A 2° edição do Samba da Resistência com Elas acontece no sábado (29) no Café dos Bancários. O evento é promovido pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, por meio da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer e tem início às 10h da manhã, fechando a programação do Março Mês das Mulheres. Veja mais em TVT News.
Mulheres na cultura
Na programação do Samba da Resistência com Elas haverá um momento de um diálogo destacando o papel das mulheres na cultura e na luta por direitos. Muita arte por meio de exposição e feira de artesanatos com produtos produzidos por mulheres empreendedoras que compõe o coletivo Trilha Orgânica, além disso, ainda haverá a realização de oficinas “semeando memórias”, muita música com a DJ Priscila Groove e encerramento com o show da Show Lagbará Ecoa, grupo composto 100% por mulheres e que celebra o protagonismo feminino no samba. Também haverá atrações para o público infantil.
“Convido a todas e todos, especialmente as bancárias e bancários, para celebrar a arte e a resistência das mulheres no evento Samba e Resistência com Elas!. Este é um momento especial dentro do mês de março, para reconhecer o protagonismo feminino na cultura e na luta por direitos, além de fortalecer a rede de apoio e valorização das mulheres empreendedoras. Vamos juntos celebrar esse dia com muita arte e samba”, Karen Souza, secretária de Cultura, Esporte e Lazer do Sindicato.
Seja um dos expositores
As mulheres bancárias ou dependentes que desejam participar do evento expondo seu trabalho ou sua arte devem entrar em contato com Edson Piva (11 99520-2544), da Secretária de Esportes e Lazer para obter mais informações.
Primeira edição do Samba da Resistência

A 1° edição do Samba da Resistência com Elas aconteceu em março de 2024. Na ocasião a secretária de Cultura, Esporte e Lazer do sindicato, Karen Souza, reforçou a importância dos diálogos sobre igualdade, democracia e demais pautas que assolam o dia a dia das mulheres.
“O Samba da Resistência com Elas conseguiu promover uma discussão muito importante sobre a questão de gênero. Além disso, arrecadamos alimentos e abrimos nosso espaço para mulheres empreendedoras exporem seus trabalhos. Entendemos que iniciativas como essas também são papel do SP Bancários enquanto sindicato cidadão”, disse durante o primeiro evento.
A presidente do SP Bancários, Neiva Ribeiro, participou da 1º edição da atividade e foi presenteada pela aldeia Tekoa Tape Mirimcom um cocar produzido por mulheres indígenas. A presidenta do sindicato celebrou o espírito de luta presente na atividade.
“A conversa que tivemos hoje foi muito importante para refletirmos sobre os atuais desafios das mulheres, como as desigualdades de gênero e a violência doméstica. Mais do que isso, esse diálogo foi fundamental para refletirmos como podemos nos organizar e nos acolher, utilizando a cultura, a afetividade e a nossa solidariedade como ferramentas de luta política”, afirmou Neiva Ribeiro.
Na ocasião, o evento contou com uma roda de conversa que reuniu a psicóloga Carolina de Moura Grando, a advogada Phamela Godoy e a dirigente Karen Souza. Na primeira fala da atividade, Carolina chamou a atenção para a sobrecarga de trabalho imposta às mulheres e os seus reflexos, sobretudo no aspecto mental.
“Além do trabalho produtivo, também recai sobre as mulheres o trabalho reprodutivo, que envolve o cuidado com a família. Esse trabalho é complexo e envolve várias camadas invisíveis. Precisamos de políticas públicas para desonerar as mulheres, para reduzir a penalização que elas sofrem em função desse trabalho reprodutivo”, ressaltou a psicóloga alertando sobre o adoecimento e o sofrimento causado por essa sobrecarga.
A advogada Phamela Godoy foi outro destaque da roda de conversa. Responsável pelo “Projeto Basta!”, criado pelo SP Bancários e que já atendeu 360 mulheres vítimas de violência, Phamela explicou a iniciativa e trouxe importantes reflexões sobre o combate à violência de gênero.
“Por que é tão difícil educar nossos filhos de uma forma não violenta? Por que é tão difícil, quando nós somos mulheres, conviver em um contexto de paz e tranquilidade dentro de casa, que, segundo a ONU, é o lugar mais inseguro para uma mulher?”, indagou a advogada. “Porque quando se é mulher, tudo é político”, concluiu Phamela ao ressaltar a necessidade de luta e organização das mulheres para se conquistar até mesmo direitos básicos.
Serviço
- Evento: 2° edição do Samba da Resistência com Elas;
- Local: Sindicato dos Bancários de São Paulo. (Rua São Bento, 413 – bem pertinho da estação São Bento do metrô);
- Horário: início às 10h;
- Ingresso: sugestão de doação de 1kg de alimento não-perecível para a campanha Bancário Solidário.
Com informações de Sindicato dos Bancários de SP.