A estação Ana Rosa da Linha 1-Azul do metrô de São Paulo (SP) apresentou falhas no sistema que resultaram em paralisação dos trens, lentidão e superlotação em todo o transporte público nesta manhã de quinta-feira (29). A situação já foi normalizada. Saiba mais na TVT News.
Por volta das 10h, a Linha 1-Azul voltou a funcionar com o sistema restabelecido. Às 11h30 da manhã, a TVT News percebe que as estações ainda estão cheias, mais do que o normal para o horário, e a velocidade do trem ainda está lenta.

Os ônibus também apresentaram superlotação, porque a população está os buscando como alternativa para chegar ao trabalho.

O que aconteceu com o metrô em São Paulo?
O problema começou aproximadamente às 6h30 da manhã desta quinta-feira (29). A situação ficou grave por ser horário de pico, quando milhares de pessoas se locomovem para o trabalho, escola e outros afazeres.
Para reestabelecer o sistema, o Metrô alegou, em nota, que era necessário que os trens ficassem parados na estação por mais tempo para que a equipe entrasse na via e fizesse a manutenção adequada.
Todas as linhas mais antigas da cidade que se conectam a Azul também foram afetadas por ter o sistema interligado. A velocidade dos trens que operam na Linha 3-Vermelha e na Linha 2-Verde ficou reduzida e a lotação aumentou.
A medida é adotada por segurança para controlar o fluxo, diz a instituição.
Segundo informações oficiais, a falha na estação Ana Rosa aconteceu no sistema de sinalização.
Caos no metrô
O Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de São Paulo se pronunciou sobre os problemas técnicos enfrentados pelo transporte público nesta quinta-feira (29) dizendo que o “desmonte da empresa pública prejudica a população”.
Segundo o sindicato, quando o problema no Sistema Automático de Controle de Trens foi identificado, os trabalhadores do metrô agiram imediamente. Porém, “a crise se potencializou porque os investimentos para melhoria e modernização dos equipamentos, assim como para contratação de mais funcionários, via recurso público, são cada vez mais reduzidos”.
A categoria também ressaltou que os reflexos da falha operacional foram sentido também nas linhas operadas pela ViaQuatro e ViaMobilidade, cujos recursos são transferidos das empresas públicas (Metrô e CPTM) em um projeto de privatização do governo Tarcísio.
Confira a declaração do Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de São Paulo: