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Da Redação

Moraes pede parecer da PGR sobre pedido para investigar Tarcísio

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu prazo de cinco dias para a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestar sobre um pedido de abertura de investigação contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Saiba mais na TVT News.

O pedido foi protocolado na Corte pelo deputado federal Rui Falcão (PT-SP).

O parlamentar pediu que o governador seja investigado pelo crime de obstrução de Justiça por ter vindo para Brasília, na semana passada, durante o julgamento da trama golpista, para articular a votação da anistia no Congresso para beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro, um dos réus condenados.

O deputado ainda solicitou a apuração sobre os gastos com viagens para realização das reuniões pró-anistia, a proibição de Tarcísio deixar o país, suspensão do passaporte, proibição de contato com investigados na trama golpista, incluindo Bolsonaro, além de “abster-se de pressionar a Corte” durante os julgamentos, sob pena de prisão.

A Agência Brasil entrou em contato com a assessoria do governador e aguarda retorno.

Com Agência Brasil

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O que é notícia no Jornal TVT News Primeira Edição | 17-09-2025

Veja o que é notícia no Jornal TVT News Primeira Edição desta quarta-feira, 17 de setembro de 2025. Confira quais são as notícias do dia com a equipe do Jornal TVT News Primeira Edição.

O que é notícia em 17 de setembro de 2025 no Jornal TVT News Primeira Edição

  • PEC da Bandidagem: Câmara legisla em causa própria
  • Câmara pode votar urgência da anistia a golpistas do 8/1 hoje
  • Oposição arma manobra para salvar mandato de Eduardo Bolsonaro
  • Câmara aprova “PEC da Blindagem” e dificulta STF julgar deputados
  • PSOL aciona MP contra Nikolas por perseguição a críticos de Kirk
  • Bolsonaro passa mal no hospital e faz ressonância do crânio

Jornal TVT News: manhã e tarde com os trabalhadores

TVT News tem dois telejornais diários: o jornal TVT News Primeira Edição, das 10h30 às 13h e o Jornal TVT News Segunda Edição, das 16h às 18h. Os dois noticiários fazem parte das transformações de programação e na linguagem que começaram em agosto de 2024 quando o site TVT News foi lançado.

“Nossa estratégia de unificar a redação e diversificar conteúdos vem se mostrando acertada. Agora nossos esforços estão concentrados em aumentar a audiência e estrear novos produtos”, explica o Diretor de Conteúdo da TVT News, Ricardo Negrão.

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Talita Galli e Don Ernesto, apresentadores dos novos telejornais da TVT News: o dia com os trabalhadores. Foto: Vitória Machado/TVT News

Sobre a TVT

A TVT é uma emissora educativa outorgada à Fundação Sociedade Comunicação Cultura e Trabalho, entidade cultural sem fins lucrativos, mantida pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e pelo Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região.

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PEC da Blindagem é aprovada: veja como foi os votos de cada deputado

Na noite de terça-feira (16), a Câmara dos Deputados aprovou a PEC da Blindagem que impede que deputados e senadores sejam investigados ou julgados em novos processos criminais e dificulta prisões em flagrantes. A proposta foi aprovada por com 344 votos a favor e 133 contra o texto, em segundo turno. Saiba mais na TVT News.

O testo segue para aprovação do Senado.

A PEC da Blindagem determina que qualquer abertura de ação penal contra parlamentar depende de autorização prévia, em votação secreta, da maioria absoluta do Senado ou da Câmara. Além disso, a proposta concede foro no Supremo Tribunal Federal (STF) para presidentes de partidos com assentos no Parlamento.

Na prática, a população não saberá quem votou contra ou a favor de investigar algum deputado acusado de corrupção, mesmo que provas do ato sejam de livre acesso para a população, o que impede o pleno funcionamento da Justiça.

A PEC da Blindagem também dificulta prisões em flagrantes. A polícia apenas poderá prender em caso de em que a inafiançabilidade esteja prevista na Constituição.

No Brasil, são crimes inafiançáveis: racismo, tortura, tráfico de drogas, terrorismo, crimes hediondos (homicídio qualificado e equiparado; latrocínio e extorsão qualificada pela morte; extorsão mediante sequestro; estupro e estupro de vulnerável; epidemia com resultado morte; falsificação de medicamentos; favorecimento da prostituição ou exploração sexual de vulneráveis; e genocídio), e a ação de grupos armados contra a ordem constitucional.

Depois a continuidade e legalidade da prisão será votada secretamente pelos deputados em até 24h após o ocorrido.

Para a líder do Psol, deputada Talíria Petrone (RJ), a imunidade parlamentar não deve ser absoluta como está proposto na PEC da Blindagem. “Esta não é a agenda que o Brasil espera de nós”, disse. Ela criticou a possibilidade de a medida beneficiar deputados que cometeram crimes hediondos, como estupro e latrocínio, que dependeriam do aval do Congresso para serem processados.

O deputado Bohn Gass (PT-RS) afirmou que não há justificativa para a necessidade de autorização do Congresso para um congressista ser investigado e punido. “A imunidade parlamentar não pode ser confundida com impunidade parlamentar”, declarou.

Crimes como corrupção, roubo, integração ao crime organizado (como PCC e CV), e muitos outros crimes só seriam investigados com a aprovação parlamentar. Medidas cautelares, como tornozeleira eletrônica ou reclusão domiciliar também só poderão ser aplicadas com o aval dos deputados em exercício.

O Partido Novo, que aprovou a PEC, fez a sugestão de que fosse retirada a votação secreta para decidirem se o parlamentar pode ser processado criminalmente pelo Supremo. O Plenário rejeitou, por insuficiência de quórum, após perder a votação.

Foram 296 votos a favor do voto secreto, quando o mínimo para manter a regra é de 308 votos. Outros 174 deputados votaram a favor do destaque do Novo pela retirada da votação secreta, entre eles deputados ligados a base do governo Lula.

Quem votou a favor da PEC da Blindagem?

A proposta foi aprovada por com 344 votos a favor e 133 contra. Todos os deputados eleitos pelo Partido Liberal (PL), partido do ex-presidente condenado por golpe, Jair Bolsonaro, votaram a favor.

O Partido dos Trabalhadores, sigla do presidente Lula, votou em maioria contra a mudança na lei, sendo 51 votos negativos. Porém o choque veio de 12 votos favoráveis a PEC.

Do União Brasil, 53 deputados votaram a favor, 4 contra e 2 ausências.

O Partido Progressista teve 46 votos a favor da PEC da Blindagem, 3 contra e uma ausência.

Republicanos, partido do governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, teve 42 votos a favor, com uma abstenção e 2 ausências.

Votação dos Deputados

Votação dos Deputados

Deputado Partido Estado Voto

Assista a análise da PEC da Blindagem no jornal TVT News Primeira Edição:

Quaest: maioria é contra anistia a Bolsonaro por tentativa de golpe

Uma pesquisa Quaest divulgada nesta terça-feira (16) indica que a maior parte dos brasileiros são contra a possibilidade de anistia para Jair Bolsonaro, líder da organização criminosa que planejou um golpe de Estado após a eleição de 2022. Dos 2.004 entrevistados, 41% são contra a anistia para qualquer pessoa e 10%, a favor da anistia apenas para os golpistas do 8 de janeiro, excluindo o ex-presidente. Saiba mais em TVT News.

Bolsonaro foi condenado a 27 anos, 3 meses e 124 dias-multa pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Um projeto de impunidade aos golpistas está sendo articulado pela oposição no Congresso para que os golpistas sejam anistiados.

A pesquisa Quaest mostra que a minoria (36%) é favorável à anistia para todos, incluindo Bolsonaro, e 13% não souberam responder. Uma pesquisa Datafolha divulgada no domingo (14) havia revelado que 54% da população rejeita a anistia para livrar os condenados do 8 de janeiro e Bolsonaro das penas. A Quaest igualmente indicou que a maioria (41%) é contra a impunidade.

Quaest: qual a sua opinião sobre a possibilidade de anistia?

  • Contra a anistia: 41%;
  • A favor da anistia para todos, incluindo Bolsonaro: 36%;
  • A favor da anistia apenas para os manifestantes do 8 de janeiro: 10%;
  • Não sabem/não responderam: 13%.

Os recortes dos dados divulgados pela Quaesta na terça (16) revelam que a maioria contrária a anistia é composta por eleitores do Nordeste, que recebem até dois salários mínimos, católicos e lulistas ou de esquerda não lulistas. Já quem é a favor da impunidade, são eleitores do Sul e do Centro-Oeste, com renda acima de cinco salários mínimos e que são bolsonaristas ou de direita não bolsonarista.

As mulheres são mais contrárias à impunidade (40%), enquanto 32% são a favor e 9% defendem a anistia limitada aos participantes do 8 de janeiro. Entre os homens, há empate técnico no grupo que rechaça a anistia (42%) e quem defende (40%). São 10% os que defendem perdão para os golpistas que invadiram as sedes dos Três Poderes, em Brasília, em 2023.

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Foto: Genial/Quaest

Maioria reconhece que Bolsonaro fez parte da trama golpista

A pesquisa Quaest indica que 55% dos brasileiros acredita que houve tentativa de golpe de Estado contra o governo Lula, enquanto 38% negam a existência da trama golpista e 7% não soube responder.

A avaliação do diretor da Quaest, Felipe Nunes, é que, com o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), consolidou-se a percepção de que houve uma tentativa de golpe envolvendo Bolsonaro e os militares.

Sobre a partição de Jair Bolsonaro no plano para tomada do poder contra o governo legitimamente eleito, houve aumento de dois pontos percentuais (p.p.) para quem acredita que o ex-presidente teve participação (54%), queda de dois p.p. entre os que negam (34%) e manutenção do percentual que não respondeu ou não soube responder (10%).

A pesquisa foi realizada entre 12 e 14 de setembro e tem margem de erro de 2 pontos para mais ou para menos. Foram ouvidas 2.004 pessoas a partir de 16 anos em 120 municípios do Brasil. O nível de confiança é de 95%

Resultado da Mega Sena 2915, prêmio de R$ 26 milhões

Confira quais as dezenas sorteadas do concurso 2915 da Mega Sena. Veja o resultado da Mega Sena em TVT News.

Resultado da Mega Sena 2915: dezenas sorteadas

A Caixa realizou o sorteio da Mega-Sena, concurso 2.915 nesta terça, 16 de setembro

Os números sorteados da Mega Sena foram: 10 – 11 – 15 – 38 – 52 – 60

Números sorteados da Mega Sena foram: 10 – 11 – 15 – 38 – 52 – 60

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Confira o resultado da Mega Sena. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Até que horas posso fazer aposta da Mega Sena?

Para o próximo concurso da Mega-Sena, as apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal.

A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 6.

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Veja quanto paga a Mega-Sena. Foto: Marcello Casal Jr./ABR

Quais os valores do prêmio da Mega Sena

O valor em porcentagem independe da quantidade de vencedores que dividem o prêmio.

Quanto paga a Mega-Sena

  • Sena completa (acertar seis números): 40% do valor total do prêmio;
  • Quina (acertar cinco dos seis números): 13% do valor total;
  • Quadra (acertar quatro dos seis números): 15% do valor.

Qual o valor do prêmio da Mega da Virada

  • Sena completa (acertar seis números): 90% do valor total do prêmio;
  • Quina (acertar cinco dos seis números): 5% do valor total;
  • Quadra (acertar quatro dos seis números): 5% do valor.

Quais foram os últimos resultados da mega-sena

Confira outros resultados da Mega Sena e das loterias Caixa

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Bolsonaro é condenado a pagar R$ 1 mi em indenização por racismo

A Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) condenou nesta terça-feira (16), por unanimidade, o ex-presidente Jair Bolsonaro a pagar indenização de R$ 1 milhão por danos morais coletivos devido a comentários racistas feitos por ele a apoiadores quando ainda ocupava o cargo, em 2021. Saiba mais na TVT News.

Pela decisão, a União também deve pagar R$ 1 milhão pelos comentários de Bolsonaro. Os três desembargadores que julgaram o caso entenderam que as falas foram proferidas com o peso institucional da Presidência da República, o que atrai a responsabilidade do Estado. 

O governo, contudo, pode depois mover uma nova ação para o ressarcimento do Estado por Bolsonaro, frisou o relator do caso, desembargador Rogério Fraveto. A condenação possui caráter civil, voltado à reparação do dano e sem efeitos criminais. 

Para o relator, Bolsonaro praticou o chamado “racismo recreativo”, isto é, se valeu do humor para tentar encobrir o caráter racista de suas falas. 

”Trata-se de comportamento que tem origem na escravidão, perpetuando um processo de desumanização das pessoas escravizadas, posto em prática para justificar a coisificação de seres humanos e sua comercialização como mercadoria”, disse o desembargador. 

A segunda instância da Justiça Federal atendeu em parte a pedido do Ministério Público Federal, que recorreu da decisão de primeiro grau que havia negado a indenização. A Defensoria Pública da União (DPU) também figura como autora da ação civil pública contra Bolsonaro. 

Os órgãos queriam que Bolsonaro fosse condenado a pagar R$ 5 milhões, mas a turma considerou o valor excessivo. Defesa e acusação ainda podem recorrer da decisão. 

Falas 

Os comentários pelos quais Bolsonaro foi condenado foram feitos entre maio e julho de 2021, alguns em frente ao cercado no qual ele costumava interagir com apoiadores, que ficava em frente ao Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência. 

Em um desses episódios, por exemplo, Bolsonaro comparou o cabelo de uma pessoa negra a um “criatório de baratas”. A fala, dessa vez, ocorreu na live semanal que era realizada pelo ex-presidente. Na ocasião, ele disse que um apoiador negro não poderia “tomar ivermectina, vai matar todos os seus piolhos”. 

Para o MPF, as falas são mais que meras piadas infelizes e configuram discriminação racial por seu caráter ofensivo. “Os fatos objetos desse processo se revestem de especial gravidade relacionada à discriminação de pessoas negras, havendo o ex-presidente da República proferido manifestações públicas de juízo depreciativo sobre cidadãos negros”, sustentou o órgão. 

“Cabelo constitui um dos principais sinais diacríticos da negritude e tem sido historicamente alvo de preconceitos racistas, que negam a beleza a pessoas racistas”, continuou a representante do MPF. 

Defesa

A advogada Karina Kufa, em defesa de Bolsonaro, disse que os comentários do ex-presidente foram “jocosos”, mas não tinham cunho racista, pois faziam referência ao comprimento do cabelo do alvo da piada, e não ao formato ou outras características especificas. 

A defensora disse que as brincadeiras, “mesmo que de mau gosto”, eram feitas de modo particular e pessoal para o referido apoiador, que não se considerou ofendido. Ela negou que Bolsonaro tenha ofendido toda a população negra brasileira. 

Com Agência Brasil

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