A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) segue o julgamento de dez réus do Núcleo 3 da tentativa de golpe de Estado.
Entenda na TVT News.
São nove militares de alta patente, chamados de “kids pretos”, e um agente da Polícia Federal (PF).
O grupo é acusado de planejar as ações mais severas e violentas da organização criminosa, incluindo uma operação de monitoramento e de assassinato de autoridades.
Moraes vota por absolver general e condenar mais 9 réus do núcleo 3
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta terça-feira (18) pela condenação de mais nove réus do núcleo 3 das trama golpista liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, mas votou pela absolvição do militar de maior patente entre os acusados, o general Estevam Teóphilo. Entre os acusados estão alguns conhecidos como “kids-pretos”, militares que integraram o grupamento de forças especiais do Exército.

Pelo voto de Moraes, dois dos réus devem responder por crimes mais leves, o coronel Márcio Nunes de Resende Júnior e o tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo Júnior. Ambos devem ser condenados por incitação à animosidade das Forças Armadas e associação criminosa, segundo o ministro.
Os demais – seis militares e um policial federal – devem ser condenados pelos cinco crimes aos quais foram acusados pela Procuradoria-Geral da República (PGR): organização criminosa armada, golpe de Estado, ataque violento ao Estado Democrático de Direito, dano qualificado por violência e grave ameaça e deterioração do patrimônio tombado.
O julgamento ocorre em sessão extraordinária da Primeira Turma do Supremo. Como relator, Moraes é o primeiro a votar no caso. Ainda devem votar no julgamento os ministros Cristiano Zanin, Flávio Dino e Cármen Lúcia. A sessão foi suspensa para almoço.
Crimes dos kids pretos
Eles respondem por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; tentativa de golpe de Estado; participação em organização criminosa armada; dano qualificado; e deterioração de patrimônio tombado.
O primeiro a votar será o relator, ministro Alexandre de Moraes, seguido por Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Flávio Dino.
Caso haja condenação, o colegiado passa a analisar o cálculo da pena imposta individualmente a cada condenado.
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