Desemprego cai para 6,2% e emprego com carteira bate recorde

A Pnad Contínua também revelou queda na informalidade e menor número de desalentados desde 2016
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39,8 milhões de trabalhadores tem carteira assinada. Foto: Agência Brasília

De acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego no Brasil ficou em 6,2% no trimestre encerrado em maio. É a menor taxa para o período na série histórica iniciada em 2012. Outros bons resultados do governo Lula são o recorde em empregos com carteira assinada e o recuo da informalidade. Saiba mais em TVT News.

Nos três meses até fevereiro, a taxa de desemprego era de 6,8%, então houve uma queda de 0,6% no trimestre até maio, de acordo com os novos dados. No ano anterior, o mesmo trimestre marcava 7,1%. A expectativa de especialistas era que a taxa ficasse entre 6,2% e 6,7%.

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Variação do desemprego. Foto: IBGE

No trimestre encerrado em maio, o total de pessoas ocupadas chegou a 103,9 milhões, representando um crescimento de 1,2% em relação aos três meses anteriores e um aumento de 2,5% na comparação com o mesmo período do ano passado. O nível de ocupação — que indica a proporção de indivíduos em idade ativa que estão trabalhando — alcançou 58,5%, o que representa uma elevação de 0,6 ponto percentual frente ao trimestre anterior.

A população desocupada (6,8 milhões) diminuiu 8,6% (menos 644 mil pessoas) em comparação com o trimestre de dezembro de 2024 a fevereiro de 2025 (7,5 milhões). No confronto com igual trimestre do ano anterior (7,8 milhões), apresentou queda de 12,3% (menos 955 mil pessoas).

Recorde de emprego com carteira assinada

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) do IBGE também revelou que os trabalhadores com carteira assinada no setor privado bateram recorde: 39,8 milhões, o que representa estabilidade (0,8%) em relação ao trimestre anterior e aumento de 3,7 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado.

O número de empregados no setor público (13,0 milhões) mostrou aumento de 4,9% no trimestre e expansão de 3,4% (mais 423 mil pessoas) no ano. Entre os trabalhadores por conta própria (26,2 milhões), houve crescimento de 1,3% no trimestre e, no ano, 2,8% (mais 724 mil pessoas). Já o número de trabalhadores domésticos (5,8 milhões) apresentou estabilidade no trimestre e no ano.

Houve estabilidade no número de empregados sem carteira no setor privado (13,7 milhões) no trimestre e no ano. Houve queda na informalidade. A taxa de 37,8% corresponde a 39,3 milhões de trabalhadores informais. O índice é inferior ao registrado no trimestre móvel anterior (38,1%) e no mesmo período de 2024 (38,6%).

O número de desalentados (pessoas que desistiram de procurar emprego) também é um destaque, já que é o menor desde 2016: 2,98 milhões — diminuiu 10,6% (menos 344 mil pessoas) no trimestre e 13,1% (menos 434 mil pessoas) no ano. O percentual de desalentados (2,5%) recuou 0,3 p.p. no trimestre (2,9%) e 0,4 p.p. no ano (3,0%).

*Com informações de Agência IBGE

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