IPCA de outubro foi 0,56%; alta é influência da energia elétrica

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro foi de 0,56%. Habitação e alimentação e bebidas influenciaram
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IPCA foi impulsionado pela taxa vermelha na conta de energia elétrica. Foto: Pixabay

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro foi de 0,56%. Divulgado nesta sexta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o número ficou 0,12 ponto percentual acima da taxa de setembro (0,44%).

No acumulado do ano, o IPCA está em 3,88%. Nos últimos 12 meses, a taxa marcou 4,76%, acima dos 4,42% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.

A meta oficial do governo é de 3%, com margem de erro de 1,5%, ou seja, o IPCA de 2024 tem projeção máxima de 4,5%. O aceleramento por dois meses consecutivos da taxa preocupa especialistas, pois ao final do ano a inflação pode estourar o limite.

São pesquisados nove grupos de produtos e serviços: Alimentação e bebidas, habitação, artigos de residência, vestuário, transportes, saúde e cuidados pessoais, despesas pessoais, educação, e comunicação.

Entre eles, dois apresentaram aumento expressivo que influenciou o resultado final do IPCA. A habitação marcou uma inflação de 1,49%, em comparação ao mês anterior houve um recuo de aproximadamente 0,3 ponto porcentual, pois setembro registrou IPCA de 1,80%. Em seguida vem a alimentação e bebidas, que registrou em outubro 1,06%.

Segundo o IBGE, a habitação foi impulsionada pela energia elétrica residencial que chegou a 4,74%. A vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 2, que acrescenta R$7,877 a cada 100 kwh consumidos é a principal responsável pelo número.

Em Alimentação e bebidas, a alimentação no domicílio passou de 0,56% em setembro para 1,22% em outubro. Foram observados aumentos nos preços das carnes, o que levou a um aumento de 5,81%. Altas também foram observadas no tomate (9,82%) e no café moído (4,01%). No lado das quedas, destacaram-se a manga (-17,97%), o mamão (-17,83%) e a cebola (-16,04%).

O transporte apresentou queda, ficando com -0,38%. A taxa foi influenciada principalmente pelas quedas nas passagens aéreas (-11,5%), trem (-4,8%), metrô (-4,63%), ônibus urbano (-3,51%) e integração transporte público (-3,04%).

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