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Da Redação
PSG vence Flamengo nos pênaltis e é campeão da Copa Intercontinental
O Paris Saint-Germain (PSG) conquistou a primeira Copa Intercontinental da história do futebol francês ao derrotar o Flamengo nos pênaltis, após empate em 1 a 1 em 120 minutos) nesta quarta-feira (17), em Doha, no Catar. Leia em TVT News
O herói da partida foi o goleiro russo do PSG, Matvei Safonov, que substituiu o titular Lucas Chevalier e defendeu quatro pênaltis cobrados pelo time rubro-negro.
Khvicha Kvaratskhelia (38′) abriu o placar para o PSG no primeiro tempo e Jorginho empatou para o Flamengo cobrando pênalti (62′).
Flamengo perde para PSG e vê sonho do Bi mundial ser adiado
Doha, Catar, com informações da AFP
O Flamengo foi derrotado pelo PSG (França) por 2 a 1 na cobrança de pênaltis, após um empate de 1 a 1 com a bola rolando, na tarde desta quarta-feira (17) no estádio Ahmad bin Ali, na cidade de Al Rayan (Catar), e viu o sonho do Bi mundial adiado. Já a equipe francesa conquistou o título da Copa Intercontinental de Clubes da Fifa.


O time francês abriu o placar com o atacante georgiano Kvaratskhelia aos 37 minutos do primeiro tempo. A equipe carioca chegou a igualar aos 16 da etapa final, graças a gol em cobrança de pênalti do volante Jorginho. E nas penalidades máximas o goleiro russo Safonov brilhou, defendendo os chutes de Saul, Pedro, Léo Pereira e Luiz Araújo, para garantir o triunfo de 2 a 1 da equipe francesa.
Desta forma a equipe comandada pelo técnico Filipe Luís viu adiado o sonho de conquistar outro título de uma competição de clubes de âmbito mundial, como aconteceu em 1981 (quando venceu o Liverpool, da Inglaterra, pelo placar de 3 a 0 em Tóquio, no Japão, para ficar com a Copa Intercontinental).

Apesar do revés na decisão da Copa Intercontinental, o Flamengo teve ótima temporada histórica, na qual conquistou quatro troféus: o Campeonato Carioca, a Supercopa do Brasil, a Copa Libertadores e o Campeonato Brasileiro.
Este foi o quarto jogo entre o Flamengo e o PSG na história. O primeiro encontrou entre as duas equipes foi em 1975, quando o Fla triunfou por 2 a 0. Em 1979 quem se deu melhor foram os franceses, pelo placar de 3 a 1. Já em 1991 o resultado foi um empate de 1 a 1.

Com informações da AFP e da Agência Brasil
Lula demite Celso Sabino do Turismo após crise com União Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta quarta-feira (17), durante reunião ministerial, a demissão de Celso Sabino do cargo de ministro do Turismo. A decisão encerra um período de forte desgaste político entre o agora ex-ministro e a direção nacional do União Brasil, partido que decidiu expulsá-lo de seus quadros e, na sequência, reivindicou a devolução do comando da pasta. Para ocupar o posto, é ventilado o nome de Gustavo Feliciano, filho do deputado federal Damião Feliciano (União-PB). Leia em TVT News.
A saída de Sabino foi construída ao longo de meses de atritos com a cúpula do União Brasil. Embora indicado originalmente pela legenda como parte da estratégia de ampliação da base de apoio ao governo Lula, o ministro passou a ser alvo de críticas internas por manter postura pública de alinhamento ao Planalto e ao presidente da República. Dirigentes partidários acusaram Sabino de infidelidade, alegando que ele se afastou das posições oficiais da sigla no Congresso Nacional.
O conflito se intensificou em 2025, quando o União Brasil adotou uma atuação cada vez mais ambígua em relação ao governo federal, combinando presença na Esplanada dos Ministérios com votações e discursos de oposição. Nesse contexto, a permanência de Sabino no Turismo tornou-se um ponto sensível. A expulsão formal do ministro do partido representou o ápice da crise e criou um impasse institucional, já que ele continuava no cargo sem respaldo da legenda que o indicou.
Ao anunciar a demissão, Lula buscou tratar o episódio como uma decisão de caráter político-institucional, preservando a governabilidade e evitando o aprofundamento do conflito com o União Brasil, que possui uma das maiores bancadas da Câmara dos Deputados. Interlocutores do governo destacam que a mudança no Turismo se insere no processo permanente de recomposição da base aliada, em um Congresso marcado por fragmentação e disputas internas.
Celso Sabino, por sua vez, afirmou que deixa o ministério sem arrependimentos e reiterou seu apoio ao presidente Lula. “Saio com o sentimento de que fui injustiçado, mas saio com a cabeça erguida”, afirmou. “Sigo ao lado do melhor presidente que o Brasil já teve, que é o presidente Lula.” A declaração reforça a leitura, dentro do governo, de que sua saída não se deu por problemas de gestão, mas por pressões partidárias.
Durante sua passagem pelo Ministério do Turismo, Sabino procurou adotar uma agenda voltada à retomada do setor, com foco no turismo interno, na geração de empregos e na valorização de destinos regionais. Avaliações internas do Planalto apontam que a pasta manteve estabilidade administrativa e diálogo com estados e municípios, especialmente após o desmonte de políticas públicas ocorrido no governo anterior.
A indicação de Gustavo Feliciano ainda será formalizada nos próximos dias, após análise do presidente. Lula tem sinalizado a aliados que seguirá priorizando a defesa da democracia, a reconstrução do Estado e a agenda social como eixos centrais do governo, mesmo diante das pressões do chamado Centrão.
O episódio expõe as contradições de partidos que ocupam cargos estratégicos no Executivo enquanto mantêm uma atuação instável no Legislativo. Para o Planalto, a troca no Turismo reforça a necessidade de fortalecer alianças comprometidas com o projeto democrático e com o desenvolvimento do país, pilares do terceiro mandato de Lula.
Notícias do dia com o Jornal TVT News Segunda Edição | 17-12-2025
Acompanhe o Jornal TVT News Segunda Edição desta quarta-feira, 17 de dezembro de 2025. Veja quais são as notícias do dia com a equipe do jornal TVT News.
O que é notícia neste 17 de dezembro de 2025 no Jornal TVT News Segunda Edição
- CCJ aprova PL da Dosimetria para condenados do 8 de Janeiro
- Pesquisa Genial/Quaest mostra que 47% dos eleitores são contra o PL
- STF condena a 14 anos réu que fez live na cadeira de Moraes
- Malafaia e Ciro Nogueira divergem sobre sucessão de Bolsonaro
- PF encontra documento de grampos de Moro contra autoridades no PR
- Trump ordena bloqueio aéreo e naval à Venezuela até saída de Maduro
- Professores protestam na Praça da República contra gestão Tarcísio
TVT News Segunda Edição: serviços nas telas da TVT
O jornal TVT News Segunda Edição é comandado por Don Ernesto, apresentador do programa de entrevistas da TVT, Conversa sem Curva. Além das notícias da tarde, o telejornal trará o cotidiano das cidades e comentaristas.
“O jornal TVT News Segunda Edição comenta o que foi notícia no dia, traz serviços de utilidade pública, entrevistas com analistas da política, da cultura e da economia e repercute os fatos que estão em alta nas redes sociais”, conta o apresentador Don Ernesto.
O jornal TVT News Segunda Edição pode ser acompanhado na TV aberta digital, canal 44.1 na capital paulista e grande São Paulo, pelo YouTube da TVT: https://www.youtube.com/@redetvt com cortes nas redes sociais da TVT News (Instagram, Tik Tok, Kawai, Facebook e Linkedin).
“Esta é a segunda estreia da TVT News no mês de abril. Com os dois telejornais, pela manhã e pela tarde, a TVT está ainda mais próxima do público e dos principais acontecimentos do Brasil e do mundo”, conta o presidente da TVT, Maurício Junior.
Jornal TVT News: manhã e tarde com os trabalhadores
TVT News tem, a partir de agora, dois telejornais, o jornal TVT News Primeira Edição, das 10h30 às 13h e o Jornal TVT News Segunda Edição, das 16h às 18h. Os dois noticiários fazem parte das transformações de programação e na linguagem que começaram em agosto de 2024 quando o site TVT News foi lançado.
“Nossa estratégia de unificar a redação e diversificar conteúdos vem se mostrando acertada. Agora nossos esforços estão concentrados em aumentar a audiência e estrear novos produtos”, explica o Diretor de Conteúdo da TVT News, Ricardo Negrão.

Veja também: as notícias mais lidas da TVT News
Veja quais são as notícias mais lidas do último mês na TVT News:
PL da Dosimetria, que reduz pena de Bolsonaro, avança no Senado
O PL da Dosimetria, Projeto de Lei 2162/2023, que altera regras de cálculo e cumprimento de penas para crimes contra o Estado Democrático de Direito, avançou no Senado nesta quarta-feira (17). A proposta foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) por 17 votos favoráveis e 7 contrários e agora segue para análise do plenário da Casa, com votação prevista para o mesmo dia. Saiba mais na TVT News.
O texto, que já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados em 10 de dezembro, é favorável ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 27 anos e 3 meses de prisão no âmbito da trama golpista. Parlamentares afirmam, no entanto, que o projeto não configura anistia, mas uma revisão dos critérios de dosimetria das penas.
Mudanças nas regras de progressão de pena
O PL altera a Lei de Execução Penal para flexibilizar a progressão de regime dos condenados por crimes contra a democracia, especialmente os relacionados aos ataques de 8 de janeiro de 2023. Pela proposta, esses réus poderão solicitar a progressão do regime fechado para o semiaberto após o cumprimento de 16% da pena, percentual inferior aos 25% atualmente exigidos.
O texto também prevê redução de pena entre um terço e dois terços para crimes cometidos em contexto de multidão, desde que o condenado não seja apontado como líder ou financiador dos atos. Além disso, em casos de condenações simultâneas por tentativa de golpe de Estado e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, passará a prevalecer apenas a pena mais grave, e não a soma das duas.
Outro ponto é a ampliação das hipóteses de remição da pena, permitindo que atividades de estudo e trabalho realizadas durante a prisão domiciliar sejam contabilizadas para redução do tempo total de condenação.
Impacto direto na condenação de Bolsonaro
A proposta tem potencial de alterar significativamente a pena do ex-presidente Jair Bolsonaro. Condenado com agravante de liderança de organização criminosa, ele teria, pela nova regra, a obrigação de cumprir ao menos 50% da pena em regime fechado. Ainda assim, cálculos apresentados durante a tramitação indicam que, somadas as reduções e abatimentos previstos, o tempo em regime fechado poderia cair para cerca de dois anos e quatro meses.
Pelas normas atualmente em vigor, Bolsonaro só teria direito à progressão para o regime semiaberto em abril de 2033, após cumprir aproximadamente sete anos de prisão.
Manobra regimental acelerou tramitação
A aprovação na CCJ foi marcada por uma manobra regimental conduzida pelo relator, senador Esperidião Amin (PP-SC). Ele acolheu uma emenda apresentada pelo senador Sergio Moro (União-PR), que restringe os benefícios do projeto exclusivamente aos crimes contra o Estado Democrático de Direito, evitando que a nova regra alcance condenações por crimes comuns.
Para impedir que o texto tivesse de retornar à Câmara dos Deputados, Amin classificou a emenda como de redação, e não de mérito. Apesar de divergências dentro da comissão, o presidente da CCJ, Otto Alencar (PSD-BA), considerou a mudança substantiva, o entendimento do relator prevaleceu após votação simbólica.
Com isso, se o plenário do Senado aprovar o texto sem alterações, o projeto seguirá diretamente para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Debate e críticas sobre o PL da Dosimetria
A sessão na CCJ durou quase cinco horas e foi marcada por tentativas de adiamento e pedidos de vista. Senadores do PT tentaram postergar a votação para 2026, mas foram derrotados. Nos bastidores, surgiram especulações sobre um possível acordo entre o governo e parlamentares para viabilizar a tramitação do projeto, em troca de apoio a pautas econômicas. A hipótese foi negada pelo líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), e pela ministra Gleisi Hoffmann.
Mesmo entre senadores favoráveis, o texto gera desconforto. Alessandro Vieira (MDB-SE) afirmou que a proposta vai na contramão do endurecimento da legislação penal, mas disse ter votado a favor após a restrição do alcance do projeto. Já o relator Esperidião Amin defendeu a medida como uma correção de excessos, argumentando que as penas aplicadas foram “muito pesadas”.
Agora, a discussão se transfere para o plenário do Senado, onde o projeto será submetido ao crivo final dos senadores antes de seguir para a Presidência da República.
Leia mais notícias na TVT News
STF forma maioria contra marco temporal
O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, nesta quarta-feira (17), para declarar inconstitucional o marco temporal para a demarcação de terras indígenas. Em julgamento no plenário virtual, a Corte analisa quatro ações que questionam a Lei do Marco Temporal, aprovada pelo Congresso Nacional em 2023. Os ministros que ainda não registraram voto têm até as 23h59 desta quinta-feira (18) para se manifestar. Entenda na TVT News.
Relator das ações, o ministro Gilmar Mendes foi o primeiro a votar e sustentou que o dispositivo da lei que define como terras tradicionalmente indígenas apenas aquelas ocupadas na data da promulgação da Constituição Federal, em 5 de outubro de 1988, viola entendimento já consolidado pelo próprio STF e a jurisprudência da Corte Interamericana de Direitos Humanos.
Segundo o relator, antes mesmo da aprovação da lei pelo Legislativo, o Supremo já havia decidido, em 2023, que o direito dos povos indígenas às suas terras tradicionais independe da comprovação de ocupação em um marco temporal fixo. Com base nesse precedente, a maioria dos ministros entendeu que a norma aprovada pela Câmara e pelo Senado é incompatível com a Constituição.
Em seu voto, Gilmar Mendes classificou a Lei do Marco Temporal como desproporcional e geradora de insegurança jurídica, ao impor, de forma retroativa, um critério que exige das comunidades indígenas provas praticamente impossíveis de ocupação tradicional. Para o ministro, a exigência atinge de maneira ainda mais severa povos que não dispõem de documentação formal, agravando a vulnerabilidade histórica dessas populações.
O relator também apontou a existência de uma omissão inconstitucional do Estado brasileiro e defendeu que a União seja obrigada a concluir, no prazo máximo de dez anos, todos os processos de demarcação de terras indígenas atualmente em andamento. Ele lembrou que a própria Constituição de 1988 previa um prazo de cinco anos para a conclusão dessas demarcações, o que não foi cumprido e se arrasta há décadas.
Outro ponto considerado inconstitucional pelo ministro foi a proibição de ampliação de terras indígenas já demarcadas. Para Gilmar Mendes, a Constituição assegura a possibilidade de revisão de atos administrativos, inclusive quando se comprova erro ou insuficiência na delimitação original. Esse entendimento também foi acompanhado pela maioria dos ministros.
Congresso e o marco temporal
O julgamento no STF ocorre em meio a uma ofensiva do Congresso Nacional para tentar consolidar o marco temporal por meio de uma alteração constitucional. Na última semana, o Senado aprovou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que fixa expressamente o marco temporal na data da promulgação da Constituição de 1988.
O texto ainda precisa ser analisado pela Câmara dos Deputados e, caso seja aprovado, será promulgado pelo Congresso, sem necessidade de sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A iniciativa é vista como uma estratégia do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, para dificultar uma eventual derrubada da tese do marco temporal pelo Supremo.
Diferentemente de uma lei ordinária — como a aprovada em 2023 e agora sob julgamento —, uma emenda constitucional só pode ser invalidada pelo STF se violar as chamadas cláusulas pétreas, que protegem direitos e garantias fundamentais, a separação dos Poderes e outros princípios estruturantes da Constituição.
Se a PEC avançar na Câmara e for promulgada, o Supremo deverá ser novamente provocado a analisar sua constitucionalidade. Nesse cenário, a Corte poderá ser chamada a decidir se o direito originário dos povos indígenas às suas terras tradicionais se enquadra como cláusula pétrea, o que reabriria o debate jurídico mesmo após a decisão formada nesta semana.
Governo Lula apresenta resultados históricos em reunião ministerial
Conquistas sociais, índices históricos alcançados, avanços econômicos, resultados de políticas públicas e objetivos para o último ano de mandato. Durante reunião ministerial nesta quarta-feira, 17 de dezembro, Rui Costa (Casa Civil) destacou o empenho do governo ao longo dos três anos de gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Estamos aqui apresentando o resultado de um trabalho e esforço coletivo das ministras, dos ministros, dos técnicos, sob a liderança e entusiasmo do presidente Lula”, afirmou. Entenda na TVT News.
Ao tratar da agenda econômica e social, Rui Costa destacou medidas que reforçam o compromisso do governo com a redução das desigualdades. “Na segunda fase do governo houve uma demonstração clara do lado que nós estamos: do lado do povo brasileiro, promovendo inclusão, redução de custos e redução de tributos para a maioria da população, fazendo com que aqueles que têm muito possam contribuir com um pouco para a construção deste país e desta nação”, disse, ao se referir à aprovação da medida que zera o Imposto de Renda (IR) para mais de 15 milhões de brasileiros que ganham até R$ 5 mil.
De acordo com o ministro, o Governo Lula tem como uma das prioridades sempre melhorar a qualidade de vida das pessoas em todo o país. “Aqui a gente vai para aquilo que o presidente carrega na alma, no coração, que é cuidar de quem mais precisa, combater a pobreza e a extrema pobreza do país. Forte redução se iniciou ao retomar o governo. A renda per capita do país, em geral, cresceu quase 5%, 4,9%. Entre os mais pobres, a renda cresceu 13,2%. De novo, está a expressão de que lado nós estamos: do lado de quem mais precisa, da maioria do povo brasileiro”, ressaltou. “Quase 9 milhões de brasileiros saíram da pobreza, mais 13 milhões da extrema pobreza, entre 2022 e 2024”, exemplificou Rui Costa ao dimensionar os resultados.
“A renda per capita do país, em geral, cresceu quase 5%, 4,9%. Entre os mais pobres, a renda cresceu 13,2%. De novo, está a expressão de que lado nós estamos: do lado de quem mais precisa, da maioria do povo brasileiro”
Rui Costa
Ministro da Casa Civil
SUS fortalecido
Ainda sobre as medidas que alcançam as pessoas que mais precisam, o ministro falou sobre o lançamento do programa Agora Tem Especialistas, iniciativa do Governo do Brasil para agilizar os atendimentos na rede pública de saúde e reduzir o tempo de espera nas filas por atenção especializada. O programa prevê o uso de toda a estrutura de saúde do país, pública e privada, para aumentar a capacidade de atendimento e expandi-la em seis áreas prioritárias: oncologia, ginecologia, cardiologia, ortopedia, oftalmologia e otorrinolaringologia. O Agora Tem Especialistas amplia a frequência de mutirões de atendimentos, o uso de unidades móveis de saúde (carretas), a aquisição de transporte sanitário e o fortalecimento da telessaúde — garantindo mais agilidade, eficiência e equidade no acesso à saúde especializada.
“Foram 14 milhões de procedimentos realizados em 2025, isso comparado a 2022 significa 37% de aumento em relação ao volume de procedimentos realizados de cirurgias eletivas. Mais de 150 mil procedimentos nos mutirões dos hospitais universitários e 17 mil e 500 atendimentos nos mutirões das comunidades indígenas. Mais de 1 milhão e 200 mil cirurgias oftalmológicas e 3 milhões de mamografias, cuidando, portanto, da prevenção do câncer de mama. E teleatendimentos, um crescimento de uma política que está em franca expansão, alcançando já quase 3 mil municípios com 6 milhões de atendimentos”, elencou.

Emprego recorde
Entre os dados apresentados, o ministro destacou gráficos que mostram a redução histórica do desemprego associada ao crescimento recorde do rendimento médio real do trabalho. “Estamos vivendo, comemorando, depois de muito trabalho, a redução histórica do desemprego no país. É a menor taxa desde que se iniciou a pesquisa de desemprego no Brasil, 5,4%, e, portanto, nós alcançamos um recorde histórico das pessoas ocupadas no Brasil, ou seja, as pessoas que têm uma atividade de trabalho regular, seja formal ou informal, de quase 103 milhões de brasileiros. Esse número se refere a outubro, agora. É um dado que representa muito bem a vontade de ver a promoção da inclusão social e da dignidade de quem vai sustentar a sua família com o seu próprio suor do seu trabalho”, resumiu.

“Com o aumento do emprego, seguiu positivamente o aumento da renda do trabalhador e do rendimento do trabalhador. Estamos também comemorando a maior média salarial, da massa salarial da história deste país. E, portanto, o salário real cresceu quase 8%, entre 23% e 25%. Ou seja, crescimento do emprego e crescimento da massa salarial, o que implica um crescimento do consumo e da economia brasileira”, emendou Rui Costa.

CNH acessível
Outro programa que vinha sendo preparado pelo governo e teve seu lançamento em dezembro foi a CNH do Brasil, que tem atraído cada vez mais atenção da população desde a assinatura da Medida Provisória que moderniza o processo de obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
A iniciativa do Governo do Brasil tem como objetivo democratizar o acesso à CNH, ampliando as oportunidades para milhões de brasileiros que ainda não têm o documento, especialmente em razão do alto custo do processo tradicional. A modernização simplifica etapas, diversifica as formas de preparação e pode reduzir em até 80% o custo total da CNH, que, em alguns estados, chega a cerca de R$ 5 mil.
“A CNH do Brasil, recentemente lançada, está com um alcance extraordinário que prova o alcance do programa, o que prova a inquietação de mais de 20 milhões de brasileiros que desejavam se legalizar, desejavam ter sua carteira, mas estavam impossibilitados diante do custo, e prova o acerto do presidente Lula ao tomar a decisão, e, portanto, já está acontecendo essa mudança de simplificação e redução drástica dos custos e reorganização da prestação de serviço para a retirada das carteiras de motoristas”, afirmou Costa.

500 mercados
Os potenciais de produção e exportação do Brasil e a ampliação de escala no comércio exterior, que resultou na superação da marca de 500 novos mercados internacionais abertos de 2023 a 2025, também foi destacada na fala do ministro Rui Costa. “Uma comparação entre mercados abertos de 2019 a 2022 e os mercados abertos de 2023 a 2025: de 2019 a 2022 foram 239 novos mercados para produtos brasileiros. E, portanto, houve mais do dobro no nosso governo: são 500 novos mercados, o que significa 3,4 bilhões de dólares adicionais para exportações agropecuárias. O gráfico expressa o trabalho dos Ministérios da Agricultura e das Relações Exteriores”.
Mais conquistas
Na área de energia elétrica, o ministro apresentou dados sobre políticas que garantem descontos e até gratuidade na conta de luz. “O Luz do Povo, programa para isentar 60 milhões de brasileiros que ganham uma renda menor de pagar a energia, aqueles que consomem até 80 kW e estão cadastrados no Bolsa Família. Já está em funcionamento e beneficiando a população brasileira”, afirmou. “Agora, em janeiro, começa um outro benefício para alcançar quem ganha de meio a um salário mínimo per capita, que alcança 18 milhões de brasileiros que passam, portanto, a ter uma redução também na sua conta de energia”, complementou.
Rui Costa também apresentou dados sobre o Gás do Povo, lançado pelo presidente Lula em setembro, um novo programa tem como principal meta ampliar o acesso ao gás de cozinha no país, levando mais dignidade, saúde e segurança para a população. Cerca de 1 milhão de famílias em situação de vulnerabilidade social serão beneficiadas com a recarga gratuita do botijão de gás de cozinha (GLP 13 kg). Ao todo, o programa deverá alcançar mais de 15 milhões de famílias em todo o país até março de 2026, quando estará totalmente implementado.
“Aqui parabenizar e agradecer o ministro Alexandre Silveira (Minas e energia), o Gás do Povo começou a rolar agora em novembro, com a meta de alcançar agora 1 milhão de famílias em 10 capitais. E 248 mil já retiraram o gás até dia 14 de dezembro. Fizemos o levantamento das outras famílias que pretendem retirar o botijão assim que o gás acabar. Portanto, o programa está rodando nos estados, estamos monitorando e, em março, toda a população beneficiada será atendida”, projetou.
Educação
O titular da Casa Civil comentou ainda sobre políticas públicas na área da educação, que alcançam crianças, adolescentes e os pais de alunos que mais precisam. “O Pé-de-Meia é um programa exitoso que já apresenta seus resultados com a redução da evasão escolar e com o aumento da inscrição do Enem. São quase 6 milhões de jovens beneficiados, com o valor de R$ 3 mil nos três anos de ensino médio. E as duas universidades importantes, temáticas, que foram lançadas: a Universidade Federal do Esporte, em Brasília, e a Universidade Federal Indígena, para reafirmar e formar indígenas nas diversas profissões e se capacitar em outras áreas, como saúde, atender população também não indígena”
Ele prosseguiu na temática e apresentou outros resultados. “A Escola de Tempo Integral, uma política acertada, que é abraçada pelas famílias, principalmente pelas mães, que desejam ter seus filhos estudando em uma escola em tempo integral. O governo implementou um incentivo financeiro para os municípios e os estados ampliarem o número de escolas em tempo integral e a resposta veio positiva: um acréscimo de quase 12 milhões de novas matrículas no ensino integral. São equivalentes a 46 mil salas de aula, e, portanto, um crescimento de 30% em relação a 2022”, detalhou. “Mas, com certeza, nós não vamos parar: em 2026 haverá um novo crescimento e haveremos de comemorar, junto com o aumento da escola em tempo integral, um aumento do desempenho e das notas escolares e da aprendizagem nas escolas”, garantiu Rui Costa.

“Acabamos com a invisibilidade do povo pobre deste país”, diz Lula
Segundo o presidente, o país vive um momento único em sua história recente. “Eu acho que nós estamos vivendo, do ponto de vista econômico, do financiamento dos nossos bancos, do crescimento da nossa indústria, do ponto de vista do crescimento da agricultura, um momento quase que ímpar na história desse país”, destacou Lula.
Estamos vivendo, do ponto de vista econômico, do financiamento dos nossos bancos, do crescimento da nossa indústria, do ponto de vista do crescimento da agricultura, um momento quase que ímpar na história desse país”
Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República
O presidente explicou que a reunião teve como objetivo apresentar, de forma consolidada, os principais resultados alcançados pelo governo. As exposições ficaram a cargo do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin; do ministro da Casa Civil, Rui Costa; do ministro da Fazenda, Fernando Haddad; do ministro da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira; e da ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.
“Essa reunião de hoje é para que todos vocês tenham um quadro real do que aconteceu nesses três anos, possivelmente nem cada um de nós individualmente saiba a grandeza do que foi feito”, disse.
UNIÃO E POLÍTICAS SOCIAIS — Segundo o presidente, políticas públicas voltadas à inclusão social, que garantem direitos básicos e ampliam o acesso da população à alimentação, à cultura e à cidadania foram fortalecidas nos últimos anos. “A verdade nua e crua é que nós acabamos com a invisibilidade do povo pobre deste país, nós acabamos com a invisibilidade de um povo que só era reconhecido em época de eleição”, evidenciou Lula.
O presidente também usou como exemplo o recorde em investimento no setor de Cultura e na alimentação. “Hoje as pessoas estão tendo o direito de comer três vezes ao dia, de ir ao cinema, porque também nunca se investiu tanto em Cultura como se investiu nesses três anos, num país em que não existia mais Ministério da Cultura”, exemplificou.
A ampliação da renda e da circulação de recursos na economia, de acordo com o presidente, é um dos pilares da estratégia do governo para o desenvolvimento do país. “Se tiver dinheiro na mão do povo, está resolvido o problema da industrialização, do consumo, da agricultura, da inflação. O que nós vamos demonstrar de lição ao povo brasileiro é que, na hora que a gente consegue fazer com que o dinheiro circule na mão de todos, está resolvido parte do trauma desse país”, registrou Lula.
A verdade nua e crua é que nós acabamos com a invisibilidade do povo pobre deste país, nós acabamos com a invisibilidade de um povo que só era reconhecido em época de eleição”
Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República
ECONOMIA E INVESTIMENTOS — Em seu discurso, Lula destacou o desempenho da economia e o papel estratégico dos bancos públicos no estímulo ao desenvolvimento. Segundo ele, há décadas instituições como BNDES, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Basa e BNB não apresentavam a capacidade de investimento registrada no atual governo.
“Se a gente for analisar o que os bancos públicos brasileiros fizeram, a gente vai perceber que há décadas os bancos não faziam a capacidade de investimento que estão fazendo agora”, destacou.
O presidente também ressaltou a aprovação de medidas consideradas estruturantes, como a reforma tributária e mudanças no Imposto de Renda. “Tudo aquilo que, teoricamente, os analistas políticos achavam impossível acontecer num governo que tinha menos de 120 deputados, numa Câmara de 513, aconteceu. Aconteceu pela persistência de cada um de vocês, pela capacidade de conversa que vocês tiveram, pela capacidade de argumentação”, disse Lula aos ministros.
“Se a gente acreditar no poder do argumento, no poder da palavra, a gente evita muita confusão na vida dos países e assim nós conseguimos terminar o ano numa situação amplamente favorável”, complementou.

Notícias do dia com o Jornal TVT News Segunda Edição | 17-12-2025
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