Trump assina decreto que impõe tarifas de 25% sobre aço e alumínio

O Brasil é um dos principais afetados pela decisão, tendo sido o segundo maior fornecedor de aço para os EUA em 2024
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Presidente Lula visita fábrica de alumínio em 2006. Brasil é um dos maiores fornecedores dos EUA. Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto nesta segunda-feira (10) que estabelece uma taxa de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio para o país. Veja em TVT News

A medida entra em vigor a partir de 4 de março e pode afetar diretamente países como México, Canadá e Brasil, que são grandes fornecedores desses produtos para os EUA.

A decisão faz parte de uma promessa de campanha de Trump, que defende a taxação de produtos estrangeiros para fortalecer a indústria norte-americana. “Nossa nação precisa que o aço e o alumínio permaneçam na América, não em terras estrangeiras. Precisamos criar para proteger o futuro ressurgimento da manufatura e produção dos EUA, algo que não se vê há muitas décadas”, disse Trump.

Trump ainda destacou que a nova tarifa de 25% será aplicada sem exceções a todos os países. “Proteger nossas indústrias de aço e alumínio é essencial. Simplificando: nossas tarifas sobre aço e alumínio, para que todos possam entender exatamente o que é: 25%, sem exceções. E isso vale para todos os países, não importa de onde venha.”

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Em 2024, Brasil foi o segundo maior fornecedor de aço para os EUA, ficando atrás apenas do Canadá.. Foto: Flickr

Além disso, o presidente dos EUA anunciou que, nos próximos dias, deve divulgar novas taxas para outros produtos, como carros, chips semicondutores e medicamentos. ” Vamos trazer de volta as indústrias, e vamos trazer de volta nossos empregos, e vamos tornar a indústria americana grande novamente “, declarou.

Atualmente, cerca de 25% do aço consumido nos EUA é importado, principalmente de países como México, Canadá e nações asiáticas. Metade do alumínio usado no país também vem de fora, com o Canadá sendo o principal fornecedor.

Impacto no Brasil

O Brasil é um dos principais afetados pela decisão. Em 2024, foi o segundo maior fornecedor de aço para os EUA, ficando atrás apenas do Canadá, segundo dados do Departamento de Comércio americano. Além disso, no ano passado, os Estados Unidos compraram 18% de todas as exportações brasileiras de ferro fundido, ferro e aço, de acordo com o governo brasileiro.

* Com informações das Agências de Notícias

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