A Cúpula do BRICS em 2025 será realizada no Rio de Janeiro, nos dias 6 e 7 de julho. O anúncio foi feito no sábado (15) pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, com autorização do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O evento reunirá chefes de Estado dos 20 países que integram o bloco, entre membros plenos e parceiros. Segundo Vieira, a cúpula será um espaço para decisões importantes sobre desenvolvimento, cooperação e qualidade de vida das populações dos países participantes.
“É um grande prazer mais uma vez estreitar a colaboração e a parceria entre Governo Federal e o Rio de Janeiro. Receberemos os chefes de Estado dos 20 países que integram o BRICS nas duas categorias, de membros plenos e parceiros”, afirmou Vieira. “Vamos tomar decisões muito importantes para o desenvolvimento, para a cooperação e para a melhoria da condição de vida de todos os habitantes desses países”, completou.
Para o prefeito Eduardo Paes, sediar o encontro do Brics reforça a posição do Rio de Janeiro no cenário internacional. ‘O Rio mais uma vez será a capital do mundo. Foi assim no G20, ano passado, e agora com o BRICS”, afirmou.
Presidência do BRICS
Desde janeiro, o Brasil assumiu a presidência do BRICS, que se estenderá até dezembro. A coordenadora-geral da presidência brasileira do bloco, ministra Paula Barboza, informou que a atuação do país será focada na reforma da governança global e na cooperação entre nações do Sul Global.
O BRICS é composto por 11 países-membros: África do Sul, Arábia Saudita, Brasil, China, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia, Índia, Irã e Rússia. Novos membros devem atender a critérios como boas relações diplomáticas com todos os integrantes, apoio ao multilateralismo e compromisso com a reforma da governança global.
Além dos membros plenos, há a categoria de países parceiros, criada em 2024. Atualmente, fazem parte desse grupo Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda e Uzbequistão. Mais de 30 países demonstraram interesse em integrar o BRICS, seja como membros ou parceiros.Evento reunirá chefes de Estado de 20 países nos dias 6 e 7 de julho
