As Forças Armadas de Israel anunciaram, nesta quinta-feira (17), que mataram Yahya Sinwar, líder do Hamas. Em comunicado, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, declarou que “o assassino em massa Yahya Sinwar, responsável pelo massacre e atrocidades de 7 de outubro, foi morto hoje por soldados das Forças de Defesa de Israel”.
Sinwar teria sido executado durante confronto com soldados israelenses em uma residência em Rafah, no sul de Gaza, sua cidade natal. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que a morte de Sinwar não significa o fim da guerra, logo após acusa-lo de ser responsável pelos ataques de 7 de outubro e pelo sofrimento dos moradores da Faixa de Gaza.
Israel diz que confirmou a identidade de Yahya Sinwar após testes de DNA e compatibilidade de arcada dentária. Sinwar era um dos principais alvos de Israel desde o primeiro bombardeio contra a Faixa de Gaza, que marcou o início do conflito há um ano. Por conta disso, ele não apareceu mais em público. O Exército de Israel acreditava que ele estava escondido na extensa rede de túneis sob Gaza.
Nascido em 1962, em um campo de refugiados em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, Sinwar desempenhou um papel crucial na construção do braço militar do Hamas e estabeleceu fortes laços políticos com potências árabes. Ele foi eleito para o Politburo do Hamas em 2017, assumindo a liderança do grupo. Desde 2015, Sinwar era classificado como terrorista global pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos, enfrentando também sanções impostas pelo Reino Unido e pela França.
O Hamas não confirmou a morte de Sinwar de forma oficial. No entanto, fontes ligadas ao movimento disseram à agência de notícias Reuters que o chefe do grupo estava morto. Veículos de comunicação próximos ao Hamas informaram mais cedo que os palestinos deveriam esperar pelo pronunciamento do grupo, e que não confiassem na imprensa ocidental e israelense.
Com informações da Agência Brasil e de agências internacionais