SinproSP lança cartilha sobre assédio moral e sexual no trabalho

Material orienta sobre como identificar, prevenir e combater o importunações no ambiente corporativo
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A publicação apresenta dados de várias pesquisas sobre violência e, entre outros tópícos. Foto: © Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Sindicato dos Professores de São Paulo (SinproSP) lançará na segunda-feira, 26 de maio, a Cartilha “Assédio moral e sexual no trabalho: Conhecer para combater”. O material orienta sobre formas de assédio, com objetivo de combater e prevenir o problema no local de trabalho. Saiba mais em TVT News.

Clique aqui para baixar a cartilha de combate ao assédio moral e sexual no trabalho.

Cartilha ensina como combater assédio moral no trabalho

A publicação foi lançada em 26/05, na Casa verde do SinproSP, com a conferência de Roberto Heloani, professor da Unicamp e estudioso do tema Assédio, além de depoimentos dos demais convidados.

Entre os presentes, estavam representantes do escritório LBS advogadas e advogados, do Projeto Espaço da Cidadania (Osasco, do Diesat (Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisas de Saúde e dos Ambientes de Trabalho), da Fundacentro e público interessado, além dos diretores do sindicato.

A conferência do professor Roberto Heloani pode ser vista no YouTube do Sinpro.

O convidado é professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas e na Faculdade de Educação da UNICAMP, Livre-Docente em Teoria das Organizações e um dos pioneiros no estudo de assédio moral no trabalho no Brasil.

“Professores e todos os demais trabalhadores merecem respeito e um ambiente de trabalho adequado. Assim, queremos que essa cartilha se espalhe e seja ferramenta útil para, mais uma vez, defender nossa categoria,” argumenta Celso Napolitano, presidente do SinproSP e da Federação dos Professores de São Paulo (Fepesp).

Como combater o assédio moral e sexual no trabalho

A cartilha traz conceitos, orientações e procedimentos na prevenção, conscientização e enfrentamento do “Assédio Moral e Sexual no Trabalho”. A públicação apresenta dados de várias pesquisas sobre violência e, entre outros tópícos, aborda vários tipos de violências: racistas, etaristas, LFBTfóbicas, capacitistas e machistas/misóginas.

A publicação é indicada para todos, trabalhadoras e trabalhadores, e não só para os docentes da rede privada de ensino de São Paulo. A publicação do SinproSP é a segunda iniciativa em parceria com o Escritório LBS. A primeira foi lançada em novembro de 2023, chamada “Violência contra a Mulher: Conhecer para combater”. As duas publicações são disponibilizadas em versão impressa e digital.

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Haverá uma conferência do professor Roberto Heloani, Titular no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas e na Faculdade de Educação da UNICAMP. Foto: SinproSP

Dados de assédio no Brasil

Quase 460 mil novas ações envolvendo pedidos de indenização por dano moral foram abertas por assédio moral no trabalho. O balanço da Justiça do Trabalho alcança todas as suas instâncias, entre 2020 e 2024. Os dados foram divulgados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). 

Chama a atenção o aumento de 28% no número de ações entre 2023 e o ano passado, passando de pouco mais de 91 mil  processos para quase 117 mil.  

Segundo o CNJ, o assédio moral é caracterizado por comportamentos e práticas que possam causar dano físico, psicológico, sexual ou financeiro a alguém.  

Exemplos de possíveis atitudes assediadoras no ambiente de trabalho, incluem punições vexatórias ao trabalhador, não levar em conta problemas de saúde, além da imposição de condições e regras personalizadas, diferentes das que são cobradas de outros profissionais. 

com informações do SinproSP e Agência Brasil*

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