Dom Hélder Câmara é o mais novo nome no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria

Expoente da luta contra a ditadura, Dom Hélder foi um dos fundadores da CNBB
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Religioso se destacou na defesa de causas sociais e dos direitos humanos. Foto: Acervo/IDHC

O nome de dom Hélder Pessoa Câmara será inserido no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. É o que determina a Lei 15.242, sancionada pelo presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, e publicada nesta quarta-feira (29) no Diário Oficial da União (DOU). Leia em TVT News.

Nascido em 1909 em Fortaleza, dom Hélder Câmara foi bispo católico e arcebispo emérito de Olinda e Recife. Foi na capital de Pernambuco que ele morreu, em 1999, aos 90 anos.

O religioso se destacou na defesa de causas sociais e dos direitos humanos e teve importante atuação durante o período da ditadura militar no Brasil. Foi um dos fundadores da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Conhecido como “Dom da Paz”, ele teve quatro indicações ao Prêmio Nobel da Paz e recebeu muitos prêmios nacionais e internacionais. Teve mais de 20 livros publicados.

A lei que inclui o nome de dom Hélder no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria tem origem em um projeto de lei do Senado. Apresentado pelo senador Fernando Dueire (MDB-PE), o PL 3.716/2023 foi aprovado em agosto de 2023, em decisão final na Comissão de Educação e Cultura (CE) da Casa.

Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria (também conhecido como Livro de Aço, pois a obra é composta por páginas de aço) está localizado no Panteão da Pátria, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Na obra são registrados os nomes de personalidades históricas que tiveram atuação destacada na defesa e na construção do país.

Dom Hélder Heróis da Pátria
Guardado no Panteão da Pátria, em Brasília, livro reúne nomes de personalidades que marcaram história do país. Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Comenda do Senado

Em 2010, o Senado criou a Comenda de Direitos Humanos Dom Helder Câmara, para homenagear pessoas e organizações com atuação relevante na defesa dos direitos humanos no país. 

Os agraciados são escolhidos por conselho composto por um representante de cada um dos partidos políticos com assento no Senado. 

Via Agência Senado

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