Megaoperação no Rio de Janeiro para conter avanço da organização criminosa Comando Vermelho nos Complexos do Alemão e da Penha deixa 60 mortos. É a operação mais letal da história do Rio de Janeiro. Leia em TVT News.
Confronto é o mais letal da história do Rio de Janeiro
De acordo com as informações publicadas até agora pelos veículos de imprensa locais, a operação policial nos complexos da Penha e do Alemão, realizada nesta terça-feira, é a mais letal da história do Rio de Janeiro.
Até o momento, foram confirmadas 60 mortes, entre elas quatro policiais. Os outros 56 são suspeitos, segundo a Polícia Civil. De acordo com o jornal O Globo, o número de mortos é mais que o dobro do registrado na ação do Jacarezinho, em 2021, quando 28 pessoas foram mortas.
Megaoperação no Rio de Janeiro tem tem 60 mortos e 81 presos
Uma megaoperação conjunta das polícias Civil e Militar nas comunidades do Alemão e da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, deixou dois policiais civis mortos e ao menos outros oito agentes feridos, na manhã desta terça-feira (28). De acordo com a Polícia Civil, 56 suspeitos foram mortos. Outros quatro moradores também foram atingidos.
O objetivo da ação é cumprir mandados de prisão contra integrantes do Comando Vermelho (CV).
Até o fim da manhã, 56 pessoas foram presas e 31 fuzis foram apreendidos na ação, que mobiliza 2,5 mil policiais e também promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ).
As forças de segurança do estado do Rio de Janeiro prenderam 23 criminosos durante ação conjunta, que está em andamento nesta terça-feira (28), na região dos Complexos da Penha e do Alemão.

A Operação Contenção mobiliza 2.500 policiais civis e militares. A meta é capturar lideranças criminosas do Rio e de outros estados, além de impedir a expansão territorial da maior facção do estado, o Comando Vermelho. Os dois complexos abrigam 26 comunidades.
Segundo o governo estadual, o Grupamento de Recapturas da Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP) também atua na operação, identificando foragidos do sistema prisional que foram beneficiados com a saidinha e não voltaram para a prisão.

A operação, que também conta com promotores do Ministério Público Estadual, foi deflagrada a partir de mais de um ano de investigação e mandados de busca e apreensão e de prisão obtidos pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE).
Participam da Operação Contenção policiais militares do Comando de Operações Especiais e das unidades operacionais da PM da capital e região metropolitana. A Polícia Civil mobilizou agentes de todas as delegacias especializadas, distritais, da Core, do Departamento de Combate à Lavagem de Dinheiro e da Subsecretaria de Inteligência.
Com informações da Agência Brasil e jornal O Globo
