O presidente Lula nomeou e deu posse, na manhã desta quinta-feira (24), ao engenheiro Frederico de Siqueira Filho no cargo de ministro das Comunicações. Saiba mais em TVT News.
Frederico dirigia a Telebrás e sua indicação pelo União Brasil foi apresentada ao presidente Lula pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, o ex-ministro Juscelino Filho e o líder do União Brasil na Câmara, Pedro Lucas Fernandes, em reunião realizada na tarde da quarta-feira (23) no Palácio do Planalto.
A pasta estava sem comando desde 9 de abril, quando Juscelino Filho (União-MA) pediu demissão após ser alvo de denúncia por corrupção.
Quem é o novo ministro das comunicações?
Graduado em engenharia civil pela Universidade de Pernambuco, Frederico de Siqueira Filho possui uma sólida trajetória profissional no setor de telecomunicações.
Ele acumula mais de 26 anos de experiência na área, sendo 21 deles dedicados à operadora Oi, onde exerceu diversas funções de liderança.

Ao longo de sua passagem pela empresa, atuou em setores estratégicos como operações, planejamento, institucional regulatório e comercial, contribuindo para o desenvolvimento e a modernização da companhia.
Desde maio de 2023, estava no comando da Telebras, onde também ocupava uma posição de destaque antes de ser nomeado para o Ministério.
A vaga no Ministério das Comunicações foi inicialmente oferecida a Pedro Lucas Fernandes, líder do União Brasil na Câmara dos Deputados. O parlamentar chegou a ser anunciado como o novo ministro, mas recuou e optou por não aceitar a nomeação.
Em nota publicada nas redes sociais, Pedro Lucas disse que pode contribuir mais com o país como líder da bancada do União Brasil na Câmara dos Deputados.
“Sou líder de um partido plural, com uma bancada diversa e compromissada com o Brasil. Tenho plena convicção de que, neste momento, posso contribuir mais com o país e com próprio governo na função que exerço na Câmara dos Deputados”, escreveu Pedro Lucas.
Segundo ele, a liderança permite dialogar com diferentes forças políticas, construir consensos e auxiliar na formação de maiorias em pautas importantes para o desenvolvimento do Brasil.
Ele pediu desculpas a Lula pela recusa.
“Recebo seu gesto com gratidão e reafirmo minha disposição para o diálogo institucional, sempre em favor do Brasil”.
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