A Associação Filantrópica Ordem de Umbanda e Candomblé do Estado de São Paulo (Afoucesp) receberá a Salva de Prata em homenagem aos seus 15 anos de história. O evento ocorrerá amanhã (21), às 19h, no Plenário 1º de Maio, na Câmara Municipal de São Paulo.
O evento contará com as presenças da Maria Fabiana Pedreira Zangrande, presidente da associação, do Alexandre Andrade, vice-presidente, do Juliano Serrano, secretário geral e diretor jurídico da AFOUCESP, da Valéria Vânia dos Santos, diretora de Candomblé, Juberli Varela, presidente da Federação Espiritualista Reino dos Orixás (FERO). A iniciativa é do mandato do vereador Nilto Tatto (PT).
Criada em 12 de agosto de 2008, a Afoucesp tem o ideia de organizar grupos religiosos. O objetivo é contribuir para o desenvolvimento e melhoria da gestão de terreiros, assim como de casas religiosas. A associação também atua por meio de ações socioculturais. Ela visa fazer com que os povos da Umbanda, assim como do Candomblé tenham a devida representação na sociedade. Aliado a isso, há um trabalho para combater a intolerância e promover o diálogo inter-religioso.
Umbanda e candomblé com respeito
“Em 2017, Tatto organizou o Ato Inter-Religioso, com a presença de representantes de diferentes crenças. Além disso, o vereador apoia, todos os anos, a realização do Prêmio Afoucesp. Ele está em sua 13ª edição e homenageia figuras importantes do ‘’Axé’'”, informa em nota o gabinete do vereador.
O vereador é autor da Lei nº 16.762/2017, que inclui no Calendário de Eventos da cidade de São Paulo o Dia Municipal do Diálogo Inter-Religioso, a ser celebrado no dia 9 de setembro. Também do Projeto de Lei (PL) nº 325/2017. A ideia deste projeto é instituir, em caráter permanente, no âmbito da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, o Fórum Inter-Religioso para uma cultura de paz e liberdade de crença no município de São Paulo.
“A partir dessa Sessão Solene, Jair Tatto e a Afoucesp têm a finalidade de valorizar as religiões de matriz africanas. Além de provar que a comunicação e o entendimento entre as diferentes crenças fazem parte do caminho para desenvolvermos uma sociedade livre do preconceito”, completa.