A Polícia Federal (PF) e a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investigam novas ameaças de morte contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O atentado estava planejado para ocorrer ainda este mês, com o uso de granadas, explosivos e um fuzil .50 Barrett, capaz de derrubar até helicópteros.
O inquérito, que tramita sob sigilo, foi aberto após uma denúncia anônima, e é conduzido pela Divisão de Proteção e Combate ao Extremismo Violento (DPCEV) da PCDF e pela Diretoria de Inteligência Policial (DIP) da PF. As investigações buscam identificar os envolvidos no planejamento da ação.
Segundo fontes relataram à jornalista Luísa Martins da CNN Brasil, a ameaça está diretamente ligada a outros atentados e deve ser encaminhada ao STF após a conclusão da investigação. Sendo o responsável pelos processos que julgam os atos antidemocráticos, o ministro Alexandre de Moraes deve seguir como o relator do caso, mesmo estando entre os alvos.
No final de 2024, um homem foi interceptado e preso na Bahia suspeito de arquitetar mais atentados em Brasília. No mesmo período, outro homem ameaçou detonar explosivos nas sedes dos comandos da PM e da PF no DF. Anteriormente, em 13 de novembro de 2024, o bolsonarista Tiu França morreu após explodir uma bomba em frente ao STF.