O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, nesta segunda-feira, da cerimônia de inauguração da Usina Termelétrica GNA II, um marco para a infraestrutura energética brasileira. Localizada no Porto do Açu, em São João da Barra, Rio de Janeiro, a GNA II é parte de um complexo que se consolida como o maior parque de geração a gás natural da América Latina. O empreendimento é um projeto estratégico do Novo PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal. Saiba mais na TVT News.
Com um investimento de R$ 7 bilhões, a GNA II adiciona 1,7 gigawatts (GW) à capacidade instalada do país, o suficiente para atender a 8 milhões de residências com energia segura e confiável. A usina responde por cerca de 10% da geração a gás natural da matriz elétrica nacional. Durante sua construção, foram gerados aproximadamente 10 mil empregos, além da oferta de cursos de qualificação gratuitos para a população local. A Usina Termelétrica GNA II abre caminho para um futuro energético mais robusto e alinhado com as metas de sustentabilidade.
Na cerimônia que inaugurou a Usina Termelétrica GNA II, Lula esteve acompanhado de diversos ministros do governo, incluindo Alexandre Silveira (Minas e Energia), Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), Renan Filho (Transportes) e Márcia Lopes (Mulheres), além de outras autoridades municipais, federais e estaduais.

Tecnologia de ponta e sustentabilidade
A usina opera em ciclo combinado, uma tecnologia que garante alta eficiência e redução de emissões. Sua eficiência superior a 60% permite que cerca de 35% de sua capacidade instalada (572 MW) seja gerada sem consumo adicional de gás. A GNA II conta com quatro turbinas geradoras – três a gás e uma a vapor – e utiliza quase 100% de água proveniente do mar, contribuindo para a preservação dos recursos hídricos.
Junto com a GNA I, que já está em operação, o complexo de geração a gás natural do Porto do Açu representa um investimento total de R$ 12 bilhões e uma capacidade instalada combinada de 3 GW. Este parque termelétrico é capaz de fornecer energia para cerca de 14 milhões de residências, reforçando a segurança energética do Brasil. No pico das obras, o complexo gerou 22 mil empregos diretos.
O projeto da Usina Termelétrica GNA II não apenas reforça a matriz energética brasileira, mas também impulsiona o desenvolvimento sustentável. A planta foi projetada com a possibilidade de operar com até 50% de hidrogênio em substituição ao gás natural, um passo crucial para a transição energética do país. O gás natural é visto como um combustível fundamental para essa transição, devido à sua confiabilidade e menor emissão de carbono em comparação com outras fontes fósseis.
Com informações da Agência Gov