O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) promove nesta quarta-feira (1º), às 19h, um ato cultural coordenado por Gilberto Gil e com a presença de Caetano Veloso e outros artistas, em homenagem ao pianista Francisco Tenório Jr., morto e desaparecido em março de 1976, durante a ditadura militar argentina, no contexto da Operação Condor. Acompanhe na tela da Rede TVT.
A programação, coordenada pelo cantor e compositor Gilberto Gil, contará com apresentações de grandes nomes da música popular brasileira, como Caetano Veloso, Joyce Moreno e Marcos Valle. O evento também terá a participação de familiares de Tenório Jr. e de Eunice e Rubens Paiva, além de lideranças das Mães da Praça de Maio, da Argentina, e da Marcha do Silêncio, do Uruguai, dois movimentos históricos de defesa da memória e da justiça para vítimas das ditaduras militares no Cone Sul.
Carioca de Laranjeiras, Tenório Jr. foi uma referência no samba-jazz e na bossa nova, com colaborações marcantes ao lado de Vinícius de Moraes, Toquinho, Gal Costa e Milton Nascimento. Seu corpo foi oficialmente identificado em 13 de setembro, quase cinco décadas após o desaparecimento em Buenos Aires.
Acompanhe na Rede TVT, no canal 44.1 do sinal digital aberto na Grande São Paulo, no 512 da TV por assinatura no ABC Paulista ou no 555 na TV parabólica digital (banda Ku).

Gilberto Gil e Caetano Veloso estiveram presentes em ato pela democracia
No domingo (21/09), o Rio de Janeiro foi palco de uma manifestação que misturou protesto político e memória cultural. Em meio à mobilização nacional contra o projeto de anistia aos condenados pelos ataques de 8 de janeiro e contra a chamada PEC da Blindagem, a Praia de Copacabana reuniu cerca de 42 mil pessoas, segundo estimativas do Monitor do Debate Político da USP, para um ato que se transformou em um festival de clássicos de resistência à ditadura militar.
Ícones históricos da MPB, como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, Djavan e Paulinho da Viola, dividiram os holofotes com artistas da nova geração. As apresentações relembraram a tradição dos protestos musicais que marcaram o país desde os anos 1960, como a Passeata dos Cem Mil, em 1968.
HISTÓRICO! Chico Buarque e @gilbertogil juntos cantando Cálice em Copacabana para uma multidão do POVO CONTRA A ANISTIA. Isso só pôde acontecer porque não teve golpe. E quem tentou vai para a cadeia! pic.twitter.com/sn3LHXzj30
— Marcelo Freixo (@MarceloFreixo) September 21, 2025