Brasil supera 1,34 milhão de novos empregos com carteira assinada em 2025

Apenas no mês de julho, foram 129.775 novos empregos CLT. Economia segue com dinamismo com políticas do governo Lula
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O desempenho positivo eleva o estoque total de empregos formais ativos no país para 48,5 milhões, um número recorde na série histórica Foto: Dênio Simões/Agência Brasília

O Brasil superou a marca de 1,34 milhão de novos empregos formais no acumulado de janeiro a julho de 2025, segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Apenas no mês de julho, foram 129.775 novas vagas com carteira assinada, com saldos positivos em todos os cinco grandes setores econômicos e em 25 das 27 unidades da federação. Entenda na TVT News.

O desempenho positivo eleva o estoque total de empregos formais ativos no país para 48,5 milhões, um número recorde na série histórica. No acumulado dos últimos 12 meses, de junho de 2024 a julho de 2025, o saldo é ainda mais expressivo: 1.523.904 novos empregos.

Setores puxam crescimento

O setor de Serviços foi o principal motor da geração de empregos, com 688.511 novas vagas no acumulado do ano, o que representa alta de 2,99%. Só em julho, esse setor respondeu por 50.159 contratações líquidas. Destaque para áreas como informação e comunicação, atividades financeiras, educação, saúde e serviços sociais, que somadas representaram mais de 500 mil novas contratações desde janeiro.

Em seguida aparecem os setores da Indústria (253.422), Construção (177.341), Comércio (119.291) e Agropecuária (109.237) no acumulado de sete meses. Todos também registraram saldos positivos em julho, com a Construção se destacando proporcionalmente: crescimento de 0,63% no mês.

Estados com maior criação de empregos

São Paulo lidera tanto em números absolutos quanto em julho isoladamente. O estado criou 390.619 novas vagas no acumulado do ano, sendo 42.798 apenas em julho. Minas Gerais (152.005) e Paraná (102.309) vêm na sequência.

Na análise proporcional, que considera o tamanho do mercado de trabalho em cada estado, Mato Grosso se destacou em julho com crescimento de 0,97%, seguido de Piauí (0,80%) e Amapá (0,79%).

O único estado a registrar saldo negativo no ano foi Alagoas, com retração de -1,22%.

Perfil dos empregos

A geração de empregos foi mais intensa entre os jovens de 18 a 24 anos, com 94.965 novas vagas em julho. Os adolescentes de até 17 anos também apresentaram forte crescimento, com saldo de 26.374 contratações, impulsionadas por programas de aprendizagem.

Quanto ao nível de instrução, trabalhadores com ensino médio completo lideram, com 102.417 contratações em julho. Pessoas com ensino médio incompleto somaram 18.700 novos vínculos.

Na distribuição por raça, os pardos ocuparam 108.429 das novas vagas formais, seguidos pelos pretos (21.889), brancos (18.889) e indígenas (294). A População com Deficiência (PcD) também teve saldo positivo, com 774 contratações líquidas no mês.

“A geração de vagas também foi expressiva entre os jovens: trabalhadores de 18 a 24 anos responderam por 94.965 vínculos, enquanto os adolescentes de até 17 anos tiveram saldo de 26.374. Os setores que mais absorveram esse público foram o Comércio (+32.059) e a Indústria de Transformação (+24.242)”, informa o governo federal.

Mulheres avançam em setores estratégicos

Apesar de os homens representarem a maioria dos novos contratados em julho (72.974 contra 56.801 mulheres), elas lideraram nos setores de Serviços (28.160) e Comércio (15.365), superando os homens nessas duas áreas.

O salário médio real de admissão em julho foi de R$ 2.277,51.

Os dados (janeiro a julho de 2025):

  • Total de empregos formais gerados: 1.347.807
  • Setor com maior saldo: Serviços (+688.511)
  • Estados líderes: São Paulo (+390.619), Minas Gerais (+152.005), Paraná (+102.309)
  • Faixa etária com maior saldo: 18 a 24 anos (+94.965)
  • Nível de instrução mais contratado: Ensino médio completo (+102.417)
  • População mais contratada por raça: Pardos (+108.429)
  • Salário médio de admissão: R$ 2.277,51
  • Saldo dos últimos 12 meses: +1.523.904 empregos
  • Vínculos ativos no país: 48.544.646

Os números apontam para uma recuperação consistente do mercado formal de trabalho em 2025, com destaque para o dinamismo dos setores de serviços e construção e para a inclusão de jovens e grupos historicamente sub-representados.

Com informações do IBGE

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