Professores da rede pública do DF mantêm greve

Em assembleia, categoria decidiu manter paralisação por tempo indeterminado
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“É preciso que o GDF apresente algo mais concreto", cobra comissão. Foto: Luzo Comunicação/Sinpro-DF

Professores da rede pública do Distrito Federal decidiram nesta terça-feira (10) pela continuidade da greve por tempo indeterminado. A paralisação dos servidores teve início em 2 de junho e dura nove dias. A decisão foi tomada em assembleia da categoria, realizada na Funarte. Veja em TVT News.

Após a assembleia, os professores seguiram em manifestação até o Palácio do Buriti. Durante a marcha, os servidores fecharam as seis faixas de uma das pistas do Eixo Monumental.

Os professores pedem aumento salarial de 19,8%, reestruturação da carreira, com o objetivo de aumentar o salário base, e melhores condições de trabalho.

De acordo com Sindicato dos Professores (Sinpro-DF), a categoria em greve entende que “é possível e necessário avançar mais”. Nesse sentido, o sindicato reconhece que houve avanços “avanços arrancados pela resistência”, mas “por outro, a categoria exige uma proposta que, de fato, corresponda às demandas e à importância do papel do magistério”.

Ao mesmo tempo, os professores comemoraram como “uma grande vitória” a suspensão da multa de R$ 1 milhão por dia, decidida pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), na semana passada.

A comissão de negociação informou que diversas ações têm fortalecido a busca pela retomada de diálogo com o governo. “É preciso que o GDF apresente algo mais concreto, além dos 4 itens que já estão postos”, destacou Cleber Soares, integrante da comissão. “A expectativa é de restabelecer a mesa de negociação, de onde não partimos mais do zero, mas sim, com essa primeira proposta”, disse.

Os itens que integram a proposta apresentada pelo governo na reunião de negociação de 5 de junho foram:

  • Convocação de 3 mil professores e professoras em dezembro/2025;
  • Prorrogação do concurso realizado em 2022;
  • Convocação de novo concurso público no segundo semestre;
  • Construção do calendário de reestruturação da carreira, com mediação do TJDFT, e a participação das secretarias Casa Civil, de Educação e de Economia, com conclusão em até 90 dias.

Além da continuidade da paralisação, a categoria também definiu novo calendário de mobilização, com ações que culminam com a próxima assembleia, marcada para a próxima segunda-feira (16).

Confira o calendário da greve dos professores da rede pública do DF

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