Haddad afirma que irá derrubar sites de Bets no Brasil

O governo Lula quer adotar quatro medidas principais entre elas, o rastreamento das apostas por CPF e redução de propagandas
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"Toda e qualquer forma de dependência tem que ser combatida", disse. Foto: Diogo Zacarias/MF/Joédson Alves/ABR

Nesta segunda-feira (30), o ministro Fernando Haddad fala em derrubar os sites de Bets não regulamentados no Brasil na próxima semana pela Anatel, assim como foi feito com o X. O governo Lula quer adotar quatro medidas principais para coibir o mau uso dos sites de apostas. As propostas foram ditas em entrevista ao Jornal da CBN.

Segundo o ministro da Fazenda, quem tiver dinheiro em sites de apostas deve pedir a restituição do dinheiro imediatamente. A promessa é que em até uma semana não será mais permitido acessar entre 500 a 600 sites. Com isso não será mais possível acessar o dinheiro dentro desses sistemas.

Em breve, o bloqueio de algumas formas de pagamento também deve ser implementado, principalmente por meio de cartão de crédito e cartão do bolsa família. Na semana passada, o Banco Central anunciou que beneficiários do Bolsa Família gastaram R$3 bilhões em jogos de aposta via Pix em agosto.

Também querem implementar o acompanhamento por CPF das quantias apostadas e dos ganhos. “Quem aposta muito e ganha pouco está com dependência psicológica, quem aposta pouco e ganha muito está geralmente lavando dinheiro”, disse Haddad. A ideia é combater o agravamento na questão de saúde pública e coibir o uso do crime organizado em atividades ilícitas.

Por último, Haddad disse sobre a importância de controlar a publicidade dos sites de apostas. O ministro considera a atual situação fora de controle e informou que na terça-feira (1) terá reunião com entidades ligadas à regulação da publicidade para tratar de apostas online da mesma forma que o tabagismo e o alcoolismo.

O governo estuda informar não apenas o respectivo apostador sobre perdas e ganhos como também levar a informação para familiares. Questionado sobre a legalidade da proposta, o ministro da Fazenda disse acreditar que seja possível.

Confira a entrevista a Rádio CBN:

Redação TVT News. Por Emilly Gondim.

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