A secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad, esteve nos estúdios da TVT na segunda (28) para entrevista ao programa Transição. O tema da entrevista são as políticas públicas do Programa SUS Digital. O programa Transição com a secretária Ana Estela Haddad deve ir ao ar em novembro.
Veja um trecho da entrevista da secretária Ana Estela Haddad
O que é o Programa SUS Digital
O Programa SUS Digital é uma ação nacional do Ministério da Saúde que busca melhorar a qualidade do atendimento na rede de saúde pública, da atenção básica a de média e alta complexidade, por meio de Tecnologias da Informação e Comunicação. O programa utiliza tecnologias da informação e comunicação para integrar ensino e serviço, e fortalecer a assistência de saúde em diversas áreas, como diagnóstico, educação e gerencial.
Entre as principais ações do Programa SUS Digital está o Meu SUS Digital: o principal aplicativo de saúde pública do Brasil, desenvolvido para facilitar o acesso às informações de saúde de forma prática e segura. Desde 2023, o Meu SUS Digital tem expandido suas funcionalidades, com o objetivo de promover a continuidade do cuidado, garantir a transparência e reforçar a segurança dos dados dos cidadãos. Com o Meu SUS Digital, os brasileiros podem acompanhar seu histórico clínico e de seus familiares, além de acessar conteúdos confiáveis sobre saúde e bem-estar.
Quem é a secretária Ana Estela Haddad
Ana Estela Haddad foi escolhida pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, para comandar a Secretaria de Saúde Digital.
Ana Estela Haddad é graduada em odontologia pela Universidade de São Paulo (USP) e especialista em odontopediatria pela Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Odontologia (Fundecto).
Professora titular da Faculdade de Odontologia da USP, Ana Estela Haddad é coordenadora do Núcleo de Telessaúde e Teleodontologia, coordenadora-adjunta do Núcleo de Apoio à Pesquisa em Políticas Públicas Escola da Metrópole do Instituto de Estudos Avançados, membro do Comitê Assessor da Rede Universitária de Telemedicina, diretora científica da Associação Brasileira de Telemedicina e Telessaúde, além de membro da Rede de Lideres por la Primeira Infancia, fundada pela ex-presidente do Chile e atual Comissária da ONU para Direitos Humanos, Michele Bachelet.
Ana Estela Haddad também ocupou o cargo de diretora de Gestão da Educação na Saúde da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (Sgtes) do Ministério da Saúde, de 2005 a 2012, e coordenou a idealização e a implementação de programas como Programa de Reorientação da Formação Profissional em Saúde (Pró-Saúde) e Telessaúde Brasil Redes.
Também foi representante suplente do Brasil no Comitê Assessor Internacional do Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde/Opas (2012) e da Subcomissão de Revalidação de Diplomas Médicos, de 2007 a 2014.
Ana Estela Haddad também foi assessora do Ministério da Educação (2003 – 2005) quando participou da formulação e implementação do Programa Universidade para Todos (PROUNI) e do grupo de trabalho de desenvolvimento da Lei n. 10.861/2004, que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). Atuou também na implantação do acompanhamento da frequência escolar como condicionalidade do Bolsa Família – Projeto Presença.
O que Ana Estela Haddad falará no programa Transição
Ana Estela Haddad foi entrevistada para o Programa Transição para tratar sobre telessaúde.
A telessaúde está transformando o acesso à saúde no Sistema Único de Saúde (SUS), especialmente com o uso intensificado durante a pandemia de COVID-19. Com o uso de tecnologias de comunicação e informação, ela é aplicada em várias áreas do SUS, incluindo diagnósticos, monitoramento de pacientes e capacitação profissional.
A Estratégia de Telessaúde do Programa SUS Digita lé um exemplo que reforça a Atenção Primária à Saúde (APS) através de serviços como teleconsultoria, telediagnóstico, telemonitoramento e teleducação.
Neste episódio do Transição, o foco será como a telessaúde gratuita no SUS está revolucionando a saúde pública no Brasil, abordando seus recursos, limites e a importância da formação profissional.