novos mercados, o que significa 3,4 bilhões de dólares adicionais para exportações agropecuárias. O gráfico expressa o trabalho dos Ministérios da Agricultura e das Relações Exteriores”.

Mais conquistas

Na área de energia elétrica, o ministro apresentou dados sobre políticas que garantem descontos e até gratuidade na conta de luz. “O Luz do Povo, programa para isentar 60 milhões de brasileiros que ganham uma renda menor de pagar a energia, aqueles que consomem até 80 kW e estão cadastrados no Bolsa Família. Já está em funcionamento e beneficiando a população brasileira”, afirmou. “Agora, em janeiro, começa um outro benefício para alcançar quem ganha de meio a um salário mínimo per capita, que alcança 18 milhões de brasileiros que passam, portanto, a ter uma redução também na sua conta de energia”, complementou.

Rui Costa também apresentou dados sobre o Gás do Povo, lançado pelo presidente Lula em setembro, um novo programa tem como principal meta ampliar o acesso ao gás de cozinha no país, levando mais dignidade, saúde e segurança para a população. Cerca de 1 milhão de famílias em situação de vulnerabilidade social serão beneficiadas com a recarga gratuita do botijão de gás de cozinha (GLP 13 kg). Ao todo, o programa deverá alcançar mais de 15 milhões de famílias em todo o país até março de 2026, quando estará totalmente implementado.

“Aqui parabenizar e agradecer o ministro Alexandre Silveira (Minas e energia), o Gás do Povo começou a rolar agora em novembro, com a meta de alcançar agora 1 milhão de famílias em 10 capitais. E 248 mil já retiraram o gás até dia 14 de dezembro. Fizemos o levantamento das outras famílias que pretendem retirar o botijão assim que o gás acabar. Portanto, o programa está rodando nos estados, estamos monitorando e, em março, toda a população beneficiada será atendida”, projetou.

Educação

O titular da Casa Civil comentou ainda sobre políticas públicas na área da educação, que alcançam crianças, adolescentes e os pais de alunos que mais precisam. “O Pé-de-Meia é um programa exitoso que já apresenta seus resultados com a redução da evasão escolar e com o aumento da inscrição do Enem. São quase 6 milhões de jovens beneficiados, com o valor de R$ 3 mil nos três anos de ensino médio. E as duas universidades importantes, temáticas, que foram lançadas: a Universidade Federal do Esporte, em Brasília, e a Universidade Federal Indígena, para reafirmar e formar indígenas nas diversas profissões e se capacitar em outras áreas, como saúde, atender população também não indígena”

Ele prosseguiu na temática e apresentou outros resultados. “A Escola de Tempo Integral, uma política acertada, que é abraçada pelas famílias, principalmente pelas mães, que desejam ter seus filhos estudando em uma escola em tempo integral. O governo implementou um incentivo financeiro para os municípios e os estados ampliarem o número de escolas em tempo integral e a resposta veio positiva: um acréscimo de quase 12 milhões de novas matrículas no ensino integral. São equivalentes a 46 mil salas de aula, e, portanto, um crescimento de 30% em relação a 2022”, detalhou. “Mas, com certeza, nós não vamos parar: em 2026 haverá um novo crescimento e haveremos de comemorar, junto com o aumento da escola em tempo integral, um aumento do desempenho e das notas escolares e da aprendizagem nas escolas”, garantiu Rui Costa.

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“Acabamos com a invisibilidade do povo pobre deste país”, diz Lula

Segundo o presidente, o país vive um momento único em sua história recente. “Eu acho que nós estamos vivendo, do ponto de vista econômico, do financiamento dos nossos bancos, do crescimento da nossa indústria, do ponto de vista do crescimento da agricultura, um momento quase que ímpar na história desse país”, destacou Lula.

Estamos vivendo, do ponto de vista econômico, do financiamento dos nossos bancos, do crescimento da nossa indústria, do ponto de vista do crescimento da agricultura, um momento quase que ímpar na história desse país”

Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República

O presidente explicou que a reunião teve como objetivo apresentar, de forma consolidada, os principais resultados alcançados pelo governo. As exposições ficaram a cargo do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin; do ministro da Casa Civil, Rui Costa; do ministro da Fazenda, Fernando Haddad; do ministro da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira; e da ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.

“Essa reunião de hoje é para que todos vocês tenham um quadro real do que aconteceu nesses três anos, possivelmente nem cada um de nós individualmente saiba a grandeza do que foi feito”, disse.

UNIÃO E POLÍTICAS SOCIAIS — Segundo o presidente, políticas públicas voltadas à inclusão social, que garantem direitos básicos e ampliam o acesso da população à alimentação, à cultura e à cidadania foram fortalecidas nos últimos anos. “A verdade nua e crua é que nós acabamos com a invisibilidade do povo pobre deste país, nós acabamos com a invisibilidade de um povo que só era reconhecido em época de eleição”, evidenciou Lula.

O presidente também usou como exemplo o recorde em investimento no setor de Cultura e na alimentação. “Hoje as pessoas estão tendo o direito de comer três vezes ao dia, de ir ao cinema, porque também nunca se investiu tanto em Cultura como se investiu nesses três anos, num país em que não existia mais Ministério da Cultura”, exemplificou.

A ampliação da renda e da circulação de recursos na economia, de acordo com o presidente, é um dos pilares da estratégia do governo para o desenvolvimento do país. “Se tiver dinheiro na mão do povo, está resolvido o problema da industrialização, do consumo, da agricultura, da inflação. O que nós vamos demonstrar de lição ao povo brasileiro é que, na hora que a gente consegue fazer com que o dinheiro circule na mão de todos, está resolvido parte do trauma desse país”, registrou Lula.

A verdade nua e crua é que nós acabamos com a invisibilidade do povo pobre deste país, nós acabamos com a invisibilidade de um povo que só era reconhecido em época de eleição”

Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República

ECONOMIA E INVESTIMENTOS — Em seu discurso, Lula destacou o desempenho da economia e o papel estratégico dos bancos públicos no estímulo ao desenvolvimento. Segundo ele, há décadas instituições como BNDES, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Basa e BNB não apresentavam a capacidade de investimento registrada no atual governo.

“Se a gente for analisar o que os bancos públicos brasileiros fizeram, a gente vai perceber que há décadas os bancos não faziam a capacidade de investimento que estão fazendo agora”, destacou.

O presidente também ressaltou a aprovação de medidas consideradas estruturantes, como a reforma tributária e mudanças no Imposto de Renda. “Tudo aquilo que, teoricamente, os analistas políticos achavam impossível acontecer num governo que tinha menos de 120 deputados, numa Câmara de 513, aconteceu. Aconteceu pela persistência de cada um de vocês, pela capacidade de conversa que vocês tiveram, pela capacidade de argumentação”, disse Lula aos ministros.

“Se a gente acreditar no poder do argumento, no poder da palavra, a gente evita muita confusão na vida dos países e assim nós conseguimos terminar o ano numa situação amplamente favorável”, complementou.

Com informações do Planalto

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