Crise climática e guerra tarifária são temas de encontro do Brics

Evento, que começa nesta segunda, reúne chanceleres dos países membros
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Brasil, que exerce a presidência rotativa, deve defender o multilateralismo em meio à guerra comercial de Trump. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Pressionar países mais ricos a aumentarem investimentos em fundos de combate às mudanças climáticas e promover o enfrentamento da crise comercial e tarifária são dois temas prioritários para a presidência brasileira do Brics para serem abordados no encontro entre os chanceleres dos países que compõe o bloco. O evento acontece nesta segunda e terça-feira, dias 28 e 29, no Rio de Janeiro. Saiba mais em TVT News.

Até o momento, o grupo é formado por 11 membros, entre eles África do Sul, Brasil, China, Egito e Emirados Árabes Unidos. A Arábia Saudita tem o status de membro convidado, por ainda não ter finalizado a última etapa de adesão. Além desses, participam das reuniões outros países como convidados.

Carlito Neto (@carlitusneto), historiador e cientista político, comenta as reuniões do Brics que ocorrem nesta segunda e terça-feira, dias 28 e 29. Os países do grupo representam 40% da população mundial e 37% do PIB global. Na avaliação de Neto, a China ignora as investidas de Trump porque tem outros mercados para explorar.

Uma prévia dos assuntos que serão tratados no encontro foi apresentada nesse sábado (27) pelo secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Ministério das Relações Exteriores e Sherpa do Brasil no Brics, o embaixador Mauricio Carvalho Lyrio. Ele destacou, por exemplo, a importância de fortalecer a Organização Mundial do Comércio (OMC) como mediadora de conflitos globais.

As reuniões em 28 e 29 de maio são uma antessala da cúpula do Brics, que está marcada para os dias 6 e 7 de julho, também no Rio de Janeiro.

Por Carolina Pessôa, repórter da Rádio Nacional.

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