Professores da rede pública estadual de SP mantêm mobilização por valorização e marcam nova assembleia para 6 de junho, na Avenida Paulista. Entenda a mobilização dos professores na TVT News.
Como ficam as aulas na rede pública de SP até 06 de junho?
As aulas na rede pública estadual de São Paulo seguem normalmente até o dia 06 de junho, sexta-feira, quando haverá um novo ato para decidir se o movimento continua, ou não.
Dia 06 de junho haverá aula?
Dia 06 de junho está programada uma nova assembleia dos professores da rede pública estadual, portanto, é provável que, neste dia, as atividades sejam paralisadas. O ato dos professores vai acontecer na Avenida Paulista.
Antes da assembleia de 06 de junho haverá intensificação de visitas às escolas, reuniões de representantes de escolas e de aposentados e atos regionais, aulas públicas sobre a aplicação correta do piso salarial profissional nacional e carreira, contra a privatização e escolas cívico–militares, panfletagens, carreatas e outras manifestações.
“Os professores também vão buscar as Câmaras Municipais, para conseguir poio para a luta, que tem a finalidade de valorizar a categoria e melhorar a qualidade do ensino. A coleta de apoio da comunidade por meio de abaixo-assinado também será intensificada”, informa, em nota, o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp).

O que foi decidido na assembleia dos professores da rede pública estadual de SP de 09 de maio?
Em assembleia realizada na sexta-feira, dia 09 de maio, na Praça da República, professores da rede pública estadual de ensino decidiram manter a mobilização por melhores salários, condições de trabalho e valorização profissional.
Organizado pela Apeoesp, o encontro reuniu cerca de 3,5 mil pessoas e definiu a realização de uma nova assembleia da categoria para o dia 06 de junho, às 16h, na Avenida Paulista.
Por que os professores da rede pública estadual estão mobilizados?
As principais reivindicações dos professores da rede incluem o reajuste salarial de, no mínimo, 6,27% – correspondente à atualização do piso nacional do magistério —, a convocação imediata de 44 mil professores aprovados em concurso público, a correção das distorções na atribuição de aulas, climatização das escolas da rede estadual e fornecimento de alimentação para os docentes nas unidades escolares.
Professores da rede fazem ações para apoio ao movimento
Até o dia 06 de junho, os professores seguirão promovendo uma série de ações para pressionar o governo estadual.
Estão previstas vigílias, panfletagens, atos regionais, carreatas, visitas às escolas, reuniões com aposentados e representantes escolares, além de aulas públicas sobre o piso salarial e a carreira docente.
Os professores também manterão rodízios de mobilização na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) e buscarão apoio em Câmaras Municipais por meio de diálogos com vereadores e abaixo-assinados junto à comunidade escolar.
Uma nova reunião de conciliação entre a Apeoep e a Secretaria Estadual da Educação (Seduc), promovida pela Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) está prevista para ocorrer online por volta do dia 25 de maio. No mesmo dia, a categoria realizará um novo ato, na Praça da República.
A Apeoesp também articula um ato unificado com outras entidades do funcionalismo paulista, uma vez que o reajuste de 5% proposto pelo governo afeta também servidores públicos. A mobilização se posiciona ainda contra a privatização dos serviços públicos e a implementação de escolas cívico-militares, medida que vem sendo criticada por parte da comunidade escolar.
Para a deputada estadual Professora Bebel (PT), que também é segunda presidenta da Apeosp, o reajuste apresentado pelo governo estadual é insuficiente.
“Com a mobilização da categoria, conseguimos a proposta de 5% para todo o funcionalismo. No entanto, é insuficiente para recompor até mesmo nossas perdas mais recentes e garantir o poder de compra. Por isso nossa mobilização continua e vamos dialogar com os deputados para que seja feita a ampliação do reajuste. Na condição de deputada estadual apresentei emendas neste sentido”, afirma a deputada.
“Além disso, estive no Supremo Tribunal Federal na quinta-feira, 8 de maio, conversando com o Ministro Cristiano Zanin, relator do processo que visa a aplicação dos reajustes do piso salarial nacional com repercussão em todos os níveis da carreira dos professores e conseguimos que fosse retirado da pauta para que a Apeoesp tenha a possibilidade de anexar memoriais e informações sobre os prejuízos que a atual forma de aplicação do piso no estado de São Paulo vem causando aos professores”, complementa a deputada.
O que os professores da rede pública já conquistaram?
A mobilização dos professores já garantiu avanços importantes. Um deles foi a criação de uma mesa permanente de negociação, já publicada no Diário Oficial. A Secretaria da Educação também passou a realizar estudos técnicos para atribuição de aula – uma das principais queixas da categoria neste início de ano letivo.

Quais são as exigências dos professores da rede de SP?
Entre as principais reivindicações dos professores da rede pública de São Paulo estão:
- Reajuste imediato de 6,27% no salário base, referente à atualização do Piso Salarial Profissional Nacional, para todos os professores, ativos e aposentados, com impacto na carreira;
- Descongelamento do reajuste de 10,15%, garantido por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) desde 2017, mas ainda não concedido pelo governo estadual;
- Atribuição de aulas justa, presencial e transparente.
- Plano de reposição do poder de compra dos salários dos docentes;
- Climatização das salas de aula em toda a rede estadual, diante das sucessivas ondas de calor que afetam alunos e professores.
- Reabertura de classes fechadas (sobretudo no noturno)
- Máximo de 20 estudantes por classe
- Direito dos professores se alimentarem nas escolas
- Contratação direta pelo Estado dos professores e demais profissionais da educação especial, sem terceirização.
- Fim das privatizações e da militarização das escolas.
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