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Da Redação

Notícias do dia com o Jornal TVT News Segunda Edição | 19-12-2025

Acompanhe o Jornal TVT News Segunda Edição desta sexta-feira, 19 de dezembro de 2025. Veja quais são as notícias do dia com a equipe do jornal TVT News.

O que é notícia neste 19 de dezembro de 2025 no Jornal TVT News Segunda Edição

  • Galho Seco: PF investiga Sóstenes e Jordy por desvios
  • PF encontra R$ 400 mil em dinheiro vivo com líder do PL
  • Deputado José Rocha pede R$ 123 mil para cirurgias plásticas
  • 95 milhões de brasileiros recebem a 2ª parcela do 13º hoje
  • Câmara oficializa cassação de Eduardo Bolsonaro e Ramagem
  • Trump anuncia bloqueio naval total contra a Venezuela
  • Sindicato rebate Tarcísio sobre controle de facções em presídios
  • Dino quebra sigilo de Sóstenes e Jordy na Operação Galho Seco

TVT News Segunda Edição: serviços nas telas da TVT

O jornal TVT News Segunda Edição é comandado por Don Ernesto, apresentador do programa de entrevistas da TVT, Conversa sem Curva.  Além das notícias da tarde, o telejornal trará o cotidiano das cidades e comentaristas.

“O jornal TVT News Segunda Edição comenta o que foi notícia no dia, traz serviços de utilidade pública, entrevistas com analistas da política, da cultura e da economia e repercute os fatos que estão em alta nas redes sociais”, conta o apresentador Don Ernesto.

O jornal TVT News Segunda Edição pode ser acompanhado na TV aberta digital, canal 44.1 na capital paulista e grande São Paulo, pelo YouTube da TVT: https://www.youtube.com/@redetvt com cortes nas redes sociais da TVT News (Instagram, Tik Tok, Kawai, Facebook e Linkedin).

“Esta é a segunda estreia da TVT News no mês de abril. Com os dois telejornais, pela manhã e pela tarde, a TVT está ainda mais próxima do público e dos principais acontecimentos do Brasil e do mundo”, conta o presidente da TVT, Maurício Junior.

Jornal TVT News: manhã e tarde com os trabalhadores

TVT News tem, a partir de agora, dois telejornais, o jornal TVT News Primeira Edição, das 10h30 às 13h e o Jornal TVT News Segunda Edição, das 16h às 18h. Os dois noticiários fazem parte das transformações de programação e na linguagem que começaram em agosto de 2024 quando o site TVT News foi lançado.

“Nossa estratégia de unificar a redação e diversificar conteúdos vem se mostrando acertada. Agora nossos esforços estão concentrados em aumentar a audiência e estrear novos produtos”, explica o Diretor de Conteúdo da TVT News, Ricardo Negrão.

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Talita Galli e Don Ernesto, apresentadores dos novos telejornais da TVT News: o dia todo com os trabalhadores. Foto: Vitória Machado/TVT News

Veja também: as notícias mais lidas da TVT News

Veja quais são as notícias mais lidas do último mês na TVT News:

Fuvest anuncia novas leituras obrigatórias para vestibulares de 2030 a 2033

A Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest) divulgou, em dezembro de 2025, a lista de leituras obrigatórias que serão cobradas nos vestibulares da Universidade de São Paulo (USP) entre 2030 e 2033. O anúncio, feito com cinco anos de antecedência e aprovado pelo Conselho de Graduação da USP, marca uma das mudanças mais amplas já realizadas no cânone literário do exame, com a inclusão inédita de literatura indígena, graphic novel e autores de diferentes regiões do mundo lusófono. Saiba os detalhes na TVT News.

Segundo a Fuvest, a divulgação antecipada tem caráter estratégico. A proposta é permitir que escolas, professores e candidatos organizem com antecedência seus cronogramas de leitura e estudo, garantindo uma transição planejada entre os ciclos de obras exigidas no vestibular.

Inclusão inédita e ampliação de gêneros

Entre as principais novidades está a presença, pela primeira vez, de autores indígenas na lista. Para os vestibulares de 2030 e 2031, foi escolhida a coletânea Originárias: uma antologia feminina de literatura indígena, organizada por Trudruá Dorrico e Maurício Negro. Já em 2032 e 2033, o romance Fantasmas, de Daniel Munduruku, passa a integrar as leituras obrigatórias.

Outro marco é a estreia das histórias em quadrinhos no vestibular da USP, com a graphic novel Beco do Rosário, de Ana Luiza Koehler, que aborda a modernização urbana de Porto Alegre e estará presente em todo o quadriênio. A dramaturgia também retorna à lista, com A moratória, de Jorge Andrade, para 2030 e 2031, e Orfeu da Conceição, de Vinicius de Moraes, para 2032 e 2033.

Literatura lusófona além do Brasil

A Fuvest ampliou ainda o recorte geográfico da língua portuguesa. Pela primeira vez, um autor do Sudeste Asiático foi incluído: o timorense Luís Cardoso, com O plantador de abóboras, exigido a partir de 2032. A literatura africana também está representada por A ilha fantástica, do cabo-verdiano Germano Almeida, na lista de 2030 e 2031.

Clássicos e autoras negras ganham espaço

As novas listas mantêm o diálogo com a tradição literária ao trazer de volta autores consagrados como Machado de Assis (Esaú e Jacó), José Saramago (Memorial do convento) e João Cabral de Melo Neto (Uma faca só lâmina). Ao mesmo tempo, reforçam a representatividade com a inclusão de obras de autoras negras fundamentais, como Quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus, e Úrsula, de Maria Firmina dos Reis.

Equilíbrio de gênero e contemporaneidade

De acordo com a Fuvest, as listas foram organizadas para manter a paridade entre autores e autoras ao longo dos quatro anos. Também chama atenção a presença de obras recentes, publicadas a partir da década de 2020, o que sinaliza um esforço de aproximação com temas e linguagens mais próximos do público jovem.

Leia mais notícias na TVT News

Mulheres têm garantia de mamografia pelo SUS com lei publicada no Diário Oficial

Foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 19 de dezembro, a Lei nº 15.284, que fortalece o acesso das mulheres ao exame de mamografia fornecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Leia em TVT News.

Assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelos ministros Alexandre Padilha (Saúde), Macaé Evaristo (Direitos Humanos e da Cidadania) e Márcia Lopes (Mulheres), a nova lei altera a Lei nº 11.664, de 29 de abril de 2008, que dispõe sobre a efetivação de ações de saúde que assegurem a prevenção, a detecção, o tratamento e o seguimento dos cânceres do colo uterino, de mama e colorretal no âmbito SUS. Agora, o texto determina que o exame de mamografia será garantido a todas as mulheres a partir dos 40 anos, conforme diretrizes do Ministério da Saúde, que poderão estender o procedimento a outras faixas etárias.

A garantia ao exame se dará mesmo que as mulheres não apresentem sinais ou sintomas de câncer. A faixa etária dos 40 aos 49 anos concentra 23% dos casos da doença e a detecção precoce aumenta as chances de cura.

“Garantir a mamografia a partir dos 40 anos no SUS é uma decisão histórica. Estamos ampliando o acesso ao diagnóstico precoce em uma faixa etária que concentra quase um quarto dos casos de câncer de mama. Enquanto alguns países erguem barreiras e restringem direitos, o Brasil dá o exemplo ao priorizar a saúde das mulheres e fortalecer o sistema público”, afirmou o ministro Alexandre Padilha, no final de setembro, quando o Governo do Brasil anunciou uma série de medidas no campo da saúde, entre elas a que hoje foi oficializada com a publicação da norma.

A recomendação para as mulheres a partir dos 40 anos é que o exame de mamografia seja feito sob demanda, em decisão com o profissional de saúde. A paciente deve ser orientada sobre os benefícios e desvantagens de fazer o rastreamento. Mulheres nesta idade tinham dificuldade com o exame na rede pública de saúde em função da avaliação de histórico familiar ou necessidade de já apresentar sintomas. Apesar disso, as mamografias no SUS em pacientes com menos de 50 anos representam 30% do total, equivalente a mais de 1 milhão em 2024.

PRÁTICAS INTERNACIONAIS — A ampliação do acesso à mamografia aproxima o Brasil de práticas internacionais, como as adotadas na Austrália, e reforça o compromisso em garantir diagnóstico precoce e cuidado integral às mulheres brasileiras. O câncer de mama é o mais comum e o que mais mata mulheres, com 37 mil casos por ano.

AMPLA COBERTURA — Em 2024, o Sistema Único de Saúde (SUS) realizou aproximadamente 4 milhões de mamografias para rastreamento e 376,7 mil exames diagnósticos. Esses números refletem a manutenção de uma ampla cobertura no país, reforçando a importância do rastreamento e do diagnóstico precoce para salvar vidas e garantir mais qualidade na atenção à saúde das mulheres.

Via Planalto

Natal dos Catadores: Lula anuncia novos programas e critica criminalização da pobreza

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta sexta-feira (19) da cerimônia de encerramento da Expo Catadores e da tradicional celebração do Natal dos Catadores, realizada em São Paulo. Confira na TVT News.

O evento reuniu mais de 3 mil catadoras e catadores de materiais recicláveis de todo o país, representantes de cerca de 600 cooperativas, movimentos sociais, ministros de Estado e dirigentes de empresas públicas. Ao longo de mais de uma hora de programação, Lula assinou decretos, anunciou novos programas voltados à reciclagem popular e fez um discurso marcado por críticas ao preconceito contra trabalhadores pobres e pela defesa de uma política pública estruturada para o setor.

Segundo o presidente, o encontro não se limitou a uma agenda simbólica de fim de ano. “Eu acredito que nós não estamos fazendo apenas mais um gesto com o povo catadores e catadoras de material reciclável”, afirmou. Para Lula, o evento expressa “um novo jeito da gente fazer governança num país, num estado, numa cidade”, baseado na inclusão social e no reconhecimento de atividades historicamente invisibilizadas.

“Proibir alguém de trabalhar é não ter humanismo”

Em uma das partes mais contundentes de sua fala, Lula criticou medidas adotadas por gestores municipais que restringem a atuação dos catadores nas cidades. O presidente relatou ter tomado conhecimento de casos em que prefeitos proibiram a circulação de carroças ou puniram comerciantes que doam materiais recicláveis.

“Eu fiquei sabendo agora há pouco que tem um prefeito numa cidade importante que proibiu as pessoas passarem com as carroças na rua”, disse. “Proibir que alguém trabalhe para levar o seu dinheiro para casa, para sustentar a sua família, é no mínimo esse cidadão não ter nada de humanismo dentro da cabeça dele.”

Lula comparou o tratamento dispensado aos catadores ao de quem descarta resíduos nas ruas. “Uma pessoa que joga uma cerveja na rua é mais respeitada do que aquele cidadão ou cidadã que passa atrás dele com a carrocinha recolhendo aquela garrafa. Esta é a verdade nua e crua”, afirmou. Para o presidente, trata-se de uma “falta de respeito” e de “falta de compreensão da tarefa de cada um de nós nesse país imenso”.

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Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, visita estandes durante a ExpoCatadores 2025, o maior evento de reciclagem popular da América Latina. Distrito Anhembi. São Paulo. Foto: Ricardo Stuckert / PR

Decretos assinados por Lula

Durante o evento, Lula assinou três decretos centrais para o setor. O primeiro institui o Programa Nacional de Investimento na Reciclagem Popular (Pron), que prevê apoio financeiro, técnico e social a catadores e catadoras em todo o país, com foco na economia circular, na inclusão social e na erradicação humanizada dos lixões.

Outro decreto regulamenta mecanismos para a promoção da circularidade de bens móveis na administração pública federal, ampliando as hipóteses de cessão e doação de equipamentos a cooperativas e associações de catadores. A medida permite, por exemplo, que balanças e outros bens antes descartados pelo poder público possam ser reutilizados pelos trabalhadores da reciclagem.

O terceiro decreto regulamenta a Lei da Economia Solidária e cria o Sistema Nacional de Economia Solidária, estruturando políticas públicas voltadas a empreendimentos coletivos e ao trabalho associado.

Políticas passam a ser centralizadas na Secretaria-Geral

Lula anunciou também uma mudança na coordenação das políticas públicas destinadas aos catadores. A partir de agora, todas as ações do governo federal para o setor ficarão sob a coordenação da Secretaria-Geral da Presidência da República.

“A partir de agora não terá mais política de ministro individual para os catadores. Todas as nossas políticas serão coordenadas pelo companheiro Boulos”, afirmou o presidente. Segundo Lula, a decisão busca evitar fragmentação e atrasos na execução. “Quando a gente decide é para que a política seja colocada em prática imediatamente, porque senão as pessoas param de acreditar, as pessoas perdem a esperança.”

O presidente ressaltou que os anúncios feitos precisam se transformar em resultados concretos. “Vocês só podem gostar da gente se a gente fizer aquilo que a gente tá prometendo de verdade, se chegar na casa de vocês”, disse. “Vocês já foram enganados muito tempo e nós não viemos para enganar.”

Tecnologia, crédito e moradia no centro da política

Lula também comentou iniciativas voltadas à geração de renda, como plataformas digitais de certificação e aplicativos que conectam catadores a quem deseja descartar resíduos recicláveis. Para o presidente, é necessário garantir que essas ferramentas sejam acessíveis.

“Nós temos que compreender que é preciso criar as condições, porque nem todo mundo sabe usar o celular com a maestria que alguns sabem”, afirmou. “A gente vai ter que fazer uma propaganda massificando como é que as pessoas vão ter acesso às coisas que nós anunciamos hoje aqui.”

Além do crédito para cooperativas e da monetização do serviço ambiental prestado pelos catadores, Lula destacou a importância da política habitacional. O governo prevê unidades do Minha Casa, Minha Vida destinadas a catadores e à população em situação de rua, reconhecendo que muitos trabalhadores da reciclagem vivem em condições de extrema vulnerabilidade.

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Natal dos Catadores 2025. Foto: Girrana Rodrigues

Do viaduto ao Anhembi: “uma conquista civilizatória”

O presidente destacou o simbolismo de realizar o Natal dos Catadores em um espaço tradicionalmente associado a grandes eventos empresariais. “Quem é que imaginou fazer o Natal dos catadores no Anhembi? A gente fazia embaixo do viaduto”, lembrou. “Agora a gente tá no Anhembi. Isso aqui é lugar para rico.”

Para Lula, a presença dos catadores no local representa uma mudança de patamar civilizatório. “O fato da gente estar fazendo essa reunião aqui já é um motivo de conquista civilizatória”, afirmou. “Vocês entrarem aqui é porque quem tá no governo gosta de vocês de verdade.”

Balanço do governo e compromisso com os mais pobres

Ao final do discurso, Lula fez um balanço dos três primeiros anos de governo e relacionou os indicadores econômicos às políticas de inclusão social. “Nós chegamos ao final do terceiro ano de mandato com a menor inflação acumulada em quatro anos da história do Brasil, com o menor desemprego da história e com a maior massa salarial da história do Brasil”, disse.

Para o presidente, os avanços só fazem sentido se beneficiarem os mais pobres. “A única coisa que a gente não pode perder é a esperança”, afirmou. “Esse respeito que eu tenho por vocês é porque eu sei como é que vocês vivem, eu sei como é que as pessoas olham para vocês.”

Lula encerrou desejando um feliz Natal aos catadores e catadoras e reforçando que as políticas anunciadas representam apenas mais um passo. “Nós já fizemos muito, mas ainda temos muito a fazer”, concluiu, sob aplausos do público.

TRT reafirma estabilidade para professores da educação básica da rede privada de SP

O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) reafirmou a estabilidade provisória no emprego para professores da educação básica da rede particular de ensino no estado de São Paulo. Em acórdão publicado em 18 de dezembro de 2025, a Corte rejeitou, por unanimidade, recurso apresentado pelo Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo (Sieeesp) e manteve a proibição de demissões sem justa causa entre 5 de novembro de 2025 e 2 de fevereiro de 2026. Saiba mais na TVT News.

A decisão consolida entendimento firmado em novembro e amplia o período tradicional de estabilidade da categoria, que normalmente se encerrava em dezembro. Com isso, os docentes ficam protegidos durante a transição entre os anos letivos de 2025 e 2026, garantindo maior segurança no início do próximo ciclo escolar.

Cláusula da convenção coletiva foi o centro da disputa

O julgamento teve como eixo a validade da Cláusula 63 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos professores da rede privada. O dispositivo prevê remuneração adicional para docentes que elaboram provas, atividades avaliativas e materiais pedagógicos adaptados a alunos com deficiência ou transtornos de aprendizagem.

Segundo a decisão do TRT-2, as escolas são obrigadas a pagar o equivalente a uma hora-aula para cada material adaptado produzido, além de cumprir a regra de forma retroativa a março de 2025, início da vigência da atual CCT. O tribunal reconheceu que o trabalho inclusivo demanda tempo extra de estudo e preparação, o que justifica a compensação financeira.

Medida atinge todo o estado

A medida tem abrangência estadual e impacto direto sobre cerca de 150 mil professores da rede particular, sendo aproximadamente 35 mil apenas na capital paulista. Também alcança cerca de 11 mil escolas privadas e, de forma indireta, mais de 2,4 milhões de alunos, o equivalente a cerca de 25% das matrículas da educação básica em São Paulo.

Reações de professores e escolas

O Sindicato dos Professores de São Paulo (SinproSP) comemorou a decisão e afirmou que já tem notificado escolas que realizaram demissões durante o período de estabilidade, conseguindo reverter diversos desligamentos. A entidade orienta que docentes eventualmente dispensados procurem o sindicato a partir de janeiro de 2026 para adoção de medidas jurídicas e políticas.

Já o Sieeesp argumentou que o pagamento adicional previsto na cláusula gera custos elevados, sobretudo para instituições de pequeno e médio porte. Apesar disso, o sindicato patronal informou que respeitará a decisão judicial e orientará as escolas a cumprir a estabilidade, embora tenha manifestado intenção de recorrer novamente, ainda que reconheça poucas chances de reversão imediata devido ao recesso do Judiciário.

Proteção reforçada no fim do ano letivo

Com a reafirmação da estabilidade, o TRT-2 fortalece a proteção ao trabalho docente e vincula a segurança no emprego ao reconhecimento da sobrecarga imposta pelas exigências da educação inclusiva. Professores que enfrentarem demissões no período protegido podem formalizar denúncias por meio do atendimento eletrônico do sindicato ou buscar orientação presencial após o recesso, garantindo o cumprimento do que foi definido pela Justiça do Trabalho.

Com informações da Folha de S.Paulo e SinproSP

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“Para cada R$ 1 investido na Lei Rouanet, voltam R$ 7”, diz ministra

Margareth Menezes destacou nesta sexta-feira (19) a importância e a força da Lei Rouanet não apenas para o setor cultural, mas para a economia do país como um todo. A titular da Cultura foi a entrevistada do Bom Dia, Ministra e falou sobre esse e outros temas durante o programa. Leia em TVT News.

Em 2025, até o meio do ano, a Rouanet registrou a captação de mais de R$ 765,9 milhões, o maior montante desde a criação da lei, em 1991. A ministra da Cultura apresentou um balanço relativo aos números. “Os dados gerais da Lei Rouanet, agora em 2025, foram 4.626 projetos. A captação do triênio 2023 e 2025 foi de R$ 3 bilhões. Foram 22 mil propostas apresentadas só em 2025, para você ter ideia de como existe gente trabalhando com cultura e arte neste país”.

Margareth Menezes revelou que um estudo encomendado pela pasta junto à Fundação Getulio Vargas (FGV) trará, no início de 2026, mais dados que ressaltarão a força da Lei Rouanet. “A importância da Lei Rouanet é tão grande para o setor cultural que nós encomendamos uma pesquisa na Fundação Getúlio Vargas. Essa pesquisa, que nós vamos lançar no começo de janeiro, traz dados importantíssimos. A régua pela qual a Fundação Getúlio Vargas mediu essa pesquisa é a mesma de países que têm economia criativa como uma política já efetivada, é régua internacional. Para cada um real que nós investimos em Lei Rouanet, voltam sete (para a economia). Eles fizeram uma pesquisa com o ano de 2024. Fez gerar R$ 25 bilhões na economia nacional, no PIB nacional”, revelou.

ECONOMIA CRIATIVA – Outro ponto ressaltado no programa foi o potencial da economia criativa como uma das molas propulsoras da sociedade. O setor da cultura vive um momento de fortalecimento e reposicionamento estratégico, impulsionado pela força dos territórios, pela diversidade cultural e pelo crescimento de cadeias produtivas que movimentam conhecimento, tecnologia, arte e inovação. “Uma das dimensões da cultura é essa geração de emprego e renda. O Brasil é um país onde, nessa dimensão territorial imensa, com mais de 210 milhões de habitantes, temos em todos os lugares pessoas que trabalham genuinamente ganhando a vida com cultura, com arte”, afirmou a ministra.

PLANO NACIONAL DE CULTURA – A expectativa é de que a partir de 2026 a economia criativa ganhe ainda mais amplitude com a aprovação do novo Plano Nacional de Cultura (PNC 2025–2035), enviado para análise do Congresso Nacional em novembro. O PNC é uma peça determinante e vai orientar as políticas culturais do Brasil pelos próximos dez anos, materializando os direitos culturais previstos na Constituição Federal, garantindo acesso, produção, liberdade de expressão e remuneração justa aos trabalhadores do setor.

“Temos essa visão de que a cultura interfere positivamente no PIB nacional. Nós estamos falando disso, de como arrumar esse ambiente para que cheguem também as políticas que vão tratar dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras da cultura”, destacou Margareth Menezes.

FORMAÇÃO DE GESTORES – A ministra explicou que, dentro do Ministério da Cultura, existe uma diretoria que trata das questões ligadas à economia criativa e que trabalha para fortalecer o setor. “Temos que implementar escolas para formação de gestores na área cultural, que é outra coisa que faz muita falta. Nós estamos fazendo um investimento de dinheiro, mas estamos também criando condições para que os gestores e as gestoras se qualifiquem. Nós temos hoje uma geração inteira buscando oportunidade de trabalho nas áreas de cultura e arte. Sempre é uma área que adere muito à nova geração”.

AMBIENTE DIGITAL – Margareth Menezes também se pronunciou sobre o papel da cultura no meio digital. “Temos os desafios da geração no ambiente digital. Temos que fazer essas regulações, porque tudo isso nós estamos tratando de uma indústria. Para além de todas as dimensões que a cultura representa, da soberania, da nossa representatividade, dessa diversidade fantástica e de emprego de milhões e milhões de pessoas, que é o que, na verdade, acontece, tem também a dimensão de você estruturar o setor como uma indústria e é isso que nós estamos apostando”.

Via Secom