No ato de 1º de maio no ABC, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, 23 sindicatos de diversos setores se uniram para celebrar o Dia do Trabalhador e manifestar as pautas atuais dos trabalhadores. A escala 6×1 foi o principal foco das falas dos dirigentes das organizações. Leia mais em TVT News.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores na área de Saúde Privada e Filantrópica do ABC (Sindsaúde ABC), Almir Mizito, relembrou que a escala 6×1 é inaceitável. “A escala 6×1 é uma jornada que não podemos aceitar. Trabalhar menos é o que queremos para que possamos conviver com a nossa família, com o nosso povo”.
Em seguida, o presidente do Sindicato dos Químicos do ABC, José Evandro Alves da Silva, ressaltou que as entidades sindicais devem se apropriar da pauta da classe trabalhadora, que no momento, é a luta pela redução da jornada de trabalho sem redução de salário.
Já o presidente do Sindicato dos Bancários do ABC, Gheorge Vitti, recordou os 100 anos da oficialização do feriado de 1º de maio, que homenageia as greves de 1886 nos Estados Unidos, quando trabalhadores de Chicago paralisaram os trabalhos exigindo que a jornada fosse reduzida para oito horas.
Vitti destacou que os bancários apoiam a luta pelo fim da escala 6×1, categoria que conquistou a jornada de seis horas em 1962.
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sergio Nobre, que deu entrevista à TVT News no começo da tarde, também se pronunciou sobre a comemoração e as demandas dos trabalhadores. “A jornada 6×1 é injusta, é extenuante, é como se fosse escravidão”.
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