A candidata a vereadora pela cidade de São Paulo, Léo Áquilla (MDB) disse ter sido alvo de um ataque a tiros na noite da última quinta-feira (26), na Rodovia Presidente Dutra. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil como tentativa de homicídio.
De acordo com a vítima, a motivação seria política, uma vez que ela é uma mulher trans. “Eu tenho recebido muitas ameaças porque eu combato transfobia, eu combato Lgbtfobia, eu defendo mesmo a comunidade, aí eu vivo recebendo ameaças”, disse Áquilla para TV Globo.
Entenda o que aconteceu
O caso aconteceu durante a noite de quinta-feira (26), há 10 dias das eleições municipais. A cena do crime foi a Rodovia Presidente Dutra, na altura do Parque Novo Mundo, que pertence à zona norte da capital paulista.
A candidata estava no carro junto a um dos seus assessores quando um motoqueiro teria simulado uma batida contra o retrovisor do veículo. A suposta colisão fez com que ela parasse o carro para prestar socorro. Foi nesse instante que o suspeito teria disparado contra Áquilla.
O boletim de ocorrência foi registrado no 73º Distrito Policial (DP), Jaçanã, mas a investigação será feita pelo 90º DP, Parque Novo Mundo. Enquanto isso, o criminoso ainda não foi identificado, segundo a Polícia Rodoviária Federal.
Ataques a candidatos nas eleições de 2024
O caso não é o primeiro. Dois candidatos a vereador foram mortos na última terça-feira (24), a menos de duas semanas das eleições municipais.
Luis Antonio de Jesus Barbosa (União Brasil), conhecido como Luis Lampião, candidato em Santo André, na Grande São Paulo, foi encontrado morto em Diadema, também na região metropolitana da capital.
No mesmo dia, o candidato por Nova Iguaçu João Fernandes Teixeira Filho (Avante), conhecido como Joãozinho Fernandes, de 48 anos, foi morto a tiros, no município da Baixada Fluminense.
Também foi registrado no último domingo (22) uma tentativa de homicídio contra a candidata à prefeitura de Guarujá (SP), Thaís Margarido (União Brasil).
