Domingo é dia do ENEM 2025. Nesses últimos momentos antes da prova do Enem, ficam algumas dúvidas:
- como me preparar nesses últimos dias?
- estudo ou descanso na véspera do Enem?
- o que devo levar no dia prova?
A TVT News te ajuda na reta final do ENEM.
Confira o calendário do Enem 2025
- Aplicação das provas: 9 e 16 de novembro
- Aplicação em Belém, Ananindeua e Marituba, no Pará: 30 de novembro e 7 de dezembro
- Reaplicação das provas: 16 e 17 de dezembro
- Divulgação do resultado: 16 de janeiro de 2026
Quatro itens que não podem faltar na mochila de quem vai fazer o Enem 2025
- Caneta preta – A caneta esferográfica de tinta preta e corpo transparente é obrigatória para preencher o cartão de respostas. Ter uma unidade reserva evita imprevistos e garante fluidez na escrita. Modelos ergonômicos, com pegada confortável, ajudam a reduzir o cansaço nas mãos durante as longas horas de prova.
- Garrafa de água – A hidratação é essencial para manter o foco e prevenir dores de cabeça. A garrafa precisa ser totalmente transparente e sem rótulos, conforme as regras do exame. Prefira modelos com tampa prática e vedação segura, ideais para levar na bolsa sem risco de vazamentos.
- Isotônico – Ele ajuda na reposição de sais minerais e na manutenção da energia. Escolha versões com baixo teor de açúcar e embalagens pequenas, fáceis de manusear. O consumo moderado durante a prova evita fadiga e melhora a disposição, especialmente em dias de calor intenso.
- Snacks leves e práticos – Castanhas, barrinhas de cereais e biscoitos simples são boas opções para controlar a fome sem causar desconforto. É importante escolher alimentos silenciosos e sem cheiro forte para não incomodar os demais participantes. Eles ajudam a manter a saciedade e evitam quedas de concentração.
O que fazer (e o que evitar) na véspera do ENEM
A véspera do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) é decisiva para manter o foco e a tranquilidade durante as provas. Saber como aproveitar esse período pode fazer toda a diferença no desempenho.
O exame será aplicado nos dias 9 e 16 de novembro, e o diretor pedagógico Rafael Galvão, dá orientações sobre o que fazer e o que evitar antes da prova.
“O primeiro passo é organizar seus materiais, separando o documento de identificação original e atualizado com foto e a caneta esferográfica de tinta preta em material transparente. Planeje o trajeto para o local de prova com antecedência, considerando o tempo de deslocamento e possíveis imprevistos. Se possível, visite o local no dia anterior para evitar estresse”, explica o diretor.
Além disso, com relação à alimentação, o educador aponta que é preferível uma dieta leve e saudável, evitando comidas pesadas, que podem prejudicar o sono e a digestão. Também é essencial evitar riscos, ou seja, não comer nada incomum para diminuir a possibilidade de indisposição estomacal ou mal-estar. Vale evitar estimulantes à noite, como café, refrigerantes, chás com cafeína ou energéticos, para não atrapalhar o descanso.
“Também é necessário relaxar e isso pode ser por meio de atividades prazerosas e leves, como assistir a um filme, ouvir música, caminhar ou meditar, focando em desestressar. O sono é importante, logo, o candidato deve ir para a cama mais cedo para garantir as oito horas de sono, pois um cérebro descansado funciona no auge de seu potencial”, comenta Galvão.
Devo estudar na véspera da prova?
A resposta, segundo Galvão, é não. Nesse momento, o estudo intenso deve ser evitado e o pensamento positivo é encorajado. O candidato deve exercitar a confiança na sua preparação, utilizando técnicas de respiração para controlar a ansiedade e mentalizar um bom desempenho na prova.
“Não tente estudar assuntos complexos ou memorizar novos temas, pois isso pode aumentar a ansiedade e a sensação de que você não sabe o suficiente. Confie no que já aprendeu e não faça loucuras de estudo, como passar a madrugada estudando, pois isso prejudicará drasticamente seu desempenho no dia seguinte”, reforça o diretor-pedagógico.
O educador ainda aponta que não se deve sair para baladas ou festas, mas sim priorizar o descanso. “Também evite o uso excessivo de redes sociais, pois desconectar-se pode ajudar a evitar comparações e informações que aumentam a ansiedade e a pressão. Não se cobre demais; mantenha as expectativas compatíveis com o esforço que dedicou e aceite que um certo nível de nervosismo é comum”, comenta Galvão.
Em quais situações o aluno pode pedir a reaplicação da prova?
O direito de refazer a prova é garantido aos participantes que, devido a circunstâncias específicas, foram impactados durante o exame. Entre as condições previstas para poder solicitar a segunda chance estão:
Questões logísticas: desastres naturais que inviabilizam o exame, falhas na infraestrutura do local de prova, falta de energia elétrica que prejudique o exame ou erros de execução na aplicação.
Caso o problema ocorra apenas no primeiro dia do ENEM, é necessário comparecer ao segundo dia normalmente e solicitar a reaplicação apenas do dia afetado.
Doenças infectocontagiosas: outra situação prevista é a ausência por doenças infectocontagiosas listadas no edital, que são: COVID-19, Sarampo, Tuberculose, Coqueluche, doença invasiva por Haemophilus influenzae, Difteria, doença meningocócica e outras meningites, Influenza humana A e B, Poliomielite por poliovírus selvagem, Varíola, Rubéola e Varicela.
Nestes casos, é indispensável apresentar toda a documentação comprobatória (atestado ou laudo médico), que será analisada individualmente pelo INEP.
Como solicitar a reaplicação?
A solicitação de reaplicação deve ser realizada por meio da Página do Participante, dentro do prazo estipulado em edital. Vale ressaltar que ausências por motivos não contemplados nas condições não dão direito à reaplicação; nesses casos, a nota obtida será disponibilizada somente para autoavaliação do participante.
Como estudar nos últimos dias antes do ENEM
Para o professor Rafael Galvão, diretor uma escola que está entre os primeiros lugares no ranking do ENEM 2024, ainda dá tempo de estudar para o exame deste ano. Galvão explica qual a melhor estratégia para aprender os conteúdos nessa reta final de preparação.
“Ainda dá tempo de estudar, mas a chave agora é a estratégia e a priorização. Faltando apenas alguns dias, o foco deve ser na revisão do que você já estudou e na prática intensiva. Tentar aprender um conteúdo do zero e muito extenso pode ser menos eficiente do que consolidar o que você já sabe”, ressalta o professor.
Dentre as principais estratégias para estudar, o educador destaca o foco na redação, que é a etapa da prova com mais potencial para elevar a nota no ENEM. “Tente fazer pelo menos duas a três redações por semana, cronometrando o tempo (máximo 1h a 1h30) e focando na estrutura dissertativo-argumentativa e nas cinco competências do ENEM. Revise e memorize a estrutura e os critérios de correção”, explica Galvão.
Além disso, o educador ressalta que resolver provas completas do ENEM de anos anteriores, simulando as condições reais do exame, é importante para se familiarizar com o estilo das questões e a linguagem da banca, treinar a gestão do tempo e identificar rapidamente os pontos fracos para focar a revisão.
O que o aluno deve estudar para o ENEM?
Outro ponto de atenção é focar em áreas de maior peso e recorrência, ou seja, a prioridade é Matemática e Linguagens, seguido de Ciências Humanas e Ciências da Natureza. Galvão aponta os principais conteúdos que podem ser reforçados na reta final do último mês antes da prova.
“Em Matemática, revise os conceitos básicos e os mais frequentes, como funções, estatística, geometria plana e espacial, probabilidade e análise combinatória. Para Linguagens, o importante é praticar a interpretação de textos, além de revisar Literatura, com foco em movimentos e autores principais, e Arte, passando pelos movimentos artísticos e suas funções”, comenta o educador.
Segundo Galvão, para a área de Ciências da Natureza, o foco em Biologia deve ser em ecologia (ciclos biogeoquímicos, desequilíbrio de ecossistemas e biomas), genética e evolução, além de fisiologia humana e viroses. Em Física, é importante dar atenção a temas com aplicação no cotidiano, como calorimetria, termodinâmica, eletrodinâmica e mecânica. Em Química, os tópicos essenciais são química orgânica, estequiometria, eletroquímica e química ambiental.
“No que se refere às Ciências Humanas, em Geografia, os estudos devem se concentrar em geopolítica, relações Internacionais, urbanização, questões agrárias e meio ambiente. Em História, a revisão deve abordar a História do Brasil (da Colônia à Ditadura Militar, com ênfase na história recente) e a História Geral (Guerra Fria, Revolução Industrial, Idade Contemporânea). Para Filosofia e Sociologia, é fundamental revisar os principais pensadores e conceitos, como ética, cidadania, movimentos sociais e filosofia política”, comenta o professor.
Por fim, para atualidades, é importante ler sobre temas sociais, políticos, econômicos e culturais recentes, pois isso fornecerá repertório valioso tanto para a redação quanto para as questões de humanas.
O educador ainda aponta que utilizar mapas mentais e resumos curtos feitos previamente é importante. Videoaulas e podcasts também podem reativar o conhecimento já adquirido. Além disso, ao corrigir exercícios e simulados, a dica é direcionar a atenção para os erros, revisando a teoria apenas dos assuntos em que o estudante teve dificuldade.
“Não esqueça de manter a calma e priorizar uma rotina saudável de sono e alimentação, compreendendo que o descanso é parte integrante do estudo. A ansiedade é normal neste momento, então utilize técnicas de respiração e relaxamento, confiando na sua preparação e na revisão estratégica que você realizou ao longo do ano”, finaliza Galvão.
Descansar ou estudar na véspera do Enem?
Se você seguiu uma rotina de estudos, pode tirar os últimos dias para descansar, curtir a família e, importante, colocar o sono em dia. Não será na véspera do Enem que você irá revisar tudo o que precisa. Aproveite os dias anteriores às provas para fazer uma rotina de estudos, um pouco por dia, seguindo as dicas dos professores desta reportagem. Na véspera, curta sua rede de apoio: aproveite seus familiares, amigos ou aqueles que estão ali, ao seu lado, torcendo pelo seu sucesso.
Qual o calendário do ENEM
As provas objetivas e de redação serão aplicadas nos dias 9 e 16 de novembro. Apenas os municípios paraenses de Belém, Ananindeua e Marituba terão outras datas de aplicação: 30 de novembro e 7 de dezembro.
A medida visa atender melhor os estudantes dessas localidades, em razão dos impactos logísticos da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que ocorrerá no estado no período da aplicação regular do exame.
- Aplicação das provas: 9 e 16 de novembro
- Aplicação em Belém, Ananindeua e Marituba, no Pará: 30 de novembro e 7 de dezembro
- Reaplicação das provas: 16 e 17 de dezembro
- Divulgação do resultado: 16 de janeiro de 2026
Como consultar o local de prova do Enem 2025
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) disponibilizou, na sexta-feira (31), o Cartão de Confirmação de Inscrição do Enem 2025, documento que informa o local de prova, as datas e horários dos exames e outros detalhes importantes.
Prepare-se para o ENEM com o app gratuito do MEC
Vai fazer o ENEM? Prepare-se para o Exame Nacional do Ensino Médio com o app gratuito do MEC que vai te ajudar a estudar e treinar para a redação do Enem.
O Governo Lula lançou um aplicativo para auxiliar, gratuitamente, os estudantes que estão se preparando para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
O MEC Enem está disponível nas principais lojas de aplicativos e pode ser acessado pelo link: app.mecenem.mec.gov.br
Como o app “Faça o simuladão” ajuda na preparação para o Enem
A ferramenta MEC Enem – o Simuladão do Enem disponibiliza simulados de questões alternativas por campo do conhecimento, correção automatizada de redação do Enem, materiais de reforço (vídeos e apostilas) e assistente virtual.
“Não espere para amanhã, comece a estudar hoje. Faça o simuladão do MEC Enem e seja o melhor aluno dessa prova”, disse o presidente Lula, em vídeo publicado nas redes sociais, ao lado do ministro da Educação, Camilo Santana.
“O MEC Enem é uma plataforma, com o que há de mais moderno, para o jovem ou qualquer brasileiro que queira se preparar para fazer a prova do Enem, porque a prova do Enem é o acesso às políticas que o senhor criou: o Prouni, o Fies e o Sisu”, explicou Santana.
Como acessar o app “Faça o simuladão” MEC Enem
O MEC Enem está disponível nas principais lojas de aplicativos, como Apple Store e Google Play. Também pode ser acessado via navegador, por meio da URL: app.mecenem.mec.gov.br.
A ferramenta pode ser baixada por todos os estudantes, jovens e adultos que queiram testar seus conhecimentos para potencializar seus resultados na prova do Enem, principalmente egressos do ensino médio, estudantes dos cursinhos populares e beneficiários do Pé-de-Meia.
Após se cadastrar na ferramenta com o login gov.br, o estudante terá acesso às seguintes funcionalidades:
- trilhas de estudo segmentadas por complexidade e campo do conhecimento;
- simulados completos com questões de provas;
- assistente virtual com inteligência artificial para construir planos ou cronogramas de estudo personalizados, bem como tirar dúvidas do estudante, com base em conteúdos exclusivos das matérias que caem no Enem;
- transcrição e correção automatizada de redação, por meio de uma tecnologia que conta com a maior velocidade e acurácia de correção do mercado.
Preparação para o Enem: confira as funções do aplicativo do MEC
Tempo para fazer a prova do Enem
O aplicativo tem um cronômetro nas seções de questionário e redação, simulando a experiência completa do exame. As conquistas e as pontuações de cada estudante ficam dispostas em um perfil privado, sendo possível para o usuário do aplicativo compartilhar sua evolução nas redes sociais. Além disso, o aplicativo possibilita o envio de mensagens diretas aos usuários, tornando-se uma ferramenta estratégica de comunicação com os estudantes.
Dicas para a Redação do Enem
Para testar os conhecimentos na redação, basta acessar a seção Redação do MEC Enem, e logo aparecerá o tema do simulado baseado em provas antigas do exame. Em seguida, o usuário deverá escrever a redação a próprio punho, como na prova do exame, e tirar uma foto do texto.
Em seguida, a plataforma transcreve automaticamente a redação, permitindo ao usuário editar o que achar necessário e enviar a redação para a plataforma. Na sequência, a inteligência artificial do MEC Enem corrige a redação e devolve um gabarito com sugestões de melhoria e pontuação estimada em até 60 segundos.
Dica para o Enem: entenda o uso da crase e confira dicas para nunca mais errar
Mesmo pessoas que dominam bem o português muitas vezes se sentem inseguras quando o assunto é a crase. O acento grave indicativo da fusão da preposição “a” com o artigo definido “a” (ou “as”) costuma gerar confusão, especialmente por ter muitas regras e exceções.
Segundo o professor Lino Gonzaga de Oliveira, a dificuldade vem do fato de que a crase depende de uma dupla exigência gramatical. “É preciso analisar se a palavra anterior exige preposição e se a palavra seguinte aceita artigo. Nem sempre isso é intuitivo para quem escreve ou fala”, explica.
Por que é importante acertar o uso da crase?
Dominar a crase não é apenas uma questão de norma culta. O uso correto pode impactar diretamente o desempenho em redações de vestibulares, concursos públicos e processos seletivos. Além disso, transmite profissionalismo em e-mails e documentos no ambiente corporativo. “Escrever corretamente é um diferencial, e a crase costuma ser um dos primeiros erros notados por quem revisa ou avalia um texto”, afirma Oliveira. Ele reforça que, em contextos formais, errar a crase pode comprometer a credibilidade da mensagem.
Quando usar crase?
A crase deve ser usada quando houver a junção da preposição “a” com o artigo definido “a” ou com pronomes demonstrativos femininos que admitam essa fusão. Veja alguns casos comuns:
- Antes de palavras femininas: “Fui à escola mais cedo.”
- Com locuções prepositivas, conjuntivas e adverbiais femininas: “Chegou à meia-noite.” / “Fez tudo à pressa.”
- Diante de pronomes demonstrativos femininos: “Referiu-se àquela situação complicada.”
“O truque é perguntar: o verbo exige preposição? E a palavra seguinte aceita o artigo ‘a’? Se sim, a crase é necessária”, orienta o professor.
Quando não usar crase?
Há também regras para quando a crase é proibida:
- Antes de palavras masculinas: “Foi a pé até o centro.”
- Antes de verbos: “Começou a estudar mais tarde.”
- Antes de pronomes pessoais, de tratamento ou indefinidos: “Entreguei a ela o documento.” / “Respondeu a qualquer um.”
- Diante de nomes de cidades que não usam artigo: “Viajou a Roma.”
Dica para nunca mais errar o uso da crase
O professor ensina um teste simples para verificar se a crase deve ser usada: tente substituir a palavra feminina por uma masculina equivalente. Se o “à” virar “ao”, é sinal de que há crase.
Exemplo: “Fui à escola” → “Fui ao colégio.”
“Esse tipo de comparação ajuda muito a internalizar a regra de forma prática”, conclui o professor.
O que é o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM)
O Exame Nacional do Ensino Médio avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica. Ao longo de mais de duas décadas de existência, o ENEM se tornou a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e de iniciativas como o Programa Universidade para Todos (Prouni).
Como eu entro na Universidade com o Enem?
Instituições de ensino públicas e privadas utilizam o Enem para selecionar estudantes. Os resultados são utilizados como critério único ou complementar dos processos seletivos, além de servirem de parâmetro para acesso a auxílios governamentais, como o proporcionado pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
O ENEM vale para fora do Brasil?
Os resultados individuais do Enem também podem ser aproveitados nos processos seletivos de instituições portuguesas que possuem convênio com o Inep para aceitarem as notas do exame. Os acordos garantem acesso facilitado às notas dos estudantes brasileiros interessados em cursar a educação superior em Portugal.
