Home office: 94% dos profissionais acreditam que o modelo melhorou suas vidas

Estudo da FIA Business School e FEA USP revela que o home office melhorou a condição de trabalho e oferece as mesmas oportunidades que o presencial
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72% dos profissionais acreditam ter as mesmas oportunidades de crescimento que seus pares presenciais. Foto: Marcelo Camargo/EBC

A nova edição da pesquisa Trabalho em Home Office e Híbrido, realizada pelo grupo de Gestão Estratégica de RH e Relações de Trabalho da FIA Business School e FEA USP, destaca os impactos da transição para o home office total ou parcial. Veja a pesquisa sobre home office na TVT News.

Brasileiros ouvidos por pesquisa apoiam o home office

Com base em dados coletados em novembro de 2024, o estudo, que contou com mais de 1.300 respondentes de diversos setores, proporciona uma visão abrangente sobre condições de trabalho, satisfação, desempenho, comprometimento organizacional e cultura empresarial.

Entre os principais achados, o estudo revela que empresas e profissionais demonstram maior adaptação ao modelo híbrido, com políticas específicas implementadas para suporte e gestão do home office. Este cenário resultou em aumentos notáveis na satisfação e sentimento de realização no trabalho.

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Para 94% dos respondentes o home office melhorou suas vidas, enquanto a qualidade e a produtividade são iguais ou superiores ao trabalho presencial para 88% e 91% dos participantes, respectivamente.

Muitas empresas têm promovido atividades para disseminar a cultura organizacional e melhorar a conexão entre colaboradores remotos. Como reflexo dessas iniciativas, 72% dos profissionais acreditam ter as mesmas oportunidades de crescimento que seus pares presenciais.

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Para 94% dos respondentes o home office melhorou suas vidas, enquanto a qualidade e a produtividade são iguais ou superiores ao trabalho presencial para 88% e 91% dos participantes. Foto: Freepik

Apesar dos avanços, há desafios como a dificuldade das empresas em promover cooperação e adesão à cultura organizacional, e a percepção dos profissionais de serem menos vistos e valorizados em oportunidades de crescimento.

“O estudo oferece uma visão detalhada das dinâmicas de trabalho atuais, permitindo às empresas entenderem melhor como as políticas de home office total ou parcial estão moldando as relações de trabalho e o desempenho dos colaboradores. Isso é fundamental para adaptar estratégias e políticas organizacionais para um futuro cada vez mais flexível,” explica André Fischer, professor da FIA Business School e responsável pelo estudo.

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Mesmo que ainda tenha muitos desafios pela frente, o home office total ou parcial está bem posicionado para integrar-se definitivamente ao cotidiano organizacional, contando com um ambiente cada vez mais adaptado e produtivo para todos.

Metodologia – Para a realização da pesquisa foi utilizado um formulário eletrônico com 65 questões, abrangendo respostas de profissionais de Administração Pública, Comércio, Construção, Educação, Indústria, Serviços, Transportes entre outros em menor número.

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