A Sociedade Esportiva Palmeiras completa 111 anos de história nesta terça-feira (26). Sendo o maior campeão nacional do Brasil, o clube colecionou grandes ídolos e feitos. Relembre a história em TVT News.
O clube foi fundado em 1914 por iniciativa de, em sua maioria, moradores do à época italianíssimo bairro do Brás, em São Paulo, muitos deles funcionários das Indústrias Matarazzo, entusiasmados pela excursão do Torino-ITA e do Procelli-ITA ao Brasil naquele mesmo ano. Um dos mais envolvidos era o jovem jornalista Vincenzo Ragognetti, que publicou no Fanfulla (órgão de imprensa voltado à colônia italiana na capital paulista) um convite aos interessados na fundação de uma agremiação esportiva que tivesse a representatividade que a imensa comunidade merecia.
O clube poderia ter sido fundado no dia 19 de agosto, mas não houve acordo com relação às diretrizes da instituição. Uma nova reunião, então, foi agendada para a semana seguinte, dia 26 de agosto de 1914, no extinto Salão Alhambra, situado na antiga Rua Marechal Deodoro, nº 2 (região onde hoje se localiza a Praça da Sé), e na presença de 46 pessoas (entre elas, italianos, brasileiros, dois portugueses e um espanhol) foi fundado o Palestra Italia – a palavra Palestra, de origem grega, significa em tradução livre da língua italiana “academia ou escola onde se pratica atividades físicas”.
O Palestra, então, carregava a ambição de criar no Brasil a recém-concluída consolidação da Itália na Europa, formando um time que representasse a comunidade como um todo e, assim, pudesse brigar de frente com as grandes potências do futebol oficial da cidade.
A primeira partida do novo clube foi disputada em 24 de janeiro de 1915, contra o Savoia, no atual município de Votorantim, em amistoso que terminou com vitória palestrina por 2 a 0, gols de Bianco e Alegretti, ambos de pênalti.
Disputando somente amistosos em seu primeiro ano de vida, o Palestra Itália conseguiu, em 1916, vaga no torneio estadual regido pela Associação Paulista de Esportes Atléticos (APEA) para participar de sua primeira competição oficial – cuja inscrição na liga já havia sido feita desde abril de 1915. A estreia no Campeonato Paulista ocorreu no dia 13 de maio daquele ano, no empate por 1 a 1 com o Mackenzie, vice-campeão estadual na temporada anterior.
Logo no ano seguinte, o clube tornou-se vice-campeão paulista e enfrentou pela primeira vez o Corinthians – vitória por 3 a 0, três gols de Caetano.
Em 1920, apenas seis anos após a fundação, o time palestrino conquistou o título do Campeonato Paulista pela primeira vez na história, vencendo no jogo decisivo o poderoso Paulistano, então tetracampeão estadual, por 2 a 1.
Primeiro estádio
Em 1920, com o apoio da Companhia Matarazzo, o clube efetuou a compra do campo de futebol e de grande parte do terreno do Parque da Antarctica pelo valor de 500 contos de réis, uma fortuna à época. O contrato entre as partes foi firmado no dia 27 de abril de 1920. No mês seguinte, em 16 de maio, já como proprietário do estádio, o Palestra Italia goleou o Mackenzie por 7 a 0. Em agosto, o time conquistou a maior goleada de sua história em partidas oficiais: 11 a 0 sobre o Internacional, marca que permanece até os dias de hoje.
Durante a década de 1930, o Palestra Italia conquistou diversos títulos estaduais. O time foi tricampeão paulista em 1932, 1933 e 1934, consolidando-se como um dos protagonistas do futebol paulista.

De Palestra para Palmeiras
Com a Segunda Guerra Mundial em andamento, o Brasil rompeu relações com os países do Eixo (aliança militar composta principalmente pela Alemanha, Itália e Japão), o que levou o governo a pressionar clubes com nomes ligados à Itália e Alemanha a alterarem suas identidades. Assim, em 14 de setembro de 1942, o Palestra Itália foi forçado a mudar de nome, tornando-se Sociedade Esportiva Palmeiras.
A primeira partida após a mudança de nome ficou marcada na história como a Arrancada Heroica. O Palmeiras enfrentou o São Paulo na final do Campeonato Paulista e, mesmo sofrendo fortes críticas por sua origem italiana, venceu o rival por 3 a 1, conquistando o título estadual.

Conquistas
Nos anos seguintes, o Palmeiras seguiu sua trajetória de crescimento. Em 1951, conquistou um dos títulos mais importantes da sua história: a Copa Rio Internacional. O Palmeiras derrotou a Juventus da Itália na grande final.
A competição foi disputada no Brasil com a participação de oito times, divididos em duas chaves de quatro: Vasco da Gama (Brasil), Áustria Viena (Áustria), Nacional (Uruguai) e Sporting (Portugal), com sede no Rio de Janeiro; Palmeiras (Brasil), Juventus (Itália), Estrela Vermelha (Iugoslávia) e Olympique de Nice (França), com sede em São Paulo.
O fim da década foi coroado com o primeiro título nacional da extensa galeria alviverde. Disputada pela segunda vez em 1960, a Taça Brasil reuniu os 17 campeões estaduais na briga pelo troféu de campeão brasileiro. Invicto, o Palmeiras chegou à final vencendo o Fluminense na segunda semifinal, após empate no primeiro jogo. O título foi conquistado com duas vitórias sobre o Fortaleza na decisão (3 a 1 no estádio Presidente Vargas e goleada por 8 a 2 no estádio do Pacaembu).
No cenário estadual, foram duas taças, em 1963 e 1966, que, somadas à de 1959, impediram que o Santos conquistasse 12 títulos paulistas consecutivos. Em 1965, já liderados pelo técnico argentino Filpo Nuñes, os jogadores do Palmeiras venceram a segunda competição nacional mais importante da temporada, o Rio-São Paulo, com atuações destacadíssimas.
Ao longo da campanha, emendou goleadas contra os principais rivais: foram sete gols no Santos, cinco no Botafogo em pleno Maracanã, cinco no São Paulo e mais quatro no Vasco . O título máximo foi conquistado em outra goleada diante do Botafogo, desta vez no Pacaembu.
No mesmo ano de 1965, o Verdão foi Brasil por 90 minutos. Todo o elenco e a comissão técnica alviverde foram convocados pela CBD para inaugurar o estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, e representar a Seleção Brasileira na disputa da Taça Inconfidência, diante da seleção do Uruguai. E no dia que vestiu verde-amarelo, o Palmeiras foi vitorioso: 3 a 0 diante da celeste olímpica. A partida foi a primeira e única em que um time inteiro, com reservas, representou a Seleção.
No ano anterior, em 1964, o Palmeiras havia ganhado a Taça do Quarto Centenário do Rio de Janeiro batendo a seleção do Paraguai por goleada, 5 a 2, e vencendo o Peñarol do Uruguai na final. No período, o Verdão também fez suas primeiras partidas pela Libertadores. Campeão brasileiro de 1960, o time chegou à final do torneio sul-americano logo em sua primeira participação, em 1961 – sete anos depois, em 1968, o Alviverde foi novamente vice-campeão.
Ao final dos anos 60, o time acrescentou mais três taças à sua galeria de títulos nacionais. O ano de 1967 foi histórico para o Palmeiras e para o futebol brasileiro: campeão da Taça Brasil e do recém-criado Torneio Roberto Gomes Pedrosa, a equipe confirmou por duas vezes no mesmo ano o posto de melhor do país. O clube também tornou-se tetracampeão brasileiro em 1969 após conquistar seu segundo título do Robertão e faturou o Torneio Ramón de Carranza, na Espanha, ao bater o Real Madrid na decisão.

O apelido de “porco”
O apelido de “porco”, hoje abraçado com orgulho pela torcida do Palmeiras, nasceu em 1969, em meio a uma polêmica envolvendo o rival Corinthians.
Naquele ano, o lateral Lidu e o ponta Eduardo morreram em um acidente de carro na Marginal Tietê. Diante da tragédia, a diretoria corintiana pediu à Federação Paulista para inscrever dois novos jogadores durante o Paulistão. A entidade aceitou, mas condicionou a mudança ao aval de todos os clubes participantes. O Palmeiras foi o único a votar contra.
A atitude revoltou os alvinegros. Segundo relatos de colunas esportivas da época, o então presidente do Corinthians, Wadih Helu, teria classificado a decisão palmeirense como um ato de “espírito de porco” — expressão que ganhou força e passou a marcar as provocações entre os rivais.
O contexto histórico também contribuiu. Durante a Segunda Guerra Mundial, quando o Palestra Itália precisou mudar de nome para Palmeiras, imigrantes italianos sofriam preconceito e eram frequentemente chamados de “porcos”, inclusive em expressões como “porcos fascistas”.
O apelido ganhou corpo nos gramados. No primeiro clássico após a polêmica, torcedores corintianos soltaram um porco no gramado do Morumbi como forma de provocação. O Palmeiras, no entanto, venceu a partida por 2 a 0 — e o episódio reforçou a associação da imagem do animal ao clube.
Por mais de uma década, o termo foi usado pejorativamente. Mas em 1986, a história mudou. Em vez de rechaçar o apelido, as torcidas organizadas do Verdão decidiram adotá-lo. Nas arquibancadas, transformaram o grito de “porcooo”, antes provocativo, em “Dá-lhê Porco”, que se tornou símbolo de orgulho e identidade palmeirense.
Era Parmalat
Depois de uma longa seca de títulos, o Palmeiras voltou a ser protagonista no futebol brasileiro graças à parceria com a Parmalat, iniciada em 1992. Esse acordo revolucionou o clube, trazendo uma gestão mais profissional e reforços de peso, que transformaram o Verdão em uma potência novamente.
Em 1993, a espera acabou. Comandado por Vanderlei Luxemburgo, o Palmeiras conquistou o Campeonato Paulista, encerrando um jejum de 17 anos sem títulos. A final contra o Corinthians ficou marcada pela goleada histórica por 4 a 0, com show de Zinho, Edílson e do artilheiro Evair. Esse título marcou o início de uma era dourada para o Verdão.

No ano seguinte, o Palmeiras manteve o alto nível e conquistou o bicampeonato brasileiro (1993 e 1994), além da Copa do Brasil e o Torneio Rio-São Paulo. O time contava com craques como Roberto Carlos, César Sampaio, Zinho, Rivaldo e Edmundo, jogando um futebol ofensivo e envolvente.
A consagração internacional veio em 1999, com a conquista da tão sonhada Copa Libertadores da América. Sob o comando de Luiz Felipe Scolari (Felipão), o Verdão bateu o Deportivo Cali nos pênaltis e levantou sua primeira taça continental. O goleiro Marcos, que viria a se tornar um dos maiores ídolos do clube, brilhou com defesas decisivas, garantindo o título ao Palmeiras.
Nos anos 2000, porém, a parceria com a Parmalat chegou ao fim, e o clube enfrentou dificuldades financeiras. O Verdão ainda conseguiu conquistar a Copa dos Campeões de 2000, garantindo vaga para a Libertadores do ano seguinte, mas a instabilidade começou a afetar o desempenho do time.
Rebaixamentos
Já no início dos anos 2000, sem o suporte financeiro da Parmalat, o clube teve dificuldades para manter um elenco competitivo e acabou sofrendo um dos momentos mais dolorosos de sua história: o rebaixamento para a Série B em 2002.
A queda foi um choque para a torcida palmeirense, que nunca imaginava ver o time disputar a segunda divisão. No entanto, o Verdão se reergueu rapidamente. Em 2003, com uma campanha impecável na Série B, o Palmeiras garantiu seu retorno à elite do futebol brasileiro, mostrando a força de sua camisa e de sua apaixonada torcida.
Apesar do retorno à Série A, o clube passou anos oscilando entre campanhas medianas e dificuldades financeiras. Alguns títulos vieram, como o Paulistão de 2008 e a Copa do Brasil de 2012, mas o Palmeiras ainda lutava para reencontrar a estabilidade de seus anos dourados.
Em 2012, o Verdão voltou a ser rebaixado para a Série B, desta vez em um cenário mais complicado. No entanto, novamente, o Palmeiras conseguiu se reerguer, garantindo o acesso à Série A em 2013. Esse período difícil serviu como aprendizado e marcou o início de uma nova era, que mudaria o clube para sempre.
Allianz Parque
Com a inauguração do Allianz Parque em 2014, o Palmeiras iniciou um novo ciclo de crescimento e voltou a ser uma potência do futebol brasileiro. A modernização do clube passou por uma reestruturação financeira e esportiva, resultando na formação de times altamente competitivos.
A primeira grande conquista dessa nova era veio em 2015, com o título da Copa do Brasil. O Verdão venceu o Santos na final, em uma decisão emocionante decidida nos pênaltis, com Fernando Prass convertendo a cobrança decisiva e levando o Allianz Parque à loucura. Esse título foi um marco na reconstrução do clube e abriu caminho para uma sequência de glórias.
Em 2016, o Palmeiras voltou a conquistar o Campeonato Brasileiro, encerrando um jejum de 22 anos. Comandado por Cuca, o time contava com destaques como Gabriel Jesus, Dudu e Moisés, e dominou a competição com uma campanha impecável. Esse título consolidou o Palmeiras como um dos clubes mais fortes do país.
O Verdão seguiu sua trajetória vitoriosa e conquistou mais um Brasileirão em 2018, sob o comando de Luiz Felipe Scolari, e novamente em 2022 e 2023, com Abel Ferreira. O técnico português, que chegou ao clube em 2020, revolucionou o Palmeiras e se tornou um dos maiores treinadores da história do clube.
Se os títulos nacionais já mostravam a força do Palmeiras, as conquistas continentais consolidaram de vez o clube entre os gigantes da América do Sul. Em 2020, o Verdão voltou a conquistar a Copa Libertadores da América, ao vencer o Santos por 1 a 0, com gol de Breno Lopes nos minutos finais. A conquista foi histórica e marcou o segundo título da competição para o clube.
No ano seguinte, em 2021, o Palmeiras repetiu o feito e conquistou o bicampeonato consecutivo da Libertadores, desta vez vencendo o Flamengo por 2 a 1 na final, com gols de Raphael Veiga e Deyverson. O título colocou o Palmeiras em um patamar ainda maior, reafirmando sua dominância no cenário sul-americano.
Além das Libertadores, o Palmeiras também conquistou a Recopa Sul-Americana em 2022 e continuou a empilhar troféus, provando que o trabalho bem estruturado e a gestão profissional foram fundamentais para essa fase gloriosa.

Principais ídolos
Heitor – Atacante entre 1916 e 1931, é um dos maiores artilheiros da história do Palmeiras, com 327 gols em 359 jogos. Foi peça-chave nos primeiros títulos do clube, ajudando a consolidar sua reputação no futebol brasileiro.
Oberdan Cattani – O Mito do Gol – Nos anos 40, foi um dos maiores goleiros da história do clube. Participou da campanha de 1942, quando o Palestra Itália se tornou Palmeiras, conquistando o Campeonato Paulista. Jogou mais de 20 anos, tornando-se símbolo de raça e amor à camisa.
Djalma Santos – O Melhor Lateral da História – Bicampeão mundial com a Seleção Brasileira (1958 e 1962), atuou pelo Palmeiras entre 1959 e 1968. Reconhecido por sua defesa sólida e apoio ao ataque, conquistou Paulistas e Brasileirões enfrentando o Santos de Pelé.
Ademir da Guia – O Divino – Maestro da Primeira e Segunda Academias, atuou por 16 anos e disputou 901 partidas, recorde no clube. Liderou conquistas como cinco títulos brasileiros (1967, 1967, 1969, 1972 e 1973), cinco Paulistas e torneios internacionais, sendo reverenciado até hoje como o maior ídolo da história do Palmeiras.

Evair – O Matador Imortal – Centroavante da década de 90, foi decisivo na final do Paulistão de 1993, na goleada por 4 a 0 sobre o Corinthians, e ajudou o Verdão a conquistar o Bicampeonato Brasileiro (1993 e 1994).
Marcos – O Santo – Goleiro e herói da Libertadores de 1999, defendendo pênaltis e garantindo a primeira conquista continental do clube. Com mais de 20 anos de carreira, participou da recuperação do Palmeiras na Série B em 2003 e das conquistas seguintes.
Fernando Prass – O Pênalti Histórico – Em 2015, marcou o pênalti decisivo que garantiu a Copa do Brasil contra o Santos e foi peça-chave no Brasileirão de 2016, encerrando um longo jejum de títulos.
Futebol feminino
A primeira discussão sobre uma equipe feminina no Palmeiras ocorreu nos anos 1920, quando associadas do Palestra Itália se inspiraram na prática difundida na França. Em 28 de janeiro de 1921, a diretoria concluiu que “o momento não era oportuno”, já que outros clubes de São Paulo não tinham equipes femininas. Nos anos seguintes, as mulheres participaram de exibições em circos, como a apresentada pela revista A Cigarra em 1926, e tentaram iniciativas como a gratuidade nos ingressos de jogos de futebol, vetada pela APEA.
O futebol feminino foi proibido no Brasil entre 1941 e 1983. Após a regulamentação pelo Conselho Nacional de Desportos, o Palmeiras estreou oficialmente em 19 de junho de 1983, em parceria com o Grêmio Recreativo Independente, vencendo o Vasco da Gama do Tremembé-SP por 1 a 0, gol de Roseli Cordeiro Filardo (Rose do Rio). A equipe terminou a I Taça São Paulo nas quartas de final, com seis jogos, três vitórias, um empate e duas derrotas. Silvana Diniz foi a artilheira, com quatro gols.
O primeiro clássico estadual aconteceu em 10 de julho de 1983, empate em 0 a 0 contra o Santos, quando o Verdão usou pela primeira vez publicidade na camisa. O projeto foi descontinuado no início de 1984 e retomado em 1997, em parceria com Amparo-SP, na disputa do Campeonato Paulista, sob comando do técnico Filpo Nuñez. A primeira partida dessa fase terminou 2 a 2 contra a Portuguesa, com Tânia Maranhão marcando o primeiro gol. Em 2000, o time atingiu suas melhores campanhas até então, chegando às finais do Paulista e do Brasileiro, perdendo ambas para a Portuguesa. Na época, Sissi, Elane e Cidinha representaram o Palmeiras na Copa do Mundo Feminina de 1999, formando o primeiro trio do clube no torneio.
O primeiro título oficial veio em 2001, no Campeonato Paulista, com vitória por 1 a 0 sobre a Matonense, gol de Zangão. A campanha teve 13 jogos, oito vitórias, três empates e duas derrotas, com destaque para goleadas sobre São Paulo (4 a 0) e Corinthians (4 a 1). Magrão foi a artilheira do time, com nove gols.

Nos anos seguintes, o Palmeiras conquistou três títulos de Jogos Regionais (2005, 2008 e 2010). Após desativação da categoria em 2012, o time foi retomado em 2019, em parceria com Vinhedo. Desde então, o projeto se consolidou, conquistando a Copa Libertadores de 2022, duas Copas Paulista (2019 e 2021), dois Campeonatos Paulista (2022 e 2024) e o vice-campeonato brasileiro de 2021.

Palmeiras em 2025
Os 111 anos de história do clube vieram acompanhado de um presente: vitória por 3 a 0 sobre o Sport, pelo Campeonato Brasileiro, ampliando para oito jogos a invencibilidade da equipe no torneio. No confronto, o Verdão estreou a camisa III, lançada em homenagem aos 60 anos da partida em que representou a Seleção Brasileira na vitória por 3 a 0 sobre o Uruguai, em 7 de setembro de 1965.

Nesta temporada, o Palmeiras passa por ampla reformulação no elenco, com saídas de 16 jogadores, entre eles Dudu, Rony e Zé Rafael, e chegada de reforços como Vitor Roque, Paulinho, Emiliano Martínez e Facundo Torres. O clube investiu mais de R$ 600 milhões para montar o time e busca manter a sequência de títulos conquistados desde 2020.
O Verdão é vice-líder do Brasileirão e já está nas quartas de final da Libertadores, além de ter disputado a primeira edição do novo Mundial de Clubes Fifa, avançando como líder de seu grupo, mas sendo eliminado pelo Chelsea nas quartas.
O próximo desafio será o clássico contra o arquirrival Corinthians, no domingo, às 18h30, na Neo Química Arena, pela 22ª rodada do Brasileirão.
No comando da equipe desde outubro de 2020, Abel Ferreira enfrenta nesta temporada sua maior tarefa: encontrar a melhor formação em meio à reformulação e ainda negocia a renovação do contrato com a presidente Leila Pereira, que deseja manter o técnico até o fim de seu mandato, em 2027.