O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está “firme e forte”. Após procedimentos para tratar de um hematoma no crânio, o presidente teve alta hoje (13) da Unidade de Terapia Intensiva do hospital Sírio-Libanês. Ele segue em unidade semi-intensiva e tem previsão de alta hospitalar para o início da próxima semana. No início desta tarde ele publicou um vídeo andando sorridente, com uma mensagem aos brasileiros e brasileiras.
“Agradeço por cada oração e palavra de conforto que recebi nos últimos dias. Janjinha me repassou todos os recados. Peço que fiquem tranquilos”, disse Lula. “Estou firme e forte! Andando pelos corredores com Marcos Stavale, o neurocirurgião responsável pelo meu procedimento, conversando bastante, me alimentando bem e, em breve, pronto para voltar para casa e seguir trabalhando e cuidando de cada família brasileira”, completou.
Por fim, Lula reforçou seu compromisso com o país e com a Presidência. Após alcançar uma série de bons resultados econômicos e sociais, o presidente afirmou que 2025 virá com mais conquistas. “2025 está chegando e temos muitos encontros pelo Brasil e pelo mundo. Obrigado pelo carinho de vocês e por toda a dedicação da equipe médica. O amor que recebo me mantém sempre pronto para seguir”, disse.
Assista ao vídeo de Lula
Acompanhe a atualização do estado de saúde do presidente Lula
- No fim da noite da segunda-feira (9), o presidente foi internado às pressas no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo
- Na madrugada do dia 10, Lula passou por cirurgia para drenagem de um hematoma, a trepanação (uma pequena perfuração do crânio)
- O presidente segue internado na UTI e “encontra-se bem”, informou o hospital.
- Estado de saúde do presidente: Lula está conversando e se alimentando normalmente e passou pelo procedimento de forma consciente.
- Janja está acompanhando o presidente, mas segundo médicos não há visitas por enquanto.
- A previsão é que Lula volte para Brasília até o início da próxima semana para atuar como chefe de Estado. O prazo não é definitivo, mas a expectativa é que na segunda-feira (16) ele já esteja apto para trabalhar.
- O boletim médico divulgado às 12h do dia 11 de dezembro afirma que o presidente Lula evoluiu bem no pós-operatório imediato, sem intercorrências. Está lúcido, orientado, conversando e passou a noite bem. O Presidente permanece ainda com dreno enquanto aguarda novos exames de rotina.
- Um segundo boletim médico divulgado às 16h30 do dia 11 de dezembro revelou que o presidente Lula será submetido a novo procedimento cirúrgico na manhã desta quinta-feira (12). O objetivo é impedir novos sangramentos na cabeça.
- Na manhã do dia 12, Lula assou por uma complementação da cirurgia. Trata-se de um procedimento endovascular, para a embolização de uma artéria na cabeça do presidente.
- A neuro embolização teve início por volta das 7h10 do dia 12 e durou menos de uma hora,
- Na coletiva da equipe médica do dia 12, os médicos afirmaram que “Lula está neurologicamente perfeito” após o novo procedimento cirúrgico.
- Durante a coletiva do dia 12, o neurocirurgião Marcos Stavale, que faz parte da equipe que cuida de Lula, disse que o “risco do presidente de ter um novo sangramento é estatisticamente desprezível”.
- Na noite de 12 dezembro, o dreno intracraniano foi retirado, sem intercorrências
- Lula deixa a UTI: boletim médico da manhã de 13 dezembro diz que o presidente passou para os cuidados semi-intensivos e fez caminhadas pelos corredores do hospital.
No dia 12, Lula passa por neuro embolização
Na manhã da quinta, dia 12, a equipe médica que cuida do presidente concedeu entrevista coletiva após o procedimento de neuro embolização da artéria na cabeça de Lula. De acordo com os médicos, “Lula está neurologicamente perfeito” após o novo procedimento cirúrgico.
A alta está prevista para a próxima semana e o dreno deve ser retirado na tarde da quinta. O neurocirurgião Marcos Stavale, que faz parte da equipe que cuida de Lula, disse que o “risco de ter um novo sangramento é estatisticamente desprezível”.
Os médicos afirmaram também que o tratamento da coleção de sangue que comprimia o cérebro foi feito antes, na terça-feira, com a drenagem, e que está tratado. O procedimento de hoje foi preventivo para que não aconteça novamente.
Veja o que disseram os médicos na coletiva do dia 12
O neurocirurgião Marcos Stavale, que faz parte da equipe que cuida de Lula, afirmou que o presidente está “neurologicamente perfeito, está ótimo, conversando”, após ter sido submetido ao procedimento de neuro embolização para conter o fluxo de sangue.
O neurologista Marcos Stavale disse também que o “risco de ter um novo sangramento é estatisticamente desprezível”.
Durante a coletiva, a equipe afirmou que o objetivo da neuro embolização foi impedir que o sangue chegue no local do hematoma. Foi injetada uma espécie de gelatina de componente químicos para entupir a artéria.
De acordo coma equipe médica, a partir de sexta ele deve parar de ter monitoramento 24h de UTI e ter monitoramento diário.
A alta do hospital permanece prevista para a segunda-feira ou terça-feira, quando ele já poderá transitar no Palácio da Alvorada, com repouso gradual.
O Dr. Roberto Kalil lembrou que é uma alta hospitalar e não alta médica, por isso os cuidados rotineiros de descanso.
Um jornalista questionou se o presidente já está despachando na UTI. O Dr. Roberto Kalil não soube dizer se isso ocorreu, mas reforçou que ele tem capacidade total de analisar e assinar documentos.
As visitas estão proibidas até a alta do presidente. Apenas familiares estão presentes, Janja e demais parentes.
Sobre o quadro viral e gripal que o presidente apresentou na segunda, antes da cirurgia, a infectologista Ana Helena Germoglio, chefe da equipe médica da presidência da República, disse que ele chegou a ter febre, mas que os exames já estão normais.
A doutora Ana Helena disse também que “quem trabalha com a mente nunca para”, Ela disse que o presidente está sentado, comendo, conversando, e que, naturalmente, deve realizar conversas políticas, Quetionada por um jornalista, Ana Helena disse que a hemorragia não foi causada pelo estresse.
Durante a coletiva, os médicos reforçaram que não desprezíveis as possibilidades de novos sangramentos em outros lugares. Não existe possibilidade de rejeição do material inserido. Não há possibilidade de sequelas.