De acordo com informações que circulam na imprensa, a Polícia Federal (PF) conclui inquérito da Abin paralela e indicia Bolsonaro, Carlos Bolsonaro, Ramagem e diretor da agência. Leia em TVT News
(conteúdo em atualização)
Caso da Abin paralela leva ao indiciamento de Bolsonaro, Carlos Bolsonaro e Ramagem
A Abin Paralela é o nome dado ao esquema que envolvia espionagem ilegal de pessoas consideradas, pelo governo Bolsonaro, como adversárias.
Para investigadores, o deputado federal Alexandre Ramagem montou o esquema, Carlos Bolsonaro era o chefe do gabinete do ódio – que usava as informações para atacar publicamente os alvos – e Bolsonaro era o beneficiário.
Atual cúpula da Abin foi implicada por obstruir as investigações.
O relatório da PF foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF)

O que é a Abin Paralela
De acordo com o blog da jornalista Daniela Lima, da Globonews, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro (PL), o filho dele, vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) e Luiz Fernando Corrêa, diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin), no inquérito que investigou o uso da Abin para espionagem ilegal durante o governo Bolsonaro.
O blog afirma que, ao todo, 35 pessoas foram indicadas.
Ainda de acordo com a jornalista Daniela Lima, a PF afirma que:
- Alexandre Ramagem, que foi diretor da Abin na gestão Bolsonaro, estruturou o esquema de espionagem ilegal de pessoas consideradas adversárias pelo governo do ex-presidente Bolsonaro
- O vereador Carlos Bolsonaro é apontado como o chefe do gabinete do ódio, que usava as informações obtidas ilegalmente para atacar publicamente os alvos por meio das redes sociais.
- O ex-presidente Bolsonaro, segundo a investigação da PF, sabia e se beneficiava do esquema ilegal de espionagem, chamado de Abin paralela.
- Já a atual direção da Abin teria agido para atrapalhar as apurações, que se desenrolaram sob o atual governo.
Alexandre Ramagem também é réu na investigação de tentativa de golpe de Estado
Antes de ser eleito deputado federal, Ramagem foi diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e foi acusado de usar a estrutura do órgão para espionar ilegalmente desafetos de Bolsonaro. O caso ficou conhecido como “Abin paralela”.