A mudança brusca de temperatura atingiu o estado de São Paulo e outras regiões do Brasil nestes últimos dias. Até o fim da semana, a capital paulista deve enfrentar temperaturas mínimas de 5º e 10º graus, até máximas de 30º. Essa variação do tempo pode deixar todo mundo assustado: como se preparar e cuidar da saúde com essa gangorra das temperaturas?
Dores no corpo
O fisioterapeuta Gustavo Mondoni indica que é normal sentir dores no corpo pela oscilação da temperatura. As dores mais fortes podem ser aliviadas com o uso de técnicas específicas, como a eletroterapia e a liberação miofascial, numa sessão de fisioterapia.
Para prevenir dores musculares e nas articulações, é essencial manter o corpo aquecido e hidratado. Segundo o fisioterapeuta, realizar alongamentos leves em casa contribui com a saúde e aquecimento do corpo.
Hidratação da pele
“Quando surge aquele friozinho, a tendência é que as pessoas tomem banho mais quentes, o que bastante prejudicial para a pele, por ficar mais ressecada e desprotegida, sendo que nesse processo, acabamos retirando a camada de gordura natural”, aponta Juliana Rampani, farmacêutica especialista em estética avançada e saúde integrativa, que completa a orientação lembrando que é fundamental tomar água e se manter hidratado também nos dias frios: “durante as temperaturas mais baixas, as pessoas bebem menos água, o que também colabora para uma pele mais seca e irritada”.
Falando em hidratação, Juliana sugere cuidado com a densidade da loção hidratante para manter a pele saudável: “nos dias quentes pode ser uma loção mais leve, e nos dias frios deve ser um creme mais espesso e nutritivo”. A farmacêutica também recomenda manter o filtro solar em dia, mesmo nos dias nublados ou com sol baixo. Seguindo essas dicas, Juliana garante: “sua pele ficará saudável em todas as estações”.
As queimadas podem causar danos à saúde respiratória?
Nos últimos dias, incêndios estão atingindo inúmeros estados do Brasil, e a fumaça gerada pelas queimadas ameaça gravemente a saúde respiratória. Uma mistura tóxica de fuligem, monóxido de carbono, dióxido de nitrogênio e compostos orgânicos voláteis, ela pode causar tosse persistente, falta de ar e agravamento de condições como asma e bronquite principalmente em crianças e idosos.
Segundo Gustavo Guimarães, médico pneumologista pediátrico, a melhor medida de proteção é, se possível, evitar ambientes poluídos, ou usar máscara. Realizar lavagem nasal, lavar as mãos e manter a vacinação em dia também é indispensável. Essas ações ajudam a reduzir os impactos dos poluentes ambientais e a manter a qualidade de vida.