Brasil participa da Conferência Global de Estudos Negros

Delegação brasileira participou do evento
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Delegação Brasileira recebida na Embaixada do Brasil em Dakar. Foto: Arquivo pessoal

Entre os dias 14 e 17 de maio aconteceu a Conferência Global de Estudos Negros da Association of Black Anthropologists (ABA),  Society of Black Archaeologists (SBA), e a  Black in Biological Anthropology Collective (BIBA na cidade de Dakar em Senegal, no Museu das Civilizações Negras. Veja em TVT News.

A Conferência Global de Estudos Negros teve a intenção de reunir diversos estudiosos das áreas de antropologia, arqueologia e estudiosos da condição negra no mundo, para trocarem informações sobre pesquisas, financiamento de pesquisas e escritas, e estabelecimento de parcerias e contatos para futuras ações e eventos sobre o tema.

O Brasil esteve representado por uma delegação brasileira de pesquisadores, que reuniu professores-pesquisadores mais experientes e que já possuem uma respeitada e vasta pesquisa na temática, com jovens pesquisadores que estão se projetando.

“Houve a sincronia na apresentação dos trabalhos entre os que abriram o caminho e os que vêm seguindo o mesmo percurso’, conta o professor Lucas Scaravelli, um dos integrantes da delegação.

Conferência Global de Estudos Negros foi retorno à ancestralidade

Foi um movimento sankofa, uma ação de retorno ancestral. “Sankofa é o adinkra, pássaro com o bico nas costas e um ovo na boca e os pés para frente. Significa ancestralidade”, explica Lucas.

A delegação brasileira foi formada pelos pequisadores Osmundo Pinho (UFRB), Christen Smith (Yale University), Luena Pereira (UFRRJ), Denise Costa (UNILAB), Silvana Nascimento (USP), Gilson Rodrigues (IFRN), Igor Souza (Mecila), João Alipio, (UNEB), Messias Basques (Glasgow University), Lucas Scaravelli (USP/FASESP), Paulo Henrique (UNB), Lara Palmeira (SEDUC-Ceará), Carla Ribeiro (USP) e Yssyssay Rodrigues (UNB).

“As apresentações brasileiras foram bem recebidas, mostrando as importantes pesquisas realizadas no país que pensam sobre as diversas questões que atravessam a diáspora e seus contextos e diálogos com o continente africano”, conta Lucas.

A Conferência Global de Estudos Negros também mostrou que a atividade cientifica brasileira atua também como um processo diplomático e de aproximação internacional por meio da educação.

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