Pesquisa feita pela Genial/Quaest revela que parcela de brasileiros que consideram que a economia piorou nos últimos 12 meses reduziu de 56% em março de 2025 para 48% em maio. Os dados também revelam que mais pessoas consideram que a qualidade de vida melhorou. Saiba mais na TVT News.
Quaest responde: Economia do governo Lula em maio de 2025
Em março de 2025, 56% da população considerava que a economia estava pior, o número representou um aumento de 17 pontos percentuais em relação ao número divulgado em janeiro (39%). Esse período coincide com o início do tarifaço de Trump pelo mundo e alta da inflação nos produtos.
Porém, parte dessa alta foi revertida, o que fez com que a parcela da população que acredita que a economia piorou no quinto mês do ano foi de 48%, uma queda de 8 pontos percentuais frente a março. Em maio, foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que o PIB cresceu 1,4% no 1º trimestre de 2025 em comparação ao trimestre anterior.
Em maio também cresceu a parcela que acredita que a economia melhorou, saiu de 16% em março para 18%. O mesmo aconteceu com a categoria “ficou do mesmo jeito”, saindo de 26% para 30%.

Ainda no âmbito da economia, menos pessoas acreditam que o preço da gasolina subiu. Em março, 70% da população achava que o preço da gasolina tinha aumentado, agora em maio reduziu para 54%. Mas apenas 7% consideram que o preço reduziu.
No início de junho, a Petrobras anunciou redução em 5,6% no preço da gasolina para distribuidoras, é previsto que a redução chegue ao consumidor em R$ 0,12 por litro comprado.
Qualidade de vida
Houve melhora na percepção de qualidade de vida durante os últimos dois anos de governo Lula. Antes, 39% acreditava que a qualidade de vida tinha piorado. Em maio, 35% compõe essa parcela da população.
Teve aumento na parcela da população que acredita que a qualidade de vida melhorou, o índice saiu de 30% para 33%. Quem acredita que está igual se mantém no mesmo patamar, saindo de 30% para 31%, dentro da margem de erro de 2 pontos percentuais.

A Quaest também separou os dados conforme a renda.
Maior parte das pessoas com renda acima de 5 salários mínimos consideram que a qualidade de vida melhorou, são 37% nesse grupo, um aumento de 5 pontos percentuais em comparação com março. Também nessa faixa de renda, grupo que acreditava na piora passou de 39% para 32%.
A população que recebe mais de 2 salários mínimos até 5 salários mínimos também teve variações positivas para o governo Lula. Antes 37% percebiam piora, agora são 34%. Em março, apenas 29% considerava haver melhora nos últimos dois anos, agora são 33%.
Na faixa de até 2 salários mínimos pouco mudou. Em março, 39% acreditava que a qualidade de vida havia piorado, agora são 38%. A parcela que não percebeu diferença aumentou em 1 ponto percentual, saindo de 29% para 30%. Brasileiros que acreditaram que houve melhora ficou igual em 30% nos dois meses.

Fraude no INSS
A fraude no INSS descoberta em abril pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União começou em 2019. Segundo valores estimados, o rombo foi de R$ 6 bilhões. As informações são da Operação Sem Desconto.
A Quaest perguntou para quem a população atribui a culpa do roubo bilionário aos cofres públicos. A maior da população culpabiliza o governo Lula, esse grupo corresponde a 31%. Em contrapartida, apenas 8% da população acredita que a culpa da fraude no INSS é do governo Bolsonaro.
Outros 14% atribuem a culpa ao próprio INSS. Empatado com o governo Bolsonaro está as entidades que fraudaram as assinaturas dos aposentado, com 8%.
Entretanto, a parcela mais afetada pela fraude — os idosos aposentados — corresponde a única categoria etária que aprova o governo Lula, com 52% de aprovação e 45% de desaprovação. Veja na imagem:
