O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, lançou hoje (23) uma nova etapa do programa Brasil Mais Produtivo. O anúncio veio com a promessa de R$ 160 milhões em investimentos para inovação em fábricas. Trata-se de mais um conjunto de ações no contexto da Nova Indústria Brasil, programa liderado por Alckmin que busca acelerar a industrialização do país até 2033.
- Vídeo: Alckmin lança nova fase do “Brasil Mais Produtivo” na Fiesp, em SP
O foco desta etapa é acelerar o crescimento de micro, pequenas e médias empresas. “A meta é digitalizar, é ganhar produtividade, reduzir custos, qualificar e fazer as empresas crescerem”, disse Alckmin, que é presidente em exercício, já que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está em Nova York, em viagem oficial para a Assembleia Geral da ONU.
Então, Alckmin detacou que a maior parte do parque industrial brasileiro, em número absoluto de empresas, é de pequenas, micro e médias sociedades. E elas precisam de ajuda para crescer. “A indústria vai ter crédito mais barato, para poder crescer e investir”, disse. Alckmin explicou que 93 mil empresas contarão com visitas gratuitas para participarem do programa. Alám disso, 200 mil poderão participar em plataforma digital.
- Vídeo: Alckmin: “O governo vi cumprir o arcabouço fiscal, rigorosamente”
O lançamento do programa ocorreu em evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), no período da manhã.
Alckmin, arcabouço e impostos
Alckmin destacou que, além da reforma tributária articulada pelo governo Lula, houve redução na carga no ano passado. De acordo com o vice-presidente, em 2022, último ano do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a carga era de 33,07% do Produto Interno Bruto (PIB). Agora, em 2023, a porcentagem caiu para 32,04%.
Em outro momento, já ao final do do evento, Alckmin falou sobre a responsabilidade fiscal. Além do bom momento da economia, com crescimento econômico e baixo desemprego, o vice-presidente disse que o governo Lula segue cumprindo os programas propostos. “Vamos cumprir o arcabouço fiscal. Teve um pequeno descontingenciamento porque, como cresceu a economia, cresceu a arrecadação, por isso teve descontingenciamento. Mas mantido rigorosamente o arcabouço fiscal”, disse.
