Um descarrilamento na Linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo causou pânico e transtornos na manhã desta terça-feira (9). Por volta das 9h59, um trem que partia da estação Vila Sônia em direção à Luz saiu dos trilhos, rompendo sua estrutura e cruzando para a via oposta. Apesar de não haver feridos físicos, o incidente gerou grande tensão e exigiu a ativação de um plano de contingência para o transporte dos passageiros. Saiba mais na TVT News.
O descarrilamento ocorreu no trecho entre as estações Vila Sônia e São Paulo-Morumbi. Imagens gravadas por passageiros mostram um cenário de medo, com pessoas sendo obrigadas a caminhar a pé pelos trilhos em meio à escuridão do túnel para chegar à estação mais próxima. Segundo a concessionária ViaQuatro, que administra a linha, três passageiros foram assistidos no local após sofrerem crises nervosas.
Impacto na circulação do Metrô
O acidente impactou a circulação de trens, que foi interrompida em diversos trechos, incluindo entre as estações Vila Sônia e Paulista, e também entre Vila Sônia e Butantã, em ambos os sentidos. A estação Vila Sônia chegou a ser completamente esvaziada.
O serviço foi parcialmente restabelecido às 11h30, com o trecho entre as estações Luz e Morumbi voltando a operar normalmente. No entanto, a ViaQuatro não informou uma previsão para a normalização completa da linha. A conexão com a Linha 9-Esmeralda, na estação Pinheiros, manteve seu funcionamento regular.
Para minimizar o impacto aos usuários, o Plano de Atendimento entre Empresas em Situação de Emergência (Paese) foi ativado às 10h18, disponibilizando ônibus gratuitos nos percursos afetados. A ViaQuatro também ofereceu ônibus exclusivos para o trajeto entre Morumbi e Taboão da Serra.
As causas do descarrilamento ainda estão sendo investigadas. A ViaQuatro afirmou que a prioridade de suas equipes é o total restabelecimento da operação.
O Sindicato dos Metroviários de São Paulo manifestou preocupação com o ocorrido e solicitou uma apuração rigorosa do caso, questionando a segurança da linha, que opera sem a presença de um operador a bordo dos trens.