Novo Caged: empregos formais no Brasil cresceram 16,5% em 2024

Dados do Novo Caged mostram que no último ano, o país gerou mais de 1 milhão de postos de trabalho
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Confira dados do Novo Caged, que mede os empregos formais no Brasil. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Em relação a 2023, o número de empregos cresceu 16,5%, totalizando 1.693.673 novos postos de trabalho, uma diferença de mais de 239 mil postos. As informações são do Novo Caged, índice que mede o mercado de trabalho no Brasil. 

Desse total, 83,5% dos postos gerados podem ser considerados típicos e 16,5% não típicos, em que entram os trabalhadores que exercem função como aprendizes, intermitentes, temporários, contratados e/ou com carga horária de até 30 horas. 

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Saldo mensal de empregos formais. Foto: Novo Caged/Reprodução

Já o saldo acumulado desde janeiro de 2023 chegou a 3.147.797 postos de trabalho, uma variação de 3,7% em relação ao estoque do ano anterior, quando foram contabilizados 45.517.275 vínculos.

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Estoque mensal de empregos formais. Foto: Novo Caged/Reprodução

Dividindo por setores, o estudo indica que o setor de Serviços foi o que mais cresceu em 2024, com 929.002 postos (4,20%); seguido do Comércio, com 336.110 postos (3,28%); Indústria, com 306.889 (3,56%); Construção Civil, com 110.921 (4,04%); e a Agropecuária, com 10.808 (0,61%).

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Saldo de empregos formais por atividade econômica. Foto: Novo Caged/Reprodução

Por estados, São Paulo lidera o saldo de postos acumulados em 2024, com 459,4. Rio de Janeiro e Minas Gerais vêm em segundo e terceiro lugar, com 145,2 e 139,5 postos respectivamente. As Unidades Federativas que menos geraram empregos em 2024 foram Roraima, com 6,2; Acre, com 6,5; e Amapá, com 8,7. 

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Saldo de empregos formais por Unidades da Federação. Foto: Novo Caged/Reprodução

Com recorte de gênero, o saldo foi positivo para mulheres, com 898.680 e para homens, com 794.993. Os postos de trabalho também aumentaram para pardos (1.929.771), brancos (908.732), pretos (373.501) e amarelos (13.271), registrando negativo apenas para indígenas, com -1.502 postos. 

Por faixa etária, os postos de trabalho aumentaram para 1.220.840 entre 18 a 24 anos; 318.716 postos até 17 anos; 154.026 de 25 a 29 anos; e apenas 91 entre os trabalhadores de 30 anos ou mais. 

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Saldo por características individuais. Foto: Novo Caged/Reprodução

O salário médio real de admissão ficou em R$ 2.177,96, com aumento de R$ 55,02 (2,59%) em comparação com o valor do mesmo período de 2023 (R$ 2.122,94). Para os trabalhadores considerados típicos o salário real de admissão foi de R$ 2.211,13 (1,5%, mais elevado que o valor médio, enquanto para os trabalhadores não típicos R$ 1.941,72 (10,8%, menor que o valor médio).

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Salário médio real de admissão e desligamento. Foto: Novo Caged/Reprodução

Dezembro de 2024

O saldo em dezembro apresentou uma redução de 535.547 de empregos, variação relativa de -1,12%, similar à registrada em períodos de crescimento. Todas as Unidades da Federação apresentaram saldos negativos, com maior impacto em São Paulo (-190.569), Minas Gerais (-68.617) e Santa Catarina (-43.017). Com menor impacto, foram os estados da Paraíba (-886), Acre (-735) e Roraima (-566).

A redução ocorreu em todos os grupamentos de atividades econômicas, que apresentaram saldos negativos, principalmente no setor de Serviços (-257.703) e Indústria (-116.422). Houve declínio para praticamente todos os tipos de vínculo, típicos e os não típicos, (-155.735), em especial para trabalhadores com jornadas de até 30 horas, temporários e aprendizes.

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Saldo e variação de empregos formais por unidades da Federação. Foto: Novo Caged/Reprodução

Contudo, o salário médio real de admissão em dezembro de 2024 ficou em R$ 2.162,22, com um aumento de R$ 33,41 (1,57%) em comparação com o mesmo período de 2023, quando marcou R$ 2.128,90.

Com dados do Ministério do Trabalho e do Novo Caged

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