Terremoto que abalou a região de Myanmar e Tailândia na sexta-feira (28) causou a morte de mais de 2,7 mil pessoas. As informações são do chefe da Junta Militar, general Min Aung Hlaing, pela Associated Press. Segundo ele, também são mais de 4,5 mil feridos e 441 desaparecidos. Saiba mais da TVT News.
Consequência do terremoto em Myanmar e Tailândia
Muitas áreas abaladas pelos tremores ainda estão inalcançáveis pelas autoridades locais. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, mais de 10 mil edifícios desabaram ou ficaram gravemente feridos. Entre eles, a torre de controle do aeroporto caiu, conforme a Associated Press (AP).
Considerado fortíssimo pelo Serviço Geológico dos EUA (USGS) o tremor teve magnitude 7.7 com epicentro em Mandalay, Burma Earthquake, às 3h20 de manhã no horário de Brasília. Na sequência, às 3h32, foi registrado outro evento de magnitude 6.4, em Burma.
Devido o grau dos abalos, os números de mortes ainda podem aumentar diariamente. Principalmente porque o acesso a resgates das vítimas está difícil pela quantidade de destroços.
“A devastação do terremoto sobrecarregou as instalações de saúde nas áreas afetadas, que estão lutando para administrar o fluxo de indivíduos feridos. Há uma necessidade urgente de cuidados cirúrgicos e de trauma, suprimentos para transfusão de sangue, anestésicos, medicamentos essenciais e suporte à saúde mental”, acrescentou a agência de saúde da ONU.
Segundo a Organização das Nações Unidas, a instituição tem conseguido mobilizar ajuda para a população afetada, sem bloqueio das partes envolvidas na guerra civil desde domingo.
Antes a Junta Militar seguiu atacando os revoltantes. A ONU descreveu os ataques como “completamente ultrajantes e inaceitáveis”
Um cessar-fogo foi anunciado no sábado (29), pela luta popular, o intuito é viabilizar os esforços de socorro e resgate aos atingidos pelo terremoto. A organização de resistência afirmou que se reserva o direito de reagir em defesa, caso seja atacada.
“Até o momento, conseguimos mobilizar o pessoal e o material que temos no país”, disse o coordenador humanitário da Organização das Nações Unidas (ONU) na antiga Birmânia, Marcoluigi Corsi, em teleconferência a partir de Rangum.
Com informações da Agência Brasil