Aprovação de Lula se estabiliza, mas cresce entre bolsonaristas, diz Quaest

Entre bolsonaristas, aprovação de Lula cresceu 5 pontos percentuais
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foto: Ricardo Stuckert/PR

A Pesquisa Quaest desta quarta-feira (12) mostra que a onda crescente de aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva parou de crescer e se estabilizou, sendo 47% em novembro. Na análise por posicionamento político, o petista cresceu 5 pontos na aprovação entre os bolsonaristas e a desaprovação caiu 6 pontos. Saiba mais na TVT News.

A aprovação de Lula também cresceu entre as pessoas de direita, mas não bolsonarista: saiu de 10% para 12%. A desaprovação encolheu de 89% para 86%. Os números ainda não são ótimos, mas mostram uma tendência diferente do esperado, por se tratar de grupos antipáticos a Lula.

Entre lulistas, o petista cresceu um ponto, saindo de 90% para 91%, o que fica dentro da margem de erro. Já entre as pessoas de esquerda, mas não lulistas, o presidente caiu 2 pontos, saindo de 83% para 81%, no limite da margem de erro.

No geral, Lula tinha aprovação de 48% em outubro, já em novembro caiu para 47%, o que demonstra estabilidade dentro da margem de erro de dois pontos percentuais. Mesmo movimento aconteceu na desaprovação, saiu de 49% para 50%.

Percepção melhora na economia no governo Lula

Pessoas que acreditam que a economia melhorou no último mês durante o governo Lula cresceu, saindo de 21% em outubro para 24% em novembro. Os que acreditam que está igual caiu de 35% para 32% no mesmo período. A parte da população que acredita que piorou se mantém na margem de erro, saindo de 42% para 43%.

O mesmo movimento também acontece quando questionados se o preço dos alimentos mudou no último mês. A parcela que acredita que o preço subiu caiu cinco pontos percentuais, saindo de 63% para 58%. Quem acredita que caiu foi de 15% para 17% e os que pensam que está igual ao mês anterior saiu de 21% para 23%, ambos ficaram no limite da margem de erro.

Segurança pública

O levantamento também questionou sobre a posicionamento da população em relação à segurança pública e a chacina realizada pela Polícia do Rio de Janeiro em uma tentativa de combater o Comando Vermelho (CV).

A maioria dos brasileiros (67%) aprovam a operação que matou mais de 120 pessoas entre policiais, inocentes e suspeitos. O mesmo número de pessoas acreditam que não houve exagero na força policial, porém 55% da população não gostaria que acontecesse uma operação igual em seus respectivos estados.

Como a população vê o governo Lula no combate ao crime

A Quaest questionou a avaliação dos governos no tema. Recentemente, a Polícia Federal, principal entidade no combate ao crime do governo federal realizou uma megaoperação que apreendeu mais de R$ 1 bilhão e desmantelou esquema de lavagem de dinheiro que movimentou mais de R$ 10 bilhões entre 2020 e 2024. A ação não disparou nenhum tiro.

A avaliação negativa é de apenas 34%, uma queda de quatro pontos em relação a março. Já o índice positivo é de 26% e a avaliação regular está em 36%.

Pela a atual Constituição, o estado é o verdadeiro responsável por cuidar da segurança pública da região. Para a população, a avaliação negativa é de 27% das pessoas, enquanto a regular e o positiva ficam empatados em 35%.

A maioria da população brasileira aposta no punitismo (46%) para resolver o problema de segurança pública, com a aplicação de leis mais rígidas, penas maiores e não haver liberação da Justiça para soltura. Essa linha vai contra a tese defendida pelos principais especialistas no tema.

Políticas que promovoem mais educação e outras medidas sociais para combater a violência e melhorar a segurança aparece com 27% do apoio dos brasileiros.

Leia a pesquisa Quaest completa.

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